Composição: Aislan / LF
Instrumental: Syndrome
Mix / Master: 013 

Letra:

(Verso Aislan)
Se meu rap fosse um livro na capa estaria escrito desamor
Mas mano não atrairia leitor
Ficaria na prateleira
Somente abraçado pela poeira
Minha verdade é toxina extrai seu pensamento ao extremo
Folheie este livro e se for fraco deguste do veneno
Tuas convicções podem falecer
É melhor do que ficar com insônia se perguntando dos porquês 
Ham...  Acabe com seu pranto agora
Vá ao bosque da saudade e pegue uma rosa
E atire sobre a cova
E sentirás uma agulha perfurando a memória
Na contracapa as três letras formando-se a dor
E veja como foi despertado o verdadeiro amor
Um corpo gélido num caixão cheio de flor
Se culpou porque em vida não valorizou
Se culpou porque faltou aquele abraço apertado
E o Eu te amo

(Verso LF)
E eu ouço a sua voz nessa imensidão infinita
E sinto sua dor enquanto a minha alma levita
Eu sei que tomo conta de todos os seus pensamentos
A minha vida acabou e de nada adianta os seus lamentos
Hoje hábito sua mente e sou o causador dos seus tormentos
E aos poucos você vai padecer por causa desse sofrimento
A rosa na sua mão tem a cor do sangue que corria nas veias
Daquele que pelos seus espinhos veio a falecer
E nisso te vejo no meu túmulo olhando a lua cheia
Pedindo pela vida daquele que você fez questão de esquecer
Humilhado eu fui em vida e hoje por você sou cultuado
Sei que o que você mais deseja sou eu do seu lado
Mas eu tenho consciência que não pertenço mais ao seu plano
Que vivo num limbo sem rumo perdido no meio de um oceano
Oceano de sangue ... Oceano de mágoa
Sinto que estou afundando sem conseguir me afogar nessas águas
Mas não existem mais águas... não existe mais nada
Só o seu rosto culpado por fazer muitas escolhas erradas
Ouço sua voz nessa imensidão infinita
Sinto sua dor enquanto a minha alma levita
Seus lamentos não significam nada pra mim
Apenas que você está cada vez mais perto do fim

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Páginas Póstumas

Composição: Negod / LF
Instrumental: Kezi Beatmaker
Mix / Master: 013

Letra:

(Verso Negod)
Os seus gritos ainda estão vivos
E não é delírio aqui dentro 
Antes fosse e já foi talvez 
Isso explique o momento
Naquele tempo seu sorriso ingênuo
E aquele corpo maldoso
Misturas que me faziam bem
Eu troquei por outro gozo 
Diferente de você ela realiza meus desejos 
Mesmo a face transtornada no espelho e o olhar
Assustado revela uma alma aprisionada
Que insiste em desejar sua beleza maquiada não pega nada
Sua doce voz me convenceu continuar 
Alimentei os pensamentos de que existe algo estranho no ar
Aquela conversa no “Zap Zap” estremeceu aqui dentro
Aquilo que eu suspeitava tenho certeza agora é tarde para lamentos
Os olhos dilatados refletem os golpes que te acertava
Os seus gritos ainda estão vivos perturba junto com as 30 facadas
Nessa ala de psiquiatria o que mais dói não é saber
Que minha mente entorpecida não quis acreditar em você
E que sua fidelidade jamais foi violada
Era eu que cometia adultério em cada carreira que eu inalava
Aquela conversa no “APP” e o homem que te declarava
Era seu irmão mais velho que após 11 anos retornava para casa 
Ah!!!  Agora é tarde impossível voltar atrás   

(Refrão)
Sua família e sua mina implora para você voltar 
Ser aquele jovem que um dia sonhou em se formar
Mas agora é tarde o seu diploma você trocou
Por outro canudo que ao invés de formar você te deformou

