MONEY TALKS aborda a briga judicial que resulta no bloqueio no Brasil da rede social X. Esta semana o antigo Twitter ensaiou um retorno meio clandestino meio no sem querer só para acabar, novamente, penalizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). É impossível prever os próximos passos, mas plataforma do bilionário Elon Musk sinaliza que cumpriria todas as decisões da Justiça brasileira. A multa imposta ao X poderá ser cobrada da Starlink, outra empresa de Musk que atua no país. Há erros em série na pendenga. O bilionário afronta o estado de direito brasileiro e se faz de vítima em nome de um conceito absoluto de liberdade de expressão que não cabe por aqui, já Moraes lança decisões vagas contra quem supostamente desobedeceria suas determinações - algo que poderia ser derrubado pelos ministros que o apoiam. É como se ambos forçassem os limites, em um atrito sem fim. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.

300 - Podcast: Para variar, Moraes x Musk; testes de atrito

MONEY TALKS comenta as pesquisas eleitorais que apontam que a aprovação ao governo Lula voltou a empatar, dentro da margem de erro, com a desaprovação: 49% dos brasileiros desaprovam a gestão petista, enquanto 48%, aprovam. Esta é a primeira vez, desde janeiro, que há empate entre os dois indicadores. No início do ano, 49% desaprovavam Lula, perante aprovação de 47%. A diferença de um ponto é a menor desde dezembro de 2024, quando a aprovação era maior que a desaprovação (52% a 47%). Nossos debatedores analisam os motivos do desempenho surpreendente de Lula em um período marcado pelo tarifaço americano. Em seu favor contou o fator Eduardo Bolsonaro (PL). A "química" indicada pelo presidente Donald Trump com o petista, o que pode enterrar a estratégia bolsonarista de desarticular as ações do governo com sanções americanas. O resultado desse movimento foram as declarações de Lula, dizendo que será muito difícil alguém ganhar do PT as eleições de 2026. Uma afirmação que parece óbvia diante das pesquisas, mas que estão ainda distantes da próxima campanha. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e o editor Rodrigo Dias.

396 - Podcast: Fogo amigo bolsonarista; Lula soberbo

MONEY TALKS interpreta a performance do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que surpreende a classe política a ponto de parlamentares do Centrão recalcularem suas rotas para voltar à base do governo petista. Nesse cenário, Lulase prepara para surfar na isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, além da retomada da proximidade com o governo americano - após uma crise fomentada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Por fim, analisamos também o bate-boca dos ministros do Supremo Gilmar Mendes e Luiz Fux. Na discussão, Mendes teria chamado Fux de “figura lamentável”. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

397 - Podcast: Ímpeto lulista; cavalo de pau; Centrão pendular

MONEY TALKS analisa a autorização dada na quarta-feira (15), pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que a Agência Central de Inteligência (CIA) inicie operações de desestabilização institucional na Venezuela. O republicano declarou estudar ataques terrestres contra cartéis de drogas do país. O jornal The New York Times que operações letais estão em estudo. Com isso, até o ditador Nicolás Maduro poderia se tornar alvo. O que destoa de outros momentos, principalmente na Guerra Fria, é o anúncio que um serviço secreto está para lançar operações secretas.

 Apesar da apreensão gerada, aos brasileiros é mais relevante a troca de telefones entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Eles definirem a abertura de um canal direto para iniciar as negociações de alívio ao tarifaço de Trump sobre produtos brasileiros. Eles estiveram juntos durante pouco mais de uma hora em Washington, sendo 20 destes minutos a sós. Na pauta devem entrar demandas sobre etanol, terras raras e legislação local sobre big techs. Nossos debatedores analisam os impactos dessa aproximação na reeleição em 2026. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

398 - Podcast: Venezuela nada secreta; 20 minutos de Rubio e Vieira

MONEY TALKS comenta as soluções para o rombo dos Correios, que espera contar com empréstimos de R$ 20 bilhões em uma operação por demais criticável se for adotada pelo governo Lula da Silva (PT). Apesar do prejuízo de 2024 ter quadruplicado na comparação com o ano anterior, a vermelhidão nas contas é antiga. A estatal explica que o problema foi criado pela Taxa das Blusinhas, que aplica 20% sobre compras internacionais de até US$ 50. Mas não explica como empresas de logística privadas seguem atuando no azul.

No inevitável campo eleitoral, Lula anunciou em viagem à Indonésia que disputará a reeleição em 2026 - para a supresa de ninguém. Enquanto isso, as articulações da oposição seguem com Ratinho Jr. (PSD-PR), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ciro Gomes (PSDB-CE). Até Michel Temer (MDB) apareceu. A nomeação de Guilherme Boulos (Psol-SP) como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência surpreendeu e significaria a busca de uma opção de sucessor mais à esquerda que Fernando Haddad (PT). Para animar, o histriônico pastor e ex-deputado Cabo Daciolo (Republicanos-RJ) disse que será candidato ao Planalto. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.


399 - Podcast: Rombo sem correspondência; Lula IV, Ratinho Jr., Ciro e Temer vices...

