Faixa 06 do álbum "Misturar Arte e Raciocínio na Tentativa de nos Eternizar"
Escrita por Alex da Conceição e Sávio Gomes. 
Produzida por Sávio Gomes.

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[Introdução]
Mexer pra que? Não é meu.
Tudo que não gostam consideram mal.
Alguns até criticam em troca de real.
Maconha, macumba, maçonaria,
Rebeldes, ateus, cristãos e seu Deus
Atrai toda formiga até a boca.
O branco esconde o doce. A onda é louca!
Mas veja como foi...
(Agora sim tá mais próximo.)

[1ª estrofe]
Duas vítimas. Um ouvido sangra, o outro ouve um samba
Enquanto a tia devolve a bola das crianças.
No fundo do campo rola na seda
Que foi pego no bar do Zé com um copo de cerveja.
Então veja a ironia: Saiu do campo ao bar
Porque as luzes azul e vermelha brilham mesmo de dia.
Pra pra ficar safo, desova a bola na casa da tia
E vigia pra ver se não esquece.
Quem vê, percebe, mas ninguém mexe.
Entre a rua e a visão dos pedestres,
Mexer pra que se não é meu?

[Refrão]
Mexer pra que? Não é meu.
Tudo que não gostam consideram mal.
Alguns até criticam em troca de real.
Maconha, macumba, maçonaria,
Rebeldes, ateus, cristãos e seu Deus
Atrai toda formiga até a boca.
O branco esconde o doce. A onda é louca!
Mas veja como foi...

[2ª estrofe]
Assim que a rádio troca a música,
O "derby" parte. Novamente uma "uva".
Quente é aquele sol de meio dia.
A larica batia. Rangou na casa da tia.
"Espero que me dê valor."
Um dia ela me falou...
Tipo que subiu pra mente.
A partir dali passou a ser diferente.
Muitas coisas acontecem. Nem sempre se merece.
Não esquenta! Com o tempo se esquece.
As crianças do Santana soltam pipa.
Inevitavelmente, a diversão se multiplica.

[Ponte]
Corre daqui pra lá, corre de lá pra aqui
E não demora muito a gritaria vai surgir.
Parece até dinheiro! Pipa "avoada".
Vale tanto quanto faz feliz a molecada.

[Refrão]
Mexer pra que? Não é meu.
Tudo que não gostam consideram mal.
Alguns até criticam em troca de real.
Maconha, macumba, maçonaria,
Rebeldes, ateus, cristãos e seu Deus
Atrai toda formiga até a boca.
O branco esconde o doce. A onda é louca!
Mas veja como foi...

06. Crianças do Santana (Part. Alex Gr. & Marcus Philippe) [Prod. Sávio]

Faixa 05 do álbum "Misturar Arte e Raciocínio na Tentativa de nos Eternizar"
Escrita por Alex da Conceição e Marcus Philippe. 
Produzida por Marcus Philippe e Sávio Gomes.

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[Refrão]
É louco como esses loucos querem mudar o jogo.
Quer ser revolucionario mas não sai da panelinha.
Não à modinha! (4x)
Pode vender um montão mas nunca vai ser do bom
Quem só sabe fazer som pra playboy e patricinha.
Não à modinha! (4x)

[1ª estrofe]
Um salve àqueles que representam
E à velha escola eu peço a "bença".
Minha recompensa é tirar das mentes
Pensamentos de gente que não pensa.
Os pivetes colam achando que "ser rua"
É impressionar as vagabundas fazendo rima na hora.
Não faço free mas um bagulho é certo:
Junta 100 desses playboyzinhos que não dá o que eu faço num caderno!
Eu vim pra ser eterno e foda-se quem tá se achando esperto
E só quer 15 minutos de fama
Mas não engana. Quer tirar onda de bacana
Mas, no fim, só vai ficar quem tá no Rap porque ama.
Cansei desses moleques pela sacos
Que só sabem falar de baseado. O rap tá zoado!
Mas de um caô eu to sossegado:
É que a modinha do 4:20 nunca vai ser mais forte que um punho cerrado.

[Refrão]
É louco como esses loucos querem mudar o jogo.
Quer ser revolucionario mas não sai da panelinha.
Não à modinha! (4x)
Pode vender um montão mas nunca vai ser do bom
Quem só sabe fazer som pra playboy e patricinha.
Não à modinha! (4x)

[2ª estrofe]
Novos fracos nascem cegos o tempo todo.
Uma "letra lâmina" corta, abre seu olho.
Revela um mundo novo. Não antigo. É real!
Coleção de letrinhas que saem da moda é normal.
São danças geradas através da música sem respeito:
Uma forma de ganhar dinheiro
Atropelando filosofias de algum jeito.
Se atrapalham nas palavras. Não afasta o preconceito.
A glória do próprio nome não vem com a confiança gerada pelo tempo.
Só tempo não faz nome. Nome é feito com tempo.
Paciência... A hora certa chega.
A moda passa? Não se passa, se troca.
Poucos meses. Vai e volta. Vai de graça. A volta cobra.
Morde a língua com a revolta. Quem te ouve, olhando se nota. Vai vendo!
Fim dos tempos! Máquina, músicas e lamentos.
Estão correndo contra o vento ou caminhando a ser detentos.