(Verso LF)
Os pinos vazios na cama
O sangue escorrendo pela napa
Me sinto jogado na lama
Ou perdido longe de um mapa
O desejo cada vez mais forte
Pois o pó é a minha paixão
É quando tenho uma visão da morte
Com o lamento da minha mãe no meu caixão
Filho não me deixe só nesse mundo
Ela diz enquanto seus olhos inchados
Se recordam e acham lá no fundo
A imagem de um bebê em seus braços
Pequenino sem saber o que é maldade
Longe de todo o vício mundano
Guardado por um amor de verdade
Longe da química que causa dano
Abro os olhos e logo percebo
Que dou passos largos no caminho errado
Se esse é o destino que eu concebo
Vou acabar jovem e enterrado
Não vou fazer minha mãe sofrer
Como muitas em nossa nação
Que tem a dor de ver o filho morrer
Por causa da intoxicação

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Negod: https://www.facebook.com/profile.php?id=100006417848387&hc_ref=ARR2sHJXYZNmU9Jvnxt2nUhFIFY8d1zS2hZ4U2CO4AeUNaF2ddPUK1_SB08y3xTSebI

Química Cruel

Composição: LF / Bruno AC / Mc Demófilo
Instrumental: Kezi Beatmaker
Mix / Master: 013

Letra:

(Verso LF)
Pensamentos cada vez mais vazios
E eu com o saco cada vez mais cheio
E mesmo eu tendo um curto pavio
Não se importam pois me acham feio
Não se importam pois eu não sou ninguém
Não se importam pois eu não "tô" na moda
Não me importo se não faço vintém 
Eu "tô" no rap por mensagem e não por foda
A juventude se perdeu faz tempo
Seus ídolos cospem em seus rostos
Se orgulham do raciocínio lento
Se orgulham em ter um mau gosto
Se empenham em ser superficiais
Se empenham em receber mais likes
Não se importam com injustiças sociais
Apenas em ter um Adidas ou um Nike

Eu não vejo luz no fim do túnel (4x)

E eu vejo morte no fim do túnel
E eu "tô" morto e "tô" no fim do túnel
Não existe vida depois do túnel
Não existe porra nenhuma de túnel 
E eu me sinto exilado
Sozinho com os fantasmas do passado
Com medo dos fantasmas dessa época 
Que formam uma nação distópica 
Me torno cada vez mais apático
Com cada indivíduo sofismático 
Que habitam toda a internet
Machucando como corte de Gillette 
 
Eles não vão cuidar de mim quando eu for velho
Me matam antes que eu fique velho (2x)

(Verso Bruno AC)
Supremacia reina na nova geração 
Sobrevive da vaidade só mostram ilusão
Desprezam livraria em pró da diversão
Sem a bússola moral perderam a direção
Desdenham a velha escola vivem da autoestima
Fazem futilidade rap sem matéria prima
Imitação de flow noto quase todo em rimas
Rappers capitalistas não tem criatividade
São sempre a mesma merda não tem capacidade
Só vão atrás da Cash e notoriedade
Cérebro equivocado não possuem sagacidade
Fantasiam o hip hop não há credibilidade

Na música todos vivem bem (2x)

Será que é verdade?

(Verso Mc Demófilo)
África e América realidade idêntica
A juventude afoga-se nas águas do mesmo oceano
Seguem a mesma dança macabra caótica e trágica
Juventude seduzida pelo poder do dinheiro
Seus sonhos são roubados e vendidos 
Pelas linhas ideológicas de políticas sem demofilia 
Diabólicas a história registra tamanha violência  
E nega o que cria a geração cilindrada pela
Globalização rejeitada e renunciada pela geração da qual foi gerada
Abominada e assombrada pelo 
Capitalismo segregado pelo simbolismo
Presa no casulo do cinismo geração que paira na poeira da superfície 
Aceita sem questionar não mergulha nas profundezas das coisas 
Juventude ávida por coisas fluídas 
Pelo avanço da tecnologia vivem um vazio
Existencial mesmo estando rodeados por milhares
Com amizades fictícias com laços postiços
Que se fazem e desfazem num só clique
Pura utopia juventude rebelde
Sem identidade abusam da vigorosidade física
Se envaidecem com a promiscuidade 
Pintam as suas cidades em cinza que nem um Vietnã 
Fumam ganja e sinifa linhas
De cocaína nas páginas da bíblia sagrada e divina
Juventude com uma dinâmica de vida robótica 
Vivem preocupados em clarear a pele em vez de clarear a consciência 

