MONEY TALKS aborda a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, marcada por bate-boca, troca de farpas e tentativas frustradas de lacração por da oposição. O encontro deveria discutir política econômica, mas acabou centrado na  taxação de até US$ 50 em site internacionais. O debate seria bom, mas escorregou para comentários contraproducentes sobre cultura (ou sua falta) e terraplanismos mentais em geral. Absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) ensaia sua volta ao xadrez político, ao passo em que todas as suas sentenças na Lava-Jato são anuladas aos poucos - o que gera contradições e possibilidade de estranhas indenizações. Nesse cenário, o benefício chegou ao ex-ministro José Dirceu, que articularia sua candidatura ao Congresso. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.

258 - Podcast: Lacração inútil; Moro de volta ao jogo; Zé Dirceu no quase

MONEY TALKS aborda a queda de braço criada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com produtores, beneficiadores e vendedores de arroz após decidir importar 1 milhão de toneladas do grão para vender diretamente em supermercados e redes de atacado. A iniciativa foi tomada como resposta às inundações no Rio Grande do Sul. Porém, plantadores afirmam que a maior parte da safra já estava colhida com melhora na produtividade, o que evitaria qualquer escassez. Ambos os lados dessa conversa são alvos de ressalvas. Não se sabe exatamente como se dará o escoamento do produto - e a que custo -, nem quais são as reais condições de armazenamento, com silos prejudicados. Do lado do governo tampouco é sabido como se dará a distribuição de um produto que deve ser vendido abaixo do preço mínimo de mercado, por volta de R$ 5 por quilo. E sequer foi falado quais serão as condições de financiamento para a próxima safra, já que arrozais e equipamentos foram prejudicados pelo clima. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

260 - Podcast: Eis que surge a Arrozbras

MONEY TALKS aborda a sessão do Congresso Nacional desta terça-feira (28), marcada por derrotas em série do Palácio do Planalto. De uma só vez foi derrubado o veto do presidente Lula (PT) à saidinha de presos e mantido o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao dispositivo que criminalizava o disparo de fake news durante as eleições. Mas as derrotas não ficaram por aí. O governo também não conseguiu manter o veto ao trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que proibia o repasse de recursos públicos a movimentos sociais, como o Movimento Sem Terra (MST). Em pleno feriado prolongado, Lula articula com seu núcleo estratégico uma nova investida para garantir iniciativas consideradas importantes que foram barradas pelo aliado condicional Centrão. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

261 - Podcast: As derrotas do governo no Congresso

MONEY TALKS interpreta os principais pontos apontados na pesquisa AtlasIntel dessa semana. A disputa pela Prefeitura de São Paulo segue com o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) abrindo grande vantagem sobre o atual mandatário Ricardo Nunes (MDB) após um período de empate técnico entre ambos. Nossos debatedores abordaram também a metodologia da pesquisa, que coloca o empresário e influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) com dois dígitos, à frente dos deputados federais Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União Brasil). No momento, Boulos se mostra preparado para levar o primeiro turno, mas pelo atual ritmo teria dificuldades de agregar alianças na fase seguinte, enquanto Nunes, mesmo com a máquina municipal na mão, busca apoios para reunir militância agora e para o segundo turno, quando levaria vantagem, aponta a pesquisa. Fica a dúvida sobre quem se manterá como a terceira força: Tabata poderia se juntar a Boulos, enquanto Marçal devolveria os votos que aparentemente tirou de Nunes. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

262 - Podcast: Nunes, Boulos e mais um(a); Marçal talvez

MONEY TALKS aborda as articulações do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que decidiu antecipar o anúncio de quem será ungido seu candidato a sucessor. Antes, dizia que deixaria a escolha para depois das eleições municipais de outubro. Agora, o plano é entregar a votação dos projetos que regulamentam a Reforma Tributária e, em seguida, revelar quem será seu preferido. A estratégia parece ser arriscada, uma vez que os méritos podem ir para o presidente Lula (PT) ou até mesmo para Bolsonaro (PL). A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu tornar réu o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pelo crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes, após uma provocação descontraída - e deveras inconsequente. Em 2022, Moro afirmou em vídeo: “Não, isso é fiança, instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”. Pior que isso foi a gritaria e as agressões após a sessão da Comissão de Ética da Câmara que absolveu o deputado federal André Janones (Avante-MG) de um caso de rachadinhas. Janones e Nikolas Ferreira (PL-MG) trocaram empurrões e com farta distribuição de ofensas e palavrões. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho e o editor Rodrigo Dias.

263 - Podcast: Sucessão de Lira; Moro de novo na mira; Janones brigão absolvido

MONEY TALKS comenta a medida provisória (MP) 1.227/2024, que impõe restrições à compensação de créditos das contribuições ao PIS/Pasep e à Cofins - editada para compensar os impactos da manutenção da desoneração da folha de empresas e de municípios. A medida proposta pela Fazenda drena o caixa das empresas, o que pode elevar os preços ao consumidor. Como os créditos já estavam no planejamento, empresários terão que procurar outras fontes para pagar impostos. Exportadores, que historicamente têm mais acúmulo de créditos de PIS/Confins, devem ser os mais atingidos. Setores já se manifestaram abertamente contra e um movimento articulado no Congresso planeja derrubar essa MP arrecadatória. Do outro lado do balcão, a possibilidade de corte de gastos sequer é pautada. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho. e o editor Rodrigo Dias.