Na edição 400 de MONEY TALKS, programa nascido em 2019, comentamos o pedido de transferência do ministro Luiz Fux da 1ª para a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizada pelo presidente da Corte, Edson Fachin. O pedido deve gerar uma reconfiguração de forças nos colegiados. A mudança ocorre após o anúncio da aposentadoria de Luís Roberto Barroso e a divergência aberta por Fux no julgamento da trama golpista. Ele ficou isolado após votar pela absolvição de Jair Bolsonaro (PL). 

Em se tratando de Justiça, muito mais grave foi a decisão da Justiça do Rio de Janeiro, que absolveu os sete acusados pelo incêndio no Ninho do Urubu, o Centro de Treinamento do Flamengo. Dez adolescentes, com idades entre 14 e 16 anos, morreram e três ficaram feridos. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

400 - Podcast: Fux quer sua turma; injustiça no Ninho do Urubu

MONEY TALKS repercute a aliança de seis governadores para combater a violência de forma coletiva no Rio de Janeiro, após a Operação Contenção, que resultou na morte de 121 indivíduos nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho. Além de Cláudio Castro (PL-RJ), formam o "consórcio da paz" os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC); Ronaldo Caiado (União Brasil-GO); Eduardo Riedel (PP-MS); e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Nossos debatedores analisam os impactos políticos da ação policial no Rio, as medidas de governo federal, como a integração da contingência, inteligência e apoio financeiro, bem como os atritos com o Palácio do Planalto - que se opôs à truculência e questionou o volume elevado de vítimas fatais. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

401 - Podcast: Consórcio da paz; sofisticação criminal; poder do Estado

MONEY TALKS comenta os impactos sociais da megaoperação no Rio de Janeiro contra o crime organizado. Ao longo dos anos, o Comando Vermelho aprimorou seu arsenal de guerra nos confrontos contra a polícia e grupos rivais. Durante a operação de terça-feira (28), os integrantes da facção usaram armas fabricadas na Europa, tecnologias como drones, além de roupas camufladas. Nossos debatedores analisam a robustez do crime organizado e as estratégias usadas pelas forças de segurança para a retomada de território. Analisamos também as necessidades do Estado no combate inteligente às facções, dentro e fora das favelas, bem como as narrativas criadas pós-operação, com a morte de mais de 120 indivíduos em confronto letal. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

402 - Podcast: Letalidade, ocupação e enxugamento de gelo

MONEY TALKS comenta a mobilização no Congresso Nacional para equiparar facções criminosas a grupos terroristas - iniciativa que esbarra na Constituição - e que pode criar mais problemas que soluções. Sem contar a possibilidade de abrir margem para sanções estrangeiras. Mesmo com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiando a votação do projeto, a proposta ganhou destaque na semana por atrair críticas da base governista e articulações de parlamentares da direita para aprovar a matéria - que poderá ser pauta no pleito eleitoral de 2026. A ação policial no Rio de Janeiro deixou ainda mais explícita a urgência para melhorar a lei contra facções criminosas e milícias. Nesse cenário, nossos debatedores avaliam os riscos à soberania do Brasil e a investimentos de empresas estrangeiras, bem como os componentes e definem organizações terroristas, incluindo questões ideológicas e políticas. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e o editor Rodrigo Dias.

403 - Podcast: Facções narcoterroristas (?); contaminação política

MONEY TALKS repercute o levantamento Quaest divulgado pela Folha de S. Paulo que divide os entrevistados entre progressistas, invisíveis e conservadores. A pesquisa revela que o Brasil polarizado nas redes sociais representa apenas 11% dos cidadãos, enquanto a maioria (os invisíveis) não se engaja ou participa intensamente do debate político. Ao analisar as posturas dos invisíveis, observa-se que eles tendem a ser mais conservadores, apesar do rótulo de neutralidade atribuído pelo levantamento. E a maior parte desses grupos compartilha posições culturais e religiosas próximas dos conservadores, ofuscadas pela maior exposição dos progressistas nas redes. Dessa maneira, podemos afirmar que as grandes polêmicas nas redes sociais são iniciadas pelos progressistas militantes e patriotas indignados. Geralmente, eles são seguidos pelos esquerdistas e conservadores tradicionais (35% do total). Avaliamos que todo o barulho que escutamos diariamente é reflexo daquilo que produz uma minoria dos brasileiros. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e o editor Rodrigo Dias.

404 - Podcast: Os 11% barulhentos e a maioria invisível

MONEY TALKS repercute as aparentes dubiedades no discurso do presidente Lula durante a prévia da COP30. O petista pede aos líderes mundiais um plano global para acabar com o uso de combustíveis fósseis, advogando em favor da transição energética e fortalecendo o papel do Brasil como protagonista ambiental. No entanto, defende também a exploração de petróleo na Margem Equatorial, perto da foz do Amazonas, alegando que o país não pode abrir mão de uma riqueza enquanto ainda é necessária — e que os recursos vindos do óleo financiam a própria transição energética. Ele está certo. O que falta é afinar o discurso para que as turmas contra e a favor entendam quais as intenções do Brasil, um dos poucos países que possuem tal opção. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe, André Vargas, e o editor Rodrigo Dias.

300 - Podcast: Para variar, Moraes x Musk; testes de atrito

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