(Verso LF)
Eles não vão cuidar de mim quando eu for velho
Me matam antes que eu fique velho (2x)

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Supremacia Jovem

Composição: LF
Instrumental: Fls
Mix / Master: 013 

Letra:

Caminhando pela vila dos mortos
Chego no túmulo de quem estampou os jornais
E apenas lendo todos os fatos
Consigo imaginar seus momentos finais

Nascido de um relacionamento casual
E de alguém que só pensava em curtição
Que no corte do cordão umbilical
Quis acabar com o ele usando as mãos

Jogou seu corpinho na cama
Apertou seu pescocinho com força
Enforcando o bebê que não ama
Alerta “pra” que o pranto ninguém ouça

O pequeno sem forças ainda vivia
Olhando pedindo que aquilo acabasse
Mesmo não tendo consciência do que acontecia
Sentia a dor causada pela maldade

(Refrão)
Eu não te pedir “pra” nascer
Mas você tinha que me dar amor

O sangue escorria até o seu peito
Colchão sujo  causa uma cena chocante
Ela pega o bebê de qualquer jeito
O joga no carro e coloca as mãos no volante

Em alta velocidade ela segue pelo asfalto
No banco o bebê geme de dor
Ela estaciona o carro e o joga no mato
E observa o corpo voando sem rancor

Ela lava as mãos ensanguentadas no tanque
Queima o colchão o pega seu celular
Posta que vai curtir no baile funk
Enquanto isso o bebê a agonizar

E quando sua alma deixa esse mundo
A paz toma o lugar da dor
E a luz da Lua lá no céu profundo
O leva a um lugar cheio de amor

(Refrão)
Eu não te pedir “pra” nascer
Mas você tinha que me dar amor

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Infanticídio

Composição: LF
Instrumental: Holaboys
Mix / Master: 013 

Letra:

(Refrão)
Somos poetas anônimos
Rimando em vias esquecidas
E não nos sucumbimos
Diante dessa elite homicida

Foi em Mogi Guaçu que eu nasci
No meio de quem vendia morte eu convivi
Pelo burguês visto como um pequeno malaco
Que andava descalço e vivia num barraco

Barraco esse erguido como suor dos meus pais
Que "pra" rico é tipo uma jaula de animais
Mas na minha infância eu tive de tudo
Tive amor diversão saúde e estudo

Nunca faltou comida na nossa mesa
Domingos felizes com bife à milanesa
Hoje sou pai de família e não bandido
Eu devo muito ao meu pai já falecido

Eu calei a boca de muitos sanguessugas
Que diziam que eu só ia viver em fuga
E mesmo que eu não tenho ficado rico
Meu relógio vale mais que a alma desses bicos

Zeza você e seus irmãos estão aqui no peito
Pois cuidavam de mim com paciência e respeito
Salve aos muitos maninhos firmeza
E "pra" alguns deixo uma vela acesa

Me estabeleci em MG e me tornei poeta 
Daniel e eu fazemos a curva certa
Enquanto uns contam views a gente conta aliados
Que entendem nossa mensagem e não se tornam alienados

Me pergunte se eu acho que são poucos... Não
Antes mudar a cabeça de um do que ser esquecido por um milhão
Chamado de inseto insignificante e sem talento
Mas aquele que me ofendeu não foi nem um pouco atento

Pois não sabia do significado do nome da nossa firma
Ele que pesquise pois eu não vou revelar nessa rima
Mas se somos realmente insetos
Somos os gigantes da espécie enquanto ele é o pequeno dejeto

Tem pelo menos uns mil Mc's que mandam uma boa ideia
Mas sua arte se perde esmagada pelo anonimato
Pois a mídia gosta de jogar merda na plateia
Com rimas cultuando o tóxico e isso é um fato

(Refrão)
Somos poetas anônimos
Rimando pelas vias esquecidas
E não nos sucumbimos
Diante dessa elite homicida