264 - Podcast: Tributos insanos; MP do mal; governo gastão

MONEY TALKS interpreta a pior crise do governo Lula III, impulsionada por uma sequência de erros. A começar pelas suspeitas de favorecimento no leilão (anulado pela Justiça) para a compra de arroz importado. A Polícia Federal (PF) abriu uma investigação para apurar tentativas de favorecimento. O rolo custou o cargo de Neri Geller, ex-deputado federal (PP-MT) cassado por irregularidades de campanha e ex-ministro da Agricultura. Ele pediu demissão do comando da Secretária de Política Agrícola após a descoberta que seu ex-assessor, Robson de Almeida França, era um dos empresários participantes do leilão. Para piorar, na queda de braço com o Congresso o governo está em desvantagem, com constantes derrotas e perspectivas de sucessão ligadas à direita e o Centrão. A resposta imediata foi colocar o dedo na ferida: cortar gastos. Melhor que aprovar a PEC que cortava os créditos de PIS/Cofins. Resta saber se a medida - que sempre agrada o mercado - será colocada em prática, de fato. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.

265 - Podcast: A pior semana; ensaio de quadrilha; ré na PEC

MONEY TALKS analisa o projeto de lei 1904/24, que pretende equiparar a pena de aborto a de homicídio, impedindo o fim de gestações após 22 semanas em qualquer situação - incluindo casos de estupro de menores. A pena seria de 6 a 20 anos para mulher a menina - punição maior do que a prevista para quem comete crime de estupro de vulnerável (de 8 a 15 anos). A legislação brasileira não prevê um limite máximo para interromper a gravidez de forma legal. O tema é uma obsessão da bancada evangélica e foi desengavetado pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que pretende pressionar o governo para fazer seu sucessor na Casa, enquanto angaria apoio ultraconservador. O caso criou protestos e revoltas e, se aprovado (deve parar no Senado), obrigaria uma análise constitucional do Supremo Tribunal Federal (STF).  

Também tratamos dos empurrões e trocas de insultos entre os deputados federais mineiros André Janones (Avante) e Nikolas Ferreira (PL) nos corredores do Congresso. Eles repetiram a briga de bastidores durante um dos debates de presidenciáveis nas últimas eleições. Neste caso, Arthur Lira age em favor da civilidade, declarando que não mais mobilizará a Polícia Legislativa para o "deixa disso". Eles que se espanquem ou se entendam. 

Já em São Paulo, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) anunciou sua quinta pré-candidatura por um partido diferente desde 2016. Ele desistiu das anteriores. De acordo com a legislação, ele só poderá continuar à frente do Brasil Urgente, na TV Bandeirantes, até 29 de junho. A novidade será se ele seguir em frente na política. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o edito Rodrigo Dias.

266 - Podcast: Defesa do estuprador; para Lira vale tudo; Datena rumo ao penta

MONEY TALKS aborda a nova investida de Lula contra o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Desta vez, antes e após a autoridade monetária decidir sobre a manutenção da Selic em 10,50%, o petista retomou as críticas. Lula chamou o economista de "esse rapaz", na tentativa de colocá-lo como culpado pelo baixo desempenho econômico do país. Setores do PT governo ratificaram a estratégia, alegando junto com Lula que ele estaria encenando um início de uma carreira política para os lados do governador paulista, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos). Enquanto isso, Gabriel Galípolo seguiria como o mais cotado a assumir o BC - ao menos por enquanto. No final, tudo passaria de jogo de cena, já que o presidente saberia qual seria o resultado da reunião do Copom. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.

267 - Podcast: Teatro da Selic; Campos Neto na mira parte II

MONEY TALKS interpreta as discussões em torno do PL 1.904/24, que equipara a prática do aborto ao homicídio simples, mesmo em casos de estupro. Pesquisa Datafolha desta semana aponta que 66% dos brasileiros são contrários à proposta e 29%, favoráveis. No recorte religioso, 68% dos católicos se posicionaram contra, assim como 57% dos evangélicos. O resultado indica que a estratégia do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de tentar misturar política interna do parlamento com pautas de costumes pode dar muito errado. Ele ganhou apoio dos ultraconservadores e o repúdio da sociedade civil, que organizou passeatas e abaixo-assinados pelo Brasil afora. Nossos debatedores abordaram também a Operação Churrascada, da Polícia Federal (PF), que investiga a venda de sentenças na 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). No horizonte estão investigações sobre máfias que atuam em ações de recuperação judicial. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.

268 -Podcast: PL do aborto abortada; máfia das sentenças

MONEY TALKS aborda a proposta que legaliza cassinos, bingos e até jogo do bicho. Com a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, especialistas estimam que a atividade poderia movimentar cerca de R$ 22 bilhões por ano em impostos. O governo tende a aceitar para chegar mais perto do cumprimento de metas fiscais. Quem dá o contra, alega que a liberação de jogos de azar seria uma oportunidade para o crime organizado se alastrar - o que é um problema da justiça, afinal, já  operam no transporte público, em organizações sociais, na política e, claro, na jogatina ilegal. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.

258 - Podcast: Lacração inútil; Moro de volta ao jogo; Zé Dirceu no quase

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