Vai Vento é uma canção de amor platônico, um pedido ao vento para que ele alcance a mulher amada. É uma canção que fala de amor e de desejo de uma forma sutil, onde a personagem principal se utiliza do vento para levar sua mensagem.

Vai Vento

Retrato Calado é uma canção que fala sobre aquele momento em um relacionamento em que você não sabe se ama ou odeia o seu parceiro.

Retrato Calado

Uma canção de amor, que fala de um sentimento intenso, um amor sem perdão. Uma história que fala de um pecador condenado à solidão, sem poder viver sua grande paixão. Confissões traz uma sonoridade que flerta com o blues, com um vocal rasgado que remete ao sofrimento de quem sabe não haver perdão para os seus pecados.

Confissões

Velhas Histórias é um projeto independente, todo desenvolvido por mim, exceto a ilustração da capa, já que não saber desenhar é a minha maior frustração. É um trabalho 100% autoral, gravado em um home studio e traz canções que, embora tenham sido compostas há muitos anos, permanecem extremamente atuais.

Velhas Histórias

É Porque Você Não Me Quis

A faixa Idiotas Úteis traz uma reflexão sobre o direito à manifestação, algo que foi grosseiramente rechaçado pelo Presidente da República, ao chamar os estudantes, que protestavam contra os cortes de verbas nas Universidades Públicas, de Idiotas Úteis.

Democracia em Risco

Idiotas Úteis

A faixa Porões foi composta a partir de declarações do Presidente da República e de seus aliados que insistem em negar a história do Brasil e que prometiam celebrar o Dia 31 de Março, data em que se deu o Golpe Militar de 1964, movimento que instaurou uma ditadura no País, que durou mais de 30 anos, com um cenário de extrema repressão, supressão dos direitos civis e muitas, muitas mortes.

Porões

Um momento de reflexão sobre quão pequenos somos perante o Universo e o quanto podemos ser afetados por algo que, de tão infinitamente menor do que nós, sequer podemos ver.

Como começa o processo de criação de uma música? Bem, de várias maneiras. Essa aqui, por exemplo, começou no Instagram. Há algum tempo eu vi um post que dizia “somos instantes” (infelizmente eu não o salvei, poderia dar o crédito ao perfil agora) e essa frase ficou na minha cabeça. Comecei a rabiscar algumas coisas, mas foi ficando de lado… e acabou esquecida. Só agora, algum tempo depois, consegui retomar os rabiscos e terminar a música. Aí, “Instantes” ficou assim, com um quê de isolamento social.

Instantes

Um blues para nos lembrar de viver. Quanto tempo perdemos com coisas banais, menos importantes, quando deveríamos nos concentrar no que nos faz feliz, no que nos dá prazer, no que realmente nos faz viver plenamente e não apenas sobreviver.

Questão de Tempo é uma canção que fala sobre a necessidade, sobre a ânsia de viver. Curiosamente, esta música foi escrita uns dias antes de eu receber o diagnóstico de um tumor neuroendócrino, que retirou parte do meu intestino, mas em contrapartida me deu uma nova forma de ver a vida.

Questão de Tempo

O que você não está a fim de fazer hoje? Hoje Não fala sobre se dar o direito de fazer só o que você tiver interesse, só o que te der na cabeça.

Hoje Não

Yellow Monkey é uma canção que retrata bem o pensamento mesquinho de alguns brasileiros em tempos de pandemia.

Yellow Monkey foi escrita a partir de um meme que foi disseminado pelo WhatsApp (espero que tenha sido um meme... nunca se sabe... aliás, os autores podem "se acusar" que darei os créditos) na época em que tivemos um surto de febre amarela no Brasil. Daí, para uma pandemia foi um pulo. O personagem criado para a canção retrata bem um certo perfil de brasileiro, aquele que acha que o problema é sempre o outro, que a culpa é sempre do outro, o tipo de brasileiro que é indiferente a tudo que não seja o seu próprio umbigo. Este personagem, criado lá atrás, se assemelha muito a um certo governante que, em tempos de pandemia, acredita que é melhor que todos se contaminem e quem sobreviver segue o jogo. Afinal, o que seria da economia se todos parássemos, não é? Quantos pobres CNPJ's seriam perdidos... Estamos falando de um personagem que só consegue enxergar o seu mundinho, a sua terra plana e que é capaz de qualquer coisa para se alimentar do seu ódio.

Yellow Monkey

Eu morro mais um pouco a cada dia, em meio à tanta agonia
Eu morro por mim e por você, às vezes sem querer”…
Este é um trecho da letra de Eu Morro, música que fala da sensação de que a vida passa rapidamente e de que cada segundo precisa ser vivido plenamente. Mas, a canção trata também das questões que nos matam aos poucos, da indignação que nos sufoca, de desejos, de amores, enfim, da vida que escorre por entre nossos dedos nestes tristes tempos.

Eu Morro

Algumas histórias levam tempo para serem contadas

Era uma vez um garoto pobre, magrelo e esquisito, que não se dava bem com as garotas, não tinha muitos amigos e que no início da década de 1980 conheceu o rock’n’roll e se apaixonou pela música. O grande culpado disso, talvez tenha sido o rádio, que passou a ser uma paixão, um de seus grandes companheiros e, porque não dizer, seu professor na escola do rock.
Tímido e antissocial, com uma certa dose de autossuficiência, teve na solidão um impulso para o hábito de escrever, com a ingenuidade de quem acreditava que tinha a missão de mudar o mundo. Pequenos blocos, cadernos, guardanapos, qualquer pedaço de papel servia para expressar suas ideias e suas angústias.
Com o tempo, os textos passaram a ganhar acordes e foram sendo transformados em canções que ficaram guardadas por anos. As dificuldades, a rotina do trabalho, enfim, a oportunidade de colocar tudo isso em prática só veio agora, muito tempo depois.
A tecnologia disponível hoje possibilitou a gravação dessas canções em um home studio, carinhosamente chamado de “Estúdios E.T. Minha Casa”. Foram noites e madrugadas, seguidas de dias de muito sono no trabalho, para gravar, produzir, mixar, masterizar, preparar a matriz, o encarte e toda a parte burocrática...
Enfim, o álbum “Velhas Histórias” é a realização de um sonho, um resgate de canções escritas ao longo desse período de mais de 30 anos e que mostram que, infelizmente, ainda temos um longo caminho a percorrer. Mostram que evoluímos pouco, enquanto cidadãos e enquanto sociedade. Mostram também que todo o progresso tecnológico não foi capaz de nos fazer melhores como seres humanos, ao contrário. E que, por isso, aquele sonho de mudar o mundo continua fazendo sentido e deve permanecer vivo.
“Velhas Histórias” conta ainda com três novas canções que surgiram nesse processo de retomada e que começam a fazer parte dessa minha história.

Um grande abraço e vida longa ao rock’n’Roll!

Luiz Novo

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