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Poetas Anônimos

Composição / Interpretação: LF 
Instrumental: Quarto Obscuro
Captação / Mix / Master: 013

Letra:

Sem Play Station apenas uma bola de capotão
O asfalto quente se tornava um campo de futebol
Não me importava em arrancar a tampa do dedão
Apenas desejava um dia de muito sol

Época de amizades reais
E a falsidade não existia pois havia união
Só conhecíamos o amor dos nossos pais
E não conhecíamos a maldade dessa nação 

Não sabíamos que inocentes padeciam
E que a ganância ceifava a vida dos pequenos
Estávamos longe das guerras que aconteciam
E não tínhamos contato com os venenos

Os anos passam e nossa percepção aumenta
Notei que a infância foi um sonho distante
Que na verdade vivo em uma terra violenta
E que a morte nos ronda a todo instante 

(Refrão)
Tudo aquilo se foi
Se foi e nunca vai voltar
Tudo aquilo se foi
Só nos resta recordar

Aos 11 eu vi um corpo cheio de bala
O sangue seco no chão com o homem em agonia
Percebi que é mais fácil acabar em uma vala
Do que viver com sua família em harmonia

Afinal se você vive em um bairro humilde
É taxado de vagabundo pelos homens da lei
Muitos nos matam e jogam o corpo no açude
E se corrompem “pra” viver como reis

Não se importam se é um pequeno de 6 anos
Arrancam seu sangue sem a mínima piedade
Escondem tais fatos embaixo do pano
“Pra” não manchar a imagem do político covarde

Aquele mundo justo é uma ilusão 
E eu aqui pensando que tinha uma chance
De ver a satisfação no rosto de um irmão
Pois a felicidade estava ao seu alcance

(Refrão)
Tudo aquilo se foi
Se foi e nunca vai voltar
Tudo aquilo se foi
Só nos resta recordar

A cada dia nos tornamos mais frios
Absorvemos a maldade desse mundo
Cada corpo boiando no rio
Reflete a política de um governo imundo

Que extermina as pessoas ditas indesejáveis
Abrindo espaço “pra” ricos e suas mansões
As quais colocam no poder irresponsáveis
Que só se importam com vadias e carrões

O povo acha que político é a solução
Cultuam vermes que não se importam com eles
Que comem coxinha em época de eleição
E no poder da a ordem de meter bala neles

O passado feliz nunca mais vai voltar
Já que minha mente se acostumou com a maldade
E o mais foda é a cada dois anos ter que votar
No novo verme que vai governar sociedade

(Refrão)
Tudo aquilo se foi
Se foi e nunca vai voltar
Tudo aquilo se foi
Só nos resta recordar

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1996

Faixa integrante do EP "Enigmas me Desfigurando"

Lyric Vídeo: LF
Composição / Interpretação: Daniel Sanfer
Instrumental: Syndrome
Captação / Mix / Master: 013 

Letra:

Por aqui vejo multidões presas a contradições
Alienação faz a sua mente eles controlam suas emoções
Vocês nem tem liberdade mas acham que tem
Vivem pela metade fingindo serem do bem

Sei que toda ação sempre tem sua reação
Eu não demonstro emoção sigo frio e sem coração
Sou a fração de tudo que a sociedade rejeita
Foda-se a esquerda também foda-se a direita

Todos são otários nessa corrida de ratos
Atrás de cédulas eles não disseminam os fatos
Tudo é subliminar veja nas entrelinhas
Passos para trás assim a humanidade caminha

(Refrão)
Vejam onde estamos em cima do abismo
Tudo debaixo dos panos cansei de tanto cinismo
E agora o que sobrou um mundo em ruínas
Meu raciocínio se quebrou e o caos se aproxima

Não quero ser o melhor só cansei de perder
Ou você fode o game ou o game vai fuder com você
Vejo prédios e neles eu vejo pessoas perdidas
Tentando buscar sentindo “pra” essa porra de vida

Nas ruas as pessoas têm a incerteza no olhar
E já nem sabem mais por quais ruas caminhar
Eu trago o caos aonde tudo agora é só um vazio
Nunca quis ser assim mas me tornei alguém frio