[Refrão]
É louco como esses loucos querem mudar o jogo.
Quer ser revolucionario mas não sai da panelinha.
Não à modinha! (4x)
Pode vender um montão mas nunca vai ser do bom
Quem só sabe fazer som pra playboy e patricinha.
Não à modinha! (4x)

[Epílogo]
Amarrado nas próprias palavras. Refém do medo.
Odeia gambé, mas quando roubam sua camelinha, vai na DP no desespero.
Não tiro a razão de ninguém. Moral pra isso não tenho.
Apenas to mostrando a visão que eu to tendo.
É como um tapa na cara de quem ouve rap há anos.
Já ouvimos mais verdades nas letras. Todos sabem do que eu to falando.
São "fanfarrão". Já era! Se entregaram. Deram mole no jogo.
Provaram de um gosto amargo em troca de ouro.
Dinheiro sim, pra você e pra mim.
O que aprendi foi: No prato, nunca cuspir.

05. NÃO À MODINHA! (Part. Marcus Philippe & Alex Gr.) [Prod. Marcus Philippe & Sávio]

Faixa 04 do álbum "Misturar Arte e Raciocínio na Tentativa de nos Eternizar"
Voz de Alex da Conceição.

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Virou modinha falar que é modinha, modinha virou modinha e falar que "virou modinha ter virado modinha" virou modinha. Por que que não fala "moda"?
Só paz.

04. Só Paz (Interlúdio)

Faixa 03 do álbum "Misturar Arte e Raciocínio na Tentativa de nos Eternizar"
Escrita por Marcus Philippe e Silvio Campos. 
Produzida por Silvio Campos.

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[1ª Estrofe]
Mais uma noite sob a colcha brilhante.
Rio de Janeiro é assim mesmo. Não tá melhor que antes.
Onde eu durmo hoje? Na XV ou na Central?
Tanto faz... Em qualquer lugar eu vou dormir mal.
Eu só não vou pra Lapa porque a polícia da rapa.
Só tapa na cara e já são 3 da madrugada, cara.
Tenho que me manter sempre sagaz.
Já tacaram fogo em um. Por que não tacariam mais?
Eu sou barbudo, mas não por moda.
Eu sou barbudo porque comprar uma gilette tá foda.
To preso nesse mundo que só tem pedra no caminho.
Indo dormir com o olho aberto e acordando com o inimigo.
Procuro lata na rua. A jogada fora.
Meu pão dormido vem da tua lata de Coca-Cola.
Me encolho num canto, depressivo e invisível,
Já que não sou reparado pelo que é insensível.
Pessoas vão... Pessoas vêm...
Muito ocupadas para ajudar alguém.
"Hoje tem show no Voador e eu não vou poder ir.
De que me importa se esse nego não tem onde dormir?"
A mãe, drogada. Meu pai eu nem sei.
O direito de conhecer o velho não tá na lei.
Fugi de casa aos oito pra sobreviver
E guardo os raps na cabeça porque nunca aprendi a escrever.
Minha lucidez é minha desvantagem.
Ninguém ajuda ninguém que não faça chantagem.
Sem ter coragem, fico parado sem pedir passagem.
Tanto coração gelado e palavra sem mensagem,
Tanta boca sem dente contando história,
Tanto corpo sem alma só esperando a sua hora,
Tanto olho vendado jurando estar tudo bem
E você orando por um carro novo. Amém!

[2ª Estrofe]
É cada vez mais forte
Essa dor de quando a vida diz "não pode".
Tanta ostentação e eu aqui... Não fode!
Nessa vida eu ví que quanto mais se morde
Mais se ganha, mas eu nunca tive a manha.
Ví também que quanto mais se é pobre, mais se apanha.
Nego não faz ideia quando passa olhando de dentro da van
Do que é querer esquecer o ontem, odiar o hoje e ainda ter medo do amanhã
É surreal
Saber que o que me separa de vocês são simples notas de real.
Cansei de só ser lembrado em tragédia de jornal!
Só quero mesmo é ser tratado como um cidadão normal.
Às vezes penso que há algo errado comigo.
Pra se ter uma ideia, já fui chamado de mendigo sujo,
Maltrapilho, imundo, morto de fome,
Mas duvido que alguém nesse mundo saiba meu nome.
No fim de cada dia sou só mais um indigente.
Vivo a noite mais fria, vivo o corre mais quente.
Entende? (Não...) E quer entender como?
Se você nem sabe o que é forçar o sono pra esquecer o ronco do estômago.
Pode parecer exagero pra você
Que não entende o drama de quem sobrevive pra morrer
Sem porquê, sem razão, sem prazer, sempre em vão,
Sem saber se vai ver a próxima refeição.
Tragédia é o ócio da rejeição,
É querer pouco da vida e ganhar um "não",
É ver quem rouba no topo e você no chão,
É ver que o povo já não tem mais noção
De que "gentileza gera gentileza" já perdeu o sentido.
Só serve de estampa de camiseta.
E vocês querem saber o maior problema?
É que "gentileza gera gente lesa" é o nosso lema.

