Debater o tema da mobilidade urbana, por si só, é uma questão fundamental nas grandes cidades. No entanto, tratar do assunto em cidades históricas como Salvador pode ser ainda mais desafiador. Desta forma, em participação no podcast do Portal M!, o professor e historiador Rafael Dantas listou caminhos para a oferta de condições mais adequadas de mobilidade sem que o patrimônio histórico seja deixado de lado. Conforme o especialista, um dos caminhos é preservar o núcleo antigo das cidades, permitindo que as cidades se modernizem "de forma respeitosa".

"A saída colocada em prática na época do prefeito Antonio Carlos Magalhães, de 67 até 71, foi muito respeitosa com o Centro Histórico. Primeiro, se preserva o núcleo antigo para se construir, via avenidas de vale, uma cidade moderna, a Paralela, o CAB. E, ao longo de muitos outros anos, as ações de recuperação no Centro Histórico de Salvador também se mostraram em parte eficazes, em outras, problemáticas", pontuou.

MI - RAFAEL DANTAS

A profissional é especialista em análise do comportamento aplicada para autismo e deficiência intelectual e em avaliação psicológica. Ela já atuou no Centro de Referência Estadual para Pessoas com TEA e atualmente trabalha como psicóloga clínica com atendimentos voltados para crianças.

Um levantamento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos mostrou que nos anos 1970, o número de diagnósticos de TEA estava na faixa de 1 para cada 10 mil crianças. Já em 1995, pulou para 1 em cada 1.000 e continuou crescendo de forma acelerada. Em 2018, a taxa chegou a 1 a cada 59 e, em 2023, 1 a cada 36.

MI - PATRÍCIA SERRA

O aquecimento do segmento literário na Bahia tem fomentado o crescimento de uma gama de profissionais que atuam nos bastidores, dando suporte a escritores e a todo o mercado editorial. A escritora, curadora e sócia-diretora do Studio Palma, que é especializado na assessoria e curadoria de produtos e projetos editoriais, apresentando um catálogo de 60 escritores na Bienal do Livro Bahia 2024, Ester Figueiredo, está entre esses profissionais que têm vivenciado o avanço desse setor no estado.

A especialista também é mobilizadora da Rede Colaborativa de curadoria literária, criada em 2016, com o propósito de socializar experiências e fomentar a realização de projetos literários. Dentre os projetos que já passaram pela sua curadoria, estão várias edições da Feira Literária de Mucugê/Bahia (Fligê), a IV Feira Literária Internacional do Paiaiá-BA, e a edição de 2023 da Feira Literária de Canudos Flican. Com experiência na área, Ester Figueiredo falou ao podcast do Portal M! sobre o desenvolvimento da literatura baiana e da importância de eventos como a Bienal do Livro Bahia 2024.

MI - ESTER FIGUEIREDO

Empresária de sucesso, Raquel Santos vem se destacando nacionalmente no ramo, principalmente por causa da metodologia Financeirar, criada por ela, através da qual vem ajudando inúmeras pessoas a desenvolverem os próprios negócios. Em entrevista ao Portal M!, a empreendedora e educadora financeira, formada em Administração de Empresas, contou sobre seu método e deu dicas para empreender.

“Eu desenvolvi essa metodologia porque, quando eu comecei a empreender, lá em 2011, eu tinha muitas dúvidas fortes sobre o quanto de dinheiro minha empresa precisava ter para ser saudável financeiramente”, contou Raquel Santos.

MI RAQUEL SANTOS

Convidado desta edição do Podcast do Portal M!, o advogado Rodrigo Raiol falou sobre o crescimento dos contratos de namoro e alertou para o fato de que a informalidade de casais pode gerar prejuízo a uma das partes. De acordo com ele, o quadro de informalidade não representa um modo “adequado de proteção patrimonial”.

“A informalidade entre os companheiros não se afigura como um método adequado de proteção patrimonial, se prestando, em verdade, para criar uma dúvida no regramento existente, não servindo para mitigar os efeitos de uma dissolução afetiva”, alertou.

Por conta disso, o advogado ponderou que o “abrandamento da dissolução afetiva” é melhor pensada através de meios como o contrato de namoro, pacto antenupcial, união estável, adequação do regime de bens, dentre outros. “De maneira que a informalidade da relação é, em verdade, uma insegurança jurídica para os conviventes, não se prestando para o fim de planejamento e proteção patrimonial”, pontuou.

MI - RODRIGO RAIOL

M! - KATIACI ARAÚJO

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