É que o tempo é cruel eu nem creio no seu céu
Mas o inferno aqui é real e eu sou só mais um réu
Escolhas te guiam pela escuridão ou pela luz
Carregamos em nós vestígios de Lúcifer e Jesus
Nesse jogo de palavras eu não vou me perder
Cortaram minhas asas mas nunca irão me deter

(Refrão)
Vejam onde estamos em cima do abismo
Tudo debaixo dos panos cansei de tanto cinismo
E agora o que sobrou um mundo em ruínas
Meu raciocínio se quebrou e o caos se aproxima

Rimas ou psicografia? Eu não sei te dizer
Só sei o que eu faria se agora eu fosse você
Eu não me entregaria eu nunca desistiria
E o mundo se ajoelharia a minha insana rebeldia

Foco no presente “pra” vencer lá na frente
Corpo “tá” preso na terra por invisíveis correntes
Eu nem quero vencer mas eu preciso vencer
“Pra” jogar na cara de todos que quiseram me fuder

Nem todos serão seus amigos pelo caminho
Aprendi que o mundo pode ser um lugar bem sombrio
Mas sei que a derrota nunca vai me alcançar
E todo o caos que existe nunca vai me devorar
Eu comando a lei que a minha mente criou
Eu só jogo o jogo que o universo me inspirou

(Refrão)
Vejam onde estamos em cima do abismo
Tudo debaixo dos panos cansei de tanto cinismo
E agora o que sobrou um mundo em ruínas
Meu raciocínio se quebrou e o caos se aproxima

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Mundo em Ruínas

Composição / Interpretação: LF
Instrumental: Adixx Beatz
Captação / Mix / Master: 013 

Letra:

Todos somos racionais
Inventamos as armas letais
Matamos quem achamos ser uma ameaça
E de bônus acabamos com muitas raças
Desossamos até expor o tutano
Isso é comum afinal somos humanos  
Conhecidos por matar os nossos irmãos
Em nome da riqueza ou da religião

Evoluímos a um patamar inalcançável
Podendo fazer o bem mas escolhendo fazer o abominável
Somos os anjos da morte cometendo assassinato pela terra
E com nossa inteligência fazemos que entendam o propósito da guerra  
Temos sangue nas mãos e não nos importamos
Matamos os animais afinal somos os únicos que pensamos
Pensamos que somos únicos pensamos que somos especiais
Mas no momento que tomamos conta desse mundo extinguimos a paz

Na guerra quem morre é o inocente e quem ganha fica escondido embaixo da patente
Delinquente aceitado por uma nata injusta que goza vendo soldado descarregando o pente
No maninho desarmado que rala o dia todo e no fim do turno só quer ver o rosto do bebê
Que “ta” agonizando pois a casa foi atingida na luta pra ver quem vai vencer
A vida me ensinou que todos nós vamos morrer 
A vida me ensinou que pagam “pra” me te morrer
A guerra de egos evolui” pra” guerra de bombas que causa a morte do inocente
Pois o ser humano acha que o poder se resume na morte de muita gente
A pessoa que extermina bebês e idosos sem nenhuma distinção
É a mesma que diz que a paz do planeta está em nossas mãos 
Tenho certeza que nunca vamos saber o caminho da felicidade
Mas sabemos bem onde vão ser enterrados os corpos da sociedade

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Somos Racionais

Faixa integrante do EP "Enigmas me Desfigurando"

Composição / Interpretação: Daniel Sanfer
Instrumental: Syndrome
Captação / Mix / Master: Dimensão Quântica Records 

Letra:

(Refrão)
Observo pela janela a vida passando
Vejo enigmas me desfigurando
Sinto que as peças estão se encaixando
Só "tô" vivendo eu só "tô" sonhando  

Observo pela janela a vida passando
Vejo enigmas me desfigurando
Sinto que as peças estão se encaixando
Só "tô" vivendo eu só "tô" sonhando  

São mais do que simples poesias
Isso daqui hoje é minha vida
Vejo a cidade assim tão vazia
Sem pessoas com ideologia