03. Indigente (Part. saiboT & Marcus Philippe) [Prod. saiboT]

Faixa 02 do álbum "Misturar Arte e Raciocínio na Tentativa de nos Eternizar"
Escrita por Marcus Philippe. 
Produzida por Marcus Philippe e Sávio Gomes.

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[1ª Estrofe]
Mais um dia solitário. Tempo frio, céu nublado
E eu sentado vendo a hora passar, preocupado.
Corpo gelado. Não vou sentir os machucados
Da vida que deu um nome pra mim: Predestinado...
...A ser o melhor! Ter tudo o que pudesse.
Ser tudo o que quisesse sem me preocupar com a dor.
Desperdicei meu tempo com pessoas sem valor
E perdi todas as chances que tive de aproveitar o tal do amor
Que eu não conheço. Amor que eu não mereço.
Amor que, infelizmente, eu confundia com desejo.
O fim chegou! Quando a riqueza acaba, as pessoas se vão
Então pra que querer isso tudo se tudo é em vão?
Arrependimento não mata.
O que mata é lembrar todo dia do ouro e não ter nem a prata.
Pra contar história só sobrou a frase que nunca se cala:
Perdi tudo o que tinha sem nunca ter tido nada.

Predestinado a ser o melhor! (8x)

02. Predestinado (Part. Marcus Phlippe) [Prod. Marcus Philippe & Sávio]

Faixa 01 do álbum "Misturar Arte e Raciocínio na Tentativa de nos Eternizar"
Escrita por Marcus Philippe. 
Produzida por Sávio Gomes.

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Misturar arte e raciocínio na tentativa de nos eternizar...
Porque ser só mais um não nos serve como opção.
O caminho é único. Atalhos e obstáculos serão ignorados.
A ganância e a inveja nunca nos tornarão diferentes do que somos.
Nada e ninguém prevalecerá diante de nossos objetivos.
Nosso amor e nossa vontade é o que nos move.
Um irmão nunca ficará para trás sozinho.
Nos fizemos juntos. Evoluiremos juntos. Venceremos juntos.
Ninguém será impedido de se juntar a nós. Ninguém será bem vindo.
Apenas os fortes e leais permanecerão de pé
Enquanto os fracos e infiéis cairão por entre nossas pegadas.
Para isso viemos e para isso permaneceremos:
Misturar arte e raciocínio na tentativa de nos eternizar.

Está selado, por nossas palavras,
Um juramento sem testemunhas,
Um sacrifício sem vítimas e
Um pecado sem perdão.
Amém.

01. MARTE (Introdução) [Prod. Sávio Óca]

"A cada dia que passava, na corda bamba ele se equilibrava e via lá do alto amores e venenos.
Facilmente impressionados. Como são pequenos, tão pouco plenos. Será que merecemos?"

O Andarilho

Depois deles, o Anarquismo nunca mais foi o mesmo.

24/08

Anarquista Reservado - Freestyle [Teaser]

Música original: Buzzão 44 (MARTE)[https://soundcloud.com/marterap/buzzao44]
Vocal: Alex Gr. / Letra e Produção: Sávio Óca
Remix Beat: Pound Cake (Drake & Jay Z)

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Buzzão 44 (Pound Cake Remix)

Música: Tacação [Remix]
Letra: S.DI ARAÚJO

a gente ouve qualquer lixo
se mete em qualquer lugar
só pra saber o que acontece
só pra poder desvendar
chegar em velocidades novas
pensamento distante
a fala embolada
cada gíria um tanque
sei bem o que faço
minha rota eu traço
sem tempo e paciência
pra perna cravada
mundo de história
problema por nada
carinha escrota
o júri fechado
a linha cortada
escrita azeda
o corpo travado
jogo emperrado
idade avançada
e comportamento de cabaço

RITMO
ATITUDE
POESIA

quem não entende
bate cabeça
e não compreende
acha que isso
é coisa recente
mas
já tá aí desde sempre
mas
você é menino inocente
mas
não sabe nada e sente
que 
rimar é pra qualquer gente
e é
pra aquele que se atente
pras
ligações que se dão entre
o real e a sua mente
na esteira corrente
chamada de vida
chamado de mundo
chamada daquilo que leva e trás o furo
no meio do peito
que jorra de tudo
infiltra a parede
cheia de mofo
e me causa febre
por conta dessa glória em derrota
chamada de RAP

vem
vem
vem mais perto pra poder escutar 
vem 
vem mais perto pra poder sentir
o resto nem cola
tacação de foda
é só aqui.


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Tacação [Remix]

"Misturando Arte e Raciocínio na Tentativa de nos Eternizar"

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MARTE

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