Free Style da Nina Oyanma aos três anos de idade.

O Papagaio da Nina

Pra Onde Correr

Autoria: Éveri Sirac
Guitarras: Bruno Sodré
Vocais: Maria Sabina
citação de trecho do filme Grande Sertão: Veredas, de Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira.
Arranjo, programações, violões e voz principal: Éveri Sirac
Mixagem: Everi Sirac e Bruno Sodré

Pra onde correr

De Suor Também (xote do lugar ermo)
Autoria: Éveri Sirac

De Suor Também (Xote do Lugar Ermo)

Faixa produzida na plataforma Soundtrap, usando loops da própria plataforma. Bateria foi programada também na própria plataforma

Feira de Som

Com muita alegria apresentamos hoje o resultado da disciplina de Prática de Conjunto com a temática da Música Andina, realizada sobre a orientação do Prof. Alexei Alves. Trazer o referencial cultural andino para dentro do Departamento de Música foi um grande desafio para nós, pois temos pouco contato com essa cultura tão próxima geograficamente do nosso país, mas, por motivos históricos e políticos, tão pouco investigada, apreciada e difundida em nosso território nacional. 
Na semana em que arquivos da marinha argentina revelaram que o grande pianista brasileiro Francisco Tenório Junior tido como desaparecido durante uma turnê naquele país foi realmente preso, torturado e assassinado pelas forças militares argentinas certamente em contato com as brasileiras numa operação que entrou para a historiografia da América Latina como Operação Condor, financiada pelos EUA, com o objetivo de intervir nos governos populares que se estabeleciam em países como Brasil, Chile, Argentina, entre outros, durante os anos 60 e 70, realizar esse recital tem um caráter ainda mais marcante. Tenório Junior, um grande nome da tão efervescente cultura brasileira da época, saiu do hotel em que estava deixando um bilhete "Vou sair pra comprar cigarro e um remédio. Volto logo" e desde então nunca mais foi visto, era um jovem artista preocupado com a valorização da autoestima cultural do povo brasileiro e que tendo frequentado os círculos de discussão organizados por estudantes universitários em torno dos chamados Centros Populares de Cultura, vinculados a União Nacional dos Estudantes, foi considerado um perigo ao Regime Militar tendo sido assassinado em outro país pelas forças repressoras da Ditadura Militar argentina. 
Muitos dos compositores das canções que apresentaremos hoje tiveram problemas parecidos, como o próprio Victor Jara, assassinado pela ditadura de Pinochet no Chile, e que, segundo contam, teve sua língua cortada antes de ser fuzilado. Que episódios como esse estejam presentes nos livros de história para nos lembrarem de que não podemos mais permitir que pessoas sejam assinadas por cantar ou pensar diferente de quem exerce o poder estatal. 
Gostaríamos de prestar também uma homenagem a grande Violeta Parra, uma mulher guerreira que percorreu o Chile pesquisando a música popular de seu país deixando para todo o mundo o registro de inúmeras belas canções que certamente poderