Um Fim De Semana

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Africatupiniquim
Tom F#

F#7                                             B7/9+  
Roquenrou com candomblé dá nisso aí
F#7                                     G#7/9+ G7/9+   F#7/9+  F7/9+
Encomendei com meu pai véi 
F#7                                             B7/9+  
Sandálias cruas do nordeste ao Rio
F#7                                 G#7/9+ G7/9+   F#7/9+  F7/9+
Maracatu em São Tomé 

B7           D7               F#7      F#7/9     C7/13    
São  orixás no contra tempo ao vivo
B7           D7               F#7      F#7/9     C7/13
Tomando a forma do luar
B7           D7               F#7      F#7/9     C7/13
Um índio véio me guiou o caminho
B7           D7               F#7      E   F#
Me fez chegar nesse lugar 

Onde o sambar me veio dar sorriso
Folia de reis eu vou brincar
Vem da senzala um cantar sofrido
A todos cantos ecoar

Frevo levanta o calcanhar
Ponta do pé, se equilibrar
Da gafieira consegui 
Toda essência do criar

Da bossa nova à tropicália aviso:
Não vão se opor em misturar
Todas as crenças num só paraíso
Da nova escola de curar

São traços novos que já vêm surgindo
Nosso planeta transformar
Nossa Senhora me mostrou o motivo
Que a Mãe Natureza vem buscar

Um bom baião pra completar o giro
E na ciranda vou rodar
Tem Caprichoso e tem Garantido
Bumba meu boi meu boi bumbá 

Peso das costas vou tirar
Planta do pé, se equilibrar
Na capoeira fui sentir 
Que também posso levitar

“E no meio de tanto sofrimento
Águas sujas, filhos sedentos
Barreiros viram artesanato
É a arte do capim do mato

Os sons são assim mesmo
É a marcação do sertanejo
Zabumba, choro, barroco
Erudito, farinha e queijo”

É o maracatu mineiro

África Tupiniquim
África Tupiniquim 
África Tupiniquim
África Tupiniquim

Produzido por Ricardo Moraes, Ricardo Barbosa e Calango.
Gravado no 106Studio.
Composição: Renato Calango.
Voz: Calango
Violão: Calango
Guitarras: Douglas Oliveira.
Baixo: Ricardo Moraes
Bateria: Zó Batera
Alfaia, Agogô, Triangulo, Caxixi: Thiago Costa.
Vocalizações: Marcelo Taynara e Tito Rios. 
Arte Gráfica: Leo Freitas.

Facebook: https://www.facebook.com/pages/Calango/279325725547727?ref=hl
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCLIJLbtxJaqdW5zQ-fh4nHA 
contato: calangodaterra@gmail.com     



Africatupiniquim

Na unha e no gogó

Tirava o peixe e ali assava
As crias na beira da praia
E o Sol, provando que seus olhos são da cor do mar

Numa tapera mágica
Lavada com água do mar 
E o sol, respira com a Terra e a gente, num ser só.

Logrei poder mostrar aos meus
Que um “violão e voz” faz flutuar
Na unha no bongô e no gogo

Jurei sempre juntar nós
Nossa família toda pra manjar
O banquete da vida junto a iemanjá

Sabemos confraternizar
Nossos momentos vão eternizar

	
Nesse lugar sentimos paz
O universo o cosmos sideral
Se fazem presente junto ao nosso lar

Misérias não atingirão
Nossas crianças se alimentarão
Do belo grão da vida, peixe, mel e pão

Logrei poder mostrar aos meus
Que um “violão e voz” faz flutuar
Na unha no bongô e no gogo

Jurei sempre juntar nós
Nossa família toda pra manjar
O banquete da vida junto a iemanjá

Podemos ver conciliar
Intimidades, forças naturais

Música: Na Unha e No Gogó
Composição: Calango
Voz: Calango
Segundas vozes: Marcelo Taynara
Violão: Calango
Baixo: Edmilson Moraes
Piano: Tito Rios
Bateria: Tarcísio Oliveira
Gravado, mixado e masterizado no 106Studio por Ricardo Barbosa.
Produzido por Calango e Ricardo Barbosa.
Arte Gráfica: Leo Freitas


Na Unha e No Gogó

veja no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=o01o139pP4s
Facebook: https://www.facebook.com/pages/Calango/279325725547727?ref=hl 

Armas na mão
Tom A
(A   A/G  F#m   F
A   A/G  F#m   F E)

A                        G
Com tiranos loucos
D                                 C                             G 
Só negociamos com armas na mão
C       D                F
Pra nos proteger 
          A#                F             A#
Do ego, do ser, do ter.
          F                  E
E do saber
A                          A/G  
Que falsamente nos mandam na mente
          F#m             F                          E 
Os pseudopolíticos: embaixadores da dor.

Que se desmascarados
Os derrubamos sem armas na mão.
Por não mais temer
O desejo, o sabor e o crer
No poder de liberdade
De escolha e vontade.
Não mandam na gente mais
Não precisamos sofrer

Composição: Renato Calango
Voz: Calango
Segunda Voz: Marcelo Taynara
Baixo: Edmilson Moraes
Guitarras: Douglas Oliveira
Bateria: Zó Batera
Produzido por Renato Calango e Ricardo Barbosa
Gravado, mixado e masterizado no 106Studio por Ricardo Barbosa
Arte Gráfica: Léo Freitas
Música inspirada na obra de Gene Sharp


Armas na Mão

Coração Infinito 
Veja o clipe em https://www.youtube.com/edit?video_id=m42-Uw1DKq0&video_referrer=watch

Composição: Renato Calango e Renato Manfrim
Voz e Violão: Calango
Baixo: Edmilson Morais
Bateria: Tarcísio Oliveira
Segundas Vozes: Anna Martins e Leslye de Paula.
Produzido por Renato Calango e João Mardegan
Gravado no Estúdio2.

CORAÇÃO INFINITO

E7+/9
(Dº C#m B7 C7+  E7+/9)
As nossas idéias tem tudo a ver
Por isso eu toco pra desfazer
De um coração dividido
E a esperança de tudo mudar
E você dança pra esperar 
Um coração todo seu
(C#m D7+ Bm C7+ D7+ E7+)
Com liberdade de pensar alto
Com a alegria de um coração infinito
C7+ D7+ E7+
Meu coração é todo seu
C7+ D7+         C#m  
Um coração todo livre
Como os astros 
Bm    E7/9
Como os bárbaros
                  A7+ 
Como todos os pássaros
C7+ D7+ E7+
Assim como você e eu
Como você e eu
C7+ D7+                Dº
Assim como você e eu
(Dº C#m B7 C7+  E7+/9)
Que estamos unidos 
Té mesmo porque
Estamos ligados num mesmo viver
De um coração infinito
E a esperança de continuar
Na mesma certeza de esperar
Um coração todo seu
(C#m D7+ Bm C7+ D7+ E7+)
Com liberdade
De pensar longe 
Com exaustão
De um coração todo seu
C7+ D7+ E7+
Meu coração infinito
C7+ D7+         C#m  
Um coração todo livre
Como os astros
Bm    E7/9
Como os bárbaros
                  A7+ 
Como todos os pássaros
C7+ D7+ E7+
Assim como você e eu
(você e eu)
como você e eu
Assim como você e eu
Como você e eu.
Assim....


Coração Infinito

Veja o vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=bx_BlXEltaA

UM FIM DE SEMANA
Sexta-feira à noite
As pessoas se divertem
Umas com gemidos, gritos
Outras com álcool esquecem

Noções, sentidos, grilos
E até cores que vestem
Os vícios dão prazeres
Mas o corpo só padece 

De tensão.
Fazendo o que diz o coração
Pensando se é certo ou não.

Chegou fim de semana
Todo mundo está exausto
Passou-se. Estou sem grana
E contando os dias que faltam

Pra gente se encontrar
Ali no bar ao lado
Conhecer várias garotas
E fazê-las explodirem

De tesão
Fazendo o que diz o coração
Pensando se é certo ou não.

Mas na verdade 
Eu quero é tomar o seu coração
Com poucas palavras
Mistérios e muita ação

Composição: Renato Calango e Thiago Dias Machado
Voz e violão: Renato Calango
Guitarra: Douglas Oliveira
Baixo: Ricardo Moraes
Bateria: Zó Batera
Trompete: Luiz Fernando Rodovalho
Segundas Vozes: Marcelo Taynara e Tito Rios
Produzido por Ricardo Moraes e Renato Calango
Arte gráfica: Leo Freitas
Gravado, Mixado e Masterizado no 106Studio por Ricardo Barbosa


Um Fim de Semana

Movimento Calango é uma proposta musical vivenciada por Renato Calango juntamente com seus amigos, parceiros e apreciadores, com a intenção de realizar composições, produções e apresentações musicais com uma filosofia de trabalho diferente da convencional.
A intenção do Movimento e dos que o vivenciam, é criarem composições musicais em vários estilos diferentes, agregando a maior diversidade de sonoridade possível, buscando uma alta carga de liberdade criativa sem se desligarem das suas ecléticas preferências e influências musicais, culturais, artísticas e ideológicas.
Tem a característica de ser uma proposta artístico-musical aberta, na tentativa de realizar as mais diversas parcerias com os mais diferentes tipos de artistas e pensadores, tanto para compor, quanto para produzir e se apresentar ao vivo.
Não seguem nenhum estilo musical, mas caminham por vários deles, desde que seja uma proposta artística viável, de bom gosto, harmoniosa ou até mesmo quando estiver fora da “beleza” convencionalmente imposta.
Tentam, na medida do possível, se despir de pré-conceitos de qualquer natureza.
Têm uma profunda admiração por tudo que seja cultura popular, mas sabem admirar a erudição e sua importância no processo criativo e no resultado final das obras.
Em alguns poucos momentos são brilhantes, mas em raras ocasiões são também medíocres.
A identidade deles é não seguir uma linha fixa, o que não chega a ser uma falta de personalidade e sim uma personalidade aberta, flexível e multidirecional, onde é possível transitar por todas as possibilidades que a mente do artista possa permitir.

CALANGO