Sua mente é seu guia viva em harmonia
E agradeça por poder contemplar mais um dia
Sinta a energia que o universo emana
Sinta agora a sua alma explodir em chamas

Lembro de tudo o que um dia já foi
Essa nostalgia nunca sai de mim
Sei que perfeito esse mundo nunca foi
Mas gostaria que fosse perfeito assim

Quanto mais eu vivo mais eu quero viver
Sei que ainda há tanto o que eu tenho que fazer
Agradeço ao universo por hoje estar aqui
E a cada dia poder sentir minha mente evoluir

(Refrão)
Observo pela janela a vida passando
Vejo enigmas me desfigurando
Sinto que as peças estão se encaixando
Só "tô" vivendo eu só "tô" sonhando  

Observo pela janela a vida passando
Vejo enigmas me desfigurando
Sinto que as peças estão se encaixando
Só "tô" vivendo eu só "tô" sonhando

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Enigmas me Desfigurando

Composição / Interpretação: Gabriel Schope / LF
Instrumental: UnderMafia
Captação / Mix / Master: 013

Letra:

(Verso Gabriel Schope)
Mente vazia é uma falha sem força nem peso 
Luminosidade a sua voz encontra-se preso
Sem criatividade em meio aos problemas não produz 
Solucionidade imensamente abalado vive 
Como Carne Crua 
Ela está com o frio porque o fogo está do outro lado
Vai onde o vento levar queira norte ou sul
Contem a sujidade ninguém põe a mão no ar para poder o lavar 
É uma esferográfica sem tinta é uma parede com colmeia
Um pé sem meia inutilidade semeia
É rua escura ninguém pinta
Sangue esgotado
Sinceramente mente é o cérebro bloqueado 
Atrás da luz acesa sem saída porque a estrada
Tornou se negra vive o negativismo está ocultada sem resgate 
Consome o materialismo 
Contém a foto-sensibilidade é sensível possui a sensibilidade 
É claro tu és desse estado sofrimento prolongado
Não pensas não falas não reages 
É oficina do sistema liberdade olvidado

(Verso LF)
Minha mente concebeu
Que a mente evoluída já não tem valor
Minha mente recebeu
Doses de maldade ao invés de amor
E minha mente percebeu
Que mentes vazias causam apenas dor
Então ela adoeceu
Morrendo aos poucos pedindo clamor

Caminho a muito tempo meus pés estão calejados
Pois busco o que é certo mas só acho o errado
Vejo dor nos olhos dos que padecem todos os dias
Nas mãos de quem tem bolso cheio e mente vazia
Morte, guerra e fome causada pela ganância
Daqueles que olham “pra” gente e se sentem com ânsia 
Eu venho guardando meu ódio mas já não acho espaço
Pois mentes vazias fazem da calma algo escasso
Vivemos “num” mundo perto do seu fim
Onde o sangue foi substituído por Lean
Estamos detidos na cela sem liberdade
Sonhando com mudanças mesmo já sendo tarde
Mente vazia se espalha como uma peste
Contagiando um por um até que ninguém reste
Meu peito pesa pois eu sei que o fim nos aguarda
Já que a tormenta se camufla e nunca tarda

Minha mente concebeu
Que a mente evoluída já não tem valor
Minha mente recebeu
Doses de maldade ao invés de amor
E minha mente percebeu
Que mentes vazias causam apenas dor
Então ela adoeceu
Morrendo aos poucos pedindo clamor

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Gabriel Schope: www.youtube.com/channel/UC9JQ6LCtErkPTVwnCf4MlAQ

Mentes Vazias

"A tristeza durará para sempre."




Composição / Interpretação: LF 
Instrumental: reA'lightN Beats
Captação / Mix / Master: 013

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No Ateliê

O Meganeura é uma iniciativa criada com o propósito de levar o Rap na sua forma mais verdadeira para o público, com a proposta de navegar entre o clássico e o moderno mas, sempre preservando a essência do verdadeiro Rap.

Atualmente seus integrantes são os Rappers LF e Daniel Sanfer.

A ideia é fazer com que o Meganeura não dependa da união de ambos os Rappers para existir, mas sim ser algo além de ambos.

Meganeura

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