TALISMÃ
(TELMA E JORGE CAMALIER)

Às vezes sou um castelo e me fecho nas minhas muralhas
Tentando esquecer os problemas e nesses instantes de solidão
Eu entendo o quanto preciso da Tua mão, companheiro
Com você eu vou ao mundo inteiro

Sem medo de errar o caminho ou de me entregar ao cansaço
Pois você tem a estranha magia de me tornar invencível
Quando me faz ver que nem sempre as coisas são como elas aparentam ser
E nem mesmo a escuridão pode ser o disfarce de um alvorecer

(companheiro)
Você é o rio e eu a fluente
Você é a ausência cada vez mais presente
Você é o cantor e eu a canção
Eu sou o pecado e você o perdão

Se eu temo a morte, você me da vida
Você é a cura e eu a ferida
Eu sou como a noite, você a manhã
Eu sou o azar, você é meu talismã 

Talismã

Movimento Escalada