Daniella Marques atua com o hoje ministro da Economia Paulo Guedes desde 2012. Primeiro no private equity e depois, no governo. Ex-secretaria de Produtividade, em junho assumiu a presidência da Caixa Econômica Federal (CEF) com a missão, agora ampliada, de seguir com o projeto de conferir um contorno mais liberal à economia. Ela proferiu a apresentação Empreendedorismo feminino no Brasil no ciclo MONEY REPORT | Agenda de Líderes “O segredo de empreendedores brasileiros de sucesso” nesta quinta-feira (6). Daniella também falou sobre as ações da CEF diante do escândalo de assédio sexual contra funcionárias da instituição. Confira sua narrativa.

Podcast: Presidente da Caixa trocou o private equity por um projeto para ao Brasil

MONEY TALKS comenta a primeira visita de Emmanuel Macron ao Brasil. O presidente da França desembarcou em Belém (PA), onde encontrou Lula da Silva (PT) para discutir questões climáticas e preservação ambiental. Chamou a atenção a harmonia entre ambos, registrada pelo fotógrafo da Presidência, Ricardo Stuckert. Além de imagens fofas, o encontro duplamente presidencial reforçou a relação geopolítica entre os países justo quando produtores franceses tentam dificultar a entrada de itens agropecuários brasileiros na União Europeia (UE) como forma de protesto contra a elevação dos insumos em decorrência da Invasão da Ucrânia, o que bagunçou as cadeias produtivas do bloco. 

Também houve tempo para comentar a chateação do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), que alega desprestígio por parte do governo, que daria mais atenção ao agronegócio. Faz sentido e não faz. O PT governo precisa dar sinais positivos ao agro, setor que segura a balança comercial brasileira e providenciou a alta do PIB. Já os pequenos produtores, que vão bem além do MST, só ganharam alguma atenção a partir desse segundo ano de governo, quando a inflação dos alimentos da feira começou a abalar a popularidade de Lula. Na esteira dessa incômoda ciumeira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), alterou o nome de um assentamento de reforma agrária em Mirante do Paranapanema. O assentamento Che Guevara agora virou Irmã Dulce. E a esquerda foi reclamar, caindo na pegadinha marota da oposição. Participaram o editor-chefe André Vargas e o editor Rodrigo Dias.

243 - Podcast: Geopolítica fofa; MST enciumado do agro

MONEY TALKS comenta o aperto vivenciado pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, prestes a ser substituído do comando da estatal pelo atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. As articulações desagradam mercado e acionistas - que já não estavam satisfeitos com a política de distribuição de dividendos da petroleira. Nesse cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atua nos bastidores, depois de muito se desgastar com declarações afobadas e improvisadas. Por fim, nossos debatedores abordaram os próximos passos a serem tomados na gestão dos presídios federais, após a prisão dos foragidos da penitenciária de Mossoró (RN). Foram 50 dias de buscas em uma ação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Participaram o editor-chefe André Vargas e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

244 - Podcast: Prates na corda bamba; Lula quieto; fugitivos capturados

MONEY TALKS comenta a situação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que pode ser cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O ex-juiz da Lava-Jato é motivo de discussão política e jurídica, já que faltariam critério claros para definir o que configuraria abuso de poder econômico em sua pré-campanha eleitoral. Já o Ministério de Minas e Energia determinou, muito tardiamente, a abertura de uma investigação contra a Enel pelas constantes quedas de energia em São Paulo. O contrato de concessão pode ser rompido por descumprimento das obrigações. O que piorou a iniciativa atrasada foi o ministro, Alexandre Silveira, tratar do tema primeiro com o pré-candidato do governo federal à prefeitura, o deputado Guilherme Boulos (Psol), em vez de informar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), para quem sobrou a crise. Por fim, o apresentador José Luiz Datena trocou de partido pela décima-primeira vez. Agora no PSDB, ele anunciou sua pré-candidatura a vice-prefeito na chapa de Tabata Amaral (PSB). O movimento agregaria mais tempo de TV à deputada federal, que precisa atrair o interesse do eleitorado polarizado. Resta saber se pela primeira vez, Datena irá sustentar um projeto político. Participaram o editor-chefe de MR, André Vargas, e os editores Lorena Giron e Rodrigo Dias.

245 - Podcast: Futuro de Moro; Enel em xeque; Datena tucano

MONEY TALKS comenta a situação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que foi absolvido no TRE-PR, mas pode ter mandato cassado no TSE. O voluntarismo do alta corte eleitoral é evidente e fica difícil imaginar que seus ministros, todos indicados, pegarão leve com um senador odiado à esquerda e à direita. Continuando na polarização, um dos destaques da semana foi o embate entre o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.  Entre eles, um embate fabricado sobre o pleno sentido da liberdade de expressão de acordo com a interpretação de diferentes sistemas jurídicos. Uma questão que parece ser interpretada de formas variadas. Participaram da conversa o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e a editora Lorena Giron.

246 - Podcast: X contra Xandão; Moro sem saída; polarização acesa

Neste domingo, MONEY TALKS discute a decisão do plenário da Câmara em manter a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e Anderson Gomes. O resultado evidenciou a derrota do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mostrando uma redução de seu poder e potencial ameaça à sua sucessão. No cenário estadual, uma pesquisa da Quaest revelou uma melhora na percepção do governo de São Paulo. No entanto, persistem insatisfações na segurança pública. A PM caiu na armadilha da repressão a todo custo, abrindo espaço para denúncias em série. Como o governo deve trabalhar isso? Participaram da conversa o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e a editora Lorena Giron.

247 - Podcast: Brazão ficou na cana; Lira enfraquecido; a PM de Tarcísio

Em semana que a meta fiscal do governo sofreu um freio de arrumação que assustou geral, mas veio antes que a economia embalasse em alguma ladeira diante dos problemas locais e globais, MONEY TALKS comenta o que foi apresentado no PLDO e os dilemas do governo entre gastar e fazer a reforma funcionar. No meio disso estão Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ainda que o arcabouço fiscal seja uma ferramenta mais sofisticada que o engessado teto de gastos anterior, o planejado pelo governo desabou diante da realidade, o que pode afugentar investidores por algum tempo diante da insegurança criada e da possibilidade de manutenção dos juros mais elevados nos Estados Unidos. A partir de agora, o legado de Lula III parece ser deixar a casa arrumada para o próximo mandato, assumindo um papel que no final dos anos 1990 foi de FHC. E esse caminho exigirá sacrifícios e jogo de cintura. Participaram da conversa o publisher Aluzio Falcão Filho e o editor-chefe André Vargas.

248 - Podcast: Meta fiscal enfim sem ilusões; Lula em pele de FHC

Esta edição de MONEY TALKS aborda uma disfuncionalidade muito brasileira , que é a capacidade do debate público perder o foco em nome de detalhes e ninharias. Desde a semana anterior está no ar a briga inútil entre o bilionário Elon Musk e o ministro do Supremo, Alexandre de Morais, que na prática são mutuamente inatingíveis. Além disso, o bate-boca das claques envolve a liberação da tornozeleira eletrônica do bicheiro Rogério Andrade pelo ministro Kassio Nunes Marques, o afastamento depois revertido da juíza Gabriela Hardt e colegas da Lava-Jato, a PEC das Drogas, o fim ou não do foro privilegiado e outras mais. Por trás disso há coisa mais importante, como a vaidade e a agenda política de magistrados, a inação do Legislativo, a interpretação positivista da lei perante o vácuo na hora de lidar com o crime organizado. Melhor seria se deixássemos de picuinhas para atacarmos os problemas estruturais. Participaram da conversa o publisher Aluzio Falcão Filho e o editor-chefe André Vargas

Podcast: Presidente da Caixa trocou o private equity por um projeto para ao Brasil

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