Primeiro single oficial da Mantra Blues Band, já disponível em todas as plataformas. 
Our first official single release, now available on all streaming platforms.

VEM COMIGO CD BABY

Tem gente que fala demais
Tem gente que nunca faz aquilo que promete

Tem gente que fala demais
Tem gente que nunca faz aquilo que promete

Eu nunca prometi nada demais
Eu nunca prometi que seria capaz
De consertar este mundo

Tem gente que corre demais
Tem gente que corre atrás do que não lhe compete

Tem gente que corre demais
Tem gente que corre atrás do que não lhe compete

Eu nunca prometi nada demais
Eu nunca prometi que seria capaz
De mudar este mundo

Tem gente que se acha demais
Tem gente que se julga muito mais do que parece

Tem gente que se ama demais
Tem gente que pede muito mais do que merece

Eu nunca prometi nada demais
Eu nunca prometi que seria capaz
De consertar este mundo


Consciência Limpa

Ela é a gata Mata Hari
A perigosa espiã
Ela não mata por dinheiro
É por prazer em ser vilã
Destrói países toda noite
Engole otários de manhã
Se você acha ela malvada
Tem que ver a sua irmã
Seu gênio é indomável
Usa os poderes para o mal
A gata Mata Hari
Mata a cobra e mostra o pau
Ela é a gata Mata Hari
Que roubou meu coração
E revendeu pra CIA
A KGB e o Turquistão
Ela nem pergunta
E já atira sem perdão
Tem uma onça pintada
De bicho de estimação
Seu olhar é impenetrável
Usa corpete e salto fino
A gata Mata Hari
Mata a sangue frio
Ela é a gata Mata Hari
Ela é mesmo de matar
Te esnoba lá do alto
Da cadeia alimentar
Conhece mil maneiras
Pra fazer você falar
Mas ela não tem pressa
Ela tortura devagar
Seu jeito é insensível
Ela não liga pra você
A gata Mata Hari
Quando mata é pra comer
 


Gata Mata Hari

Eu quero mais do que eu já tenho
É muito mais do que eu mereço
Eu não preciso, eu sei, mas eu desejo
Eu não posso, mas eu pago o preço
O preço que a vida anda custando por aí é um assalto
É uma afronta a miséria que eu vivo todo dia
Não há dinheiro que pague o Prozac do Mundo
Ainda bem que tá em promoção
Não quero mais o que eu já tenho
Ultrapassado, tem um ano e meio
E se estou velho, eu troco de espelho 
Não é o que eu sinto, baby, mas é o que eu vejo
Vejo que a vida anda correndo por aí
Sobressalto 
É uma afronta a lerdeza que eu vivo todo dia
Não há dinheiro que pague o botox do Mundo
Mas eu pago no cartão
O preço que a vida anda custando por aí é um assalto 
É uma afronta a miséria que eu vivo todo dia
Não há dinheiro que pague a birita do Mundo
Mas eu pago amanhã
 


Em Promoção

Tenham dó de mim, eu ando tão triste
Sou canário preso na gaiola
Meu canto, quando eu canto, é por alpiste
Mas não há nada, ninguém resiste ao meu pranto
Meu canto, quando eu canto, é por alpiste
Nem me lembro mais o que é voar
O que será?
Quando for trocar o meu jornal, 
Não tema, eu não vou escapar
Liberdade é para poucos, louco é quem insiste
Meu canto, quando eu canto, é por alpiste
Tenham dó de mim, eu ando tão triste
Sou canário preso na gaiola
Meu canto, quando eu canto, é por alpiste
Mas não há nada, ninguém resiste ao meu pranto
Meu canto, quando eu canto, é por alpiste
Tenham pena de mim, tenham pena de quem tem pena
Nem vale a pena chorar por mim, assim
Só queria ter alguém, solidão tem seus limites
Nem sempre quando eu canto é por alpiste


Blues do Canário

Existe uma banda fazendo um som diferente na área. Seu nome, Mantra Blues Band, é baseado no estilo que ela mesma inventou para chamar de seu. Uma experiência musical que procura desvendar toda riqueza escondida na aparente simplicidade do blues. 

Como nos mantras que lhes serviram de inspiração, a banda se propõe a hipnotizar o público com ciclos de três (às vezes, até mais) acordes. A cada momento, o groove ganha uma pequena surpresa, uma variação que pode levar os ouvintes a novos estados de consciência. Sem transcendentalismos – o volume é alto demais para a meditação. 
 
O set list da Mantra Blues Band é uma mistura de material próprio com versões muito particulares (nunca apenas covers!) de clássicos e lados b vindos do Mississipi, Chicago, Texas, Londres, Liverpool, além das baías da Guanabara e de Todos-os-Santos. 

O som da banda vai do blues acústico ao elétrico, com toques de rock, rockabilly, jazz e o que mais cair na teia. E dá-lhe slide no violão resonator (“dobro” para os íntimos). 

As letras das composições - em português, please – combinam existencialismo e  bom humor regados a bourbon e cachaça.

Formada pra valer em 2015 no Rio de Janeiro, a Mantra Blues Band reúne músicos com vidas paralelas: um roteirista, um casal de psicanalistas e um especialista em óleo e gás. Mas no palco eles fazem o seguinte: 

Alice Marinho – Vocais e diva
Antônio Tibau – Guitarra e caneta
Arthur Fernandes – Baixo e nômade
Ronaldo Marinho – Bateria e divã


Mantra Blues Band

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