Coco

Abertura Da Jurema

Ponto de Ogum Beira Mar

Esse trio vocal, surgido na década de 60, fez um trabalho lindo e original inspirado na cultura negra brasileira. A maioria das músicas é autoral, mas eles conseguem uma sonoridade enraizada e, ao mesmo tempo, sofisticada, porque os arranjos e as execuções são perfeitos. Quem nunca ouviu nem ouviu falar, certamente vai se impressionar com a qualidade e com a beleza da música dOs Tincoãs. O grupo era formado, inicialmente, por Erivaldo, Heraldo e Dadinho, todos de Cachoeira, Bahia. O nome – Tincoã – deriva de uma ave do cerrado. Primeiramente, o grupo interpretava boleros e outros tipo de canções, sem sucesso. Em 1963, saiu Erivaldo e entrou Mateus. O grupo renovou o repertório, mergulhando fundo nos terreiros de candomblé, rodas de capoeira, de samba, e tudo o que produzisse som com cores africanas. Em 1973, gravaram um disco antológico, com músicas lindas e arranjos primorosos, cujo lançamento teve grande impacto. Em 1975, a morte de Heraldo foi um baque enorme para o grupo. Ele foi substituído por Morais e, depois, por Badu, que participa desse disco que posto para vocês. Ele é o último gravado no Brasil, porque, em 1983, o grupo foi para Angola, permanecendo por lá até sua dissolução, em 2000, com a morte de Dadinho. Esse disco é muito bonito. Reparem nos arranjos vocais, que perfeição! Dou destaque para Cordeiro de Nanã, composição de Dadinho. Tem também Enterro da Iyalorixá, de autoria de Antônio Carlos e Jocafi, que, segundo a fala que tem no meio dela, deve ter sido composta para homenagear Maria Bibiana do Espírito Santo, uma Iyalorixá baiana muito importante. O disco também tem uns sambas incríveis, como Arrasta a cadeira e Deixa a baiana sambar. Tá aí um trabalho que não pode ser esquecido.

Canto e Danço Pra Curar

Artista      : V.A.
Album        : Pontos de Jurema
Genero       : Catimbó
Ano          : 2008
Label        : Capitania das artes
Faixas       : 29
Tempo Total  : 00:57:13
Britate	     : 128 kbps

Jurema, Pau de Ciência

Com músicas próprias, letras bem humoradas e inteligentes, a banda Tupinikings causou ótima repercussão no circuito noturno de bares e casas de shows em São Paulo, Brasil, nos idos de 1999.

Em 2001 a canção “Menina d´água” foi incluída no filme “Dinner Rush”, dirigido por Bob Giraldi. 

No ano seguinte, a Love Cats Music incluiu as canções “Engano”, “Menina d´água”, “Embriaguez” e “Bel-Prazer” na coletânea “Brazilian Beat – Bossa Nova and Samba Vol. I, nos Estados Unidos.

Pimenta Malagueta

Orgasmar

O Afoxé possui profundas ligações com os com as manifestações religiosas dos terreiros de candomblé. As melodias entoadas nos cortejos dos afoxés são praticamente as mesmas cantigas entoadas nos terreiros afro-brasileiros, e por isso o afoxé, muitas vezes, é chamado de “Candomblé de rua”.
Um dos maiores expoentes da Cultura Negra em Olinda (PE), o Afoxé Alafin Oyó nos presenteou participando da gravação desta faixa. O grupo, criado em 1986, repassa e preserva a cultura tradicional pernambucana e possui um dos maiores repertórios de Afoxé de Pernambuco. Essa parceria reforçou em nossa música a força da religiosidade afro-brasileira e da ancestralidade oyó. 


Guardião Das Leis (part. Afoxé Alafin Oyó)

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Créditos da Música Povo de Exu

Letra/Arranjo/Agôgo/Xequerê/Alfaia/ Voz e Direção Musical: Luana Costa (Obá Orum Arãn)
Atabaques: Carlos Metalanjy


 POVO DE EXU 
 Eu canto é Laroye, 
eu digo é Mojuba 
Quando vejo o meu povo
 E o mundo inteiro Sarava 
 Laroye, já saudei o ilê 
E o ilê é de Ogum Xoroquê 
Eu saudei vosmice nas 7 encruzilhadas 
Eu saudei para o mundo ver
 Eu saudei vosmice nas 7 encruzilhadas
 Eu saudei para o mundo ver 
 Chega me arrepiar, quando escuto a batucada 
Quem vem lá da encruzilhada 
Quem vem para anunciar 
Quem vem lá
 É o povo de alma simples 
Puro e rico de alegria
 Vem saudando seu Orixá 
Povo de Exu, chegando. 
Xoroquê quem tá mandando 
Oxalá quem vem abençoar 
Não nos confunda, venha pra ver 
A beleza, o saber 
O poder da comunicaçao
Além do bem e do mal 
Povo de Exu 
Todas as cores 
Povo de Exu 
A propria humanidade 
Povo de Exu 
Todas as nações 
Povo de Exu 
Povo de Exu É multidão que vem pra Saravar.
 Eu canto é Laroye, eu digo é Mojuba
 Quando vejo o meu povo E o mundo inteiro Saravar

Povo de Exu

Ponto BR é um coletivo que reúne mestres como Humberto de Maracanã, cantador de Bumba Boi que deu nome ao Prêmio Culturas Populares do MinC, Walter França do Maracatu Estrela Brilhante, chefe do baque centenário campeão do carnaval de Recife, e Zezé de Iemanjá, ekedi e caixeira do Divino da Casa Fanti Ashanti, em diálogo com a paulistana Renata Amaral, o pernambucano Eder “O” Rocha, o suíço Thomas Rohrer e o maranhense Henrique Menezes, músicos sediados em São Paulo que além de seus projetos solo trabalham com grupos e artistas diversos como A Barca, DJ Dolores, Ivaldo Bertazzo, Zélia Duncan, Orquestra Popular do Recife, Nação Zumbi, Mestre Ambrósio, Zeca Baleiro e Chico Cesar, entre outros.

Esta investigação estética está fundamentada em uma longa convivência com estas comunidades, sua cultura, seus guardiões, em pesquisas que já renderam dezenas de registros em CD e documentários destas manifestações. Toadas de Bumba Boi, Maracatu, pontos de Tambor de Mina, Jurema, Cocos, Cirandas, Carimbós, Rojões e vários outros fazem parte do show na eira, cujo processo de concepção resultou de uma imersão do grupo em ensaios e encontros registrados ao vivo que resultaram também no CD de mesmo

www.ponto.mus.br

Ponto BR - Nossos tambores / Água fria (Na Eira - 2010)

Murilo Roncolato

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