Akira Sakata - alto sax, clarinet, voice, bells and shakers
Giovanni Di Domenico - piano

This track comes from the album "Iruman," available from Mbari Música in January 2014.
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Akira Sakata & Giovanni Di Domenico - Lotus Blossom In An Old Pond

Photo by Andrej Chudy.

On 12 February, John Tilbury returns in a trio with John Edwards and Mark Sanders, a group which exceeded all expectations when they performed here last June, their first, and so far only, encounter. Tilbury unleashed bird calls, tape manipulations, and dense keyboard attack; Edwards lurched from abstract drone to full on walking bass figures; and Sanders propelled the group with a unique mixture of delicate percussive touches and unrestrained drum barrage. It wasn't a case of Tilbury suddenly switching into free jazz mode, or Edwards and Sanders moving into AMM-style experimentalism. All three maintained their own distinctive voices, their musical individuality if anything enhanced by a situation entirely free of compromise or reverence but full of mutual awareness and sustained creative energy. Their second encounter gives them the opportunity to explore the many as yet untouched areas opened up in their first performance and promises to be an utterly mesmerising event.

http://cafeoto.co.uk/john-tilbury-john-edwards-mark-sanders-feb-2014.shtm

John Tilbury - Mark Sanders - John Edwards // Live at Cafe OTO (Excerpt)

Francois Tusques - La Reine Des Vampires Theme Take 5

Muyei Power or Orchestre Muyei (muyei means ‘our country’) was one of the top dance bands of the1970s in Sierra Leone. Soundway Records' first collection of music from this West African country (‘Muyei Power: Sierra Leone in 1970s USA’) is an album of rock-infused, 'afro' music from a group that traveled the world throughout the mid 1970s. Fusing elements of electric Congolese and Nigerian music with fast, syncopated, uptempo modernised arrangements of traditional songs, Muyei Power produced a series of unique single-only releases that have been unavailable for 35 years. The rare recordings featured here are a glimpse of a dynamic and powerful band at the very height of its powers.

Even though lyrically Orchestre Muyei focused on traditional themes and songs, the arrangements and formulation of the instrumental side of things still very much reflected the mixed nature of urban Sierra Leone music, exemplified by a small collection of bands that also included Afro National, Sabanoh 75 and Super Combo.

For the early part of 1970s the band toured extensively throughout Sierra Leone, Liberia and Côte d’Ivoire before making a handful of 45s in local TV and radio studios.

The recordings featured here however come from a period of touring the college circuit in California during late 1975 and early 1976. Later that year, as they played the colleges of the east coast, they gave the tracks to the owner of the African Record Centre in Brooklyn, New York. He initially released two of them on his in-house Makossa Records label as 7-inch 45rpm singles in 1976. The tracks from 1975/6 were then not heard of again until 1979/80 when the African Record Centre released many of them on a series of Makossa Records 12”s that sounded far superior than the 45s that had been released a few years earlier. 

Orchestre Muyei Power finally split up in 1979 leaving no proper album releases and only a handful of recordings for us to enjoy all these years later.  The tracks have been licensed courtesy of ex lead-singer and bandleader Abou Whyte who now lives in New Jersey and performs as a solo artist.

The CD & LP both come with detailed liner notes, with the vinyl being pressed on 180g vinyl with a free digital download insert code.

Pre-order

Muyei Power - Wali Bena

'Fim da Eternidade' é extraído de "Resplandecente", álbum lançado em Julho de 2014 e através do qual, pela primeira vez na história, se propõem quartetos para guitarra portuguesa (o CD inclui ainda outras duas composições do Ricardo para guitarra solo - 'Fim da Eternidade' é uma delas - e dois Prelúdios de Scriabin).

para mais informações: mbarimusica@mbarimusica.com
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Eis uma apresentação do disco escrita pelo próprio:

Resplandecente: Quartetos e Solos para Guitarra Portuguesa
O Impressionismo e o Minimalismo, em termos estéticos e técnicos gerais, foram, de certa forma, os pilares e o ponto de partida óbvios para a criação deste quarteto. Mas a verdade é que na base concreta de tão megalómana empreitada esteve a imprevista escrita de duas peças solistas – “La Rêverie et les Couleurs” e “Fim da Eternidade” – em que se impuseram, quase inadvertidamente, características essenciais desses estilos. Conciliá-los expressivamente – ainda que trabalhando-os em separado – possibilitou-me descobrir-lhes traços comuns e alimentar a ideia, primeiro, de que talvez fosse possível convertê-los, com tudo o que os distingue, para um mesmo campo empírico, e, segundo, que a enfática solução para essa monumental convergência de textura, densidade e cor, passaria por uma questão de escala. O que, paralelamente, me permitiu reflectir acerca da minha mais antiga preocupação artística: a radical transformação do cânone associado à guitarra portuguesa, dedicando-lhe uma volatilidade que, em rigor, jamais possuiu. Subverter um cânone socorrendo-me de outro – o do quarteto – provou-se simplesmente irresistível.

Não quis, todavia, e através da sua mais idiossincrática personalidade, deixar de sublinhar a importância do Romantismo tardio nestas concepções. Dois pequenos prelúdios de Skrjabin ilustram-no perfeitamente, embora, até hoje, nunca tenha achado por bem adaptar ou transcrever para a guitarra obras compostas para diferentes instrumentos. Mas acontece que estas aforísticas miniaturas, publicadas em 1895 e 1903, podem ser interpretadas na guitarra portuguesa no seu tom original – dei por isso tocando-as ao piano, curiosamente, e senti-me convidado por Skrjabin a abordá-las, como se ele as tivesse especialmente consagrado à minha guitarra; foi um ato de comunhão com um compositor de presença constante na minha vida e nos meus discos, desde os meus 19 anos.

Não será muito difícil de perceber que o destino natural de tão ambicioso projeto em pauta era a gaveta. Quiçá no futuro venhamos a ter disseminadas a proficiência e indiscrição necessárias para que uma assembleia de quatro guitarras portuguesas possa sugerir o inesperado, ou, ao menos, apresentar repertório próprio. Mas duvido. Por isso, porque, contra todas as previsões, de facto isto se materializou, resta-me lembrar a titular figura da heteronímia e dizer, como Fernando Pessoa, que “quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo”, agradecendo a disponibilidade aos guitarristas Ian Richardson, Pierre Ricard e Wolff Richard von Gerhard e o prazer que me proporcionaram ao cumprir este grandioso, histórico e épico momento musical. Sabem que estes sons são apenas a fantasia de representar simbolicamente o inexprimível – sonhos, cores, imagens, sensações –, e que é da fusão dessa fantasia com a delirante e psicodramática realidade do indivíduo que nasce a música. Sem vocês nada disto seria possível!

De volta à terra, queria manifestar a minha gratidão aos amigos Jaime Santos e João Penedo, pela cedência do material de gravação, e ao meu editor, pelo embarque nesta aventura e, essencialmente, pela sua massacrante motivação.

Ricardo Rocha, guitarra portuguesa

Ricardo Rocha - Fim da Eternidade

Mbari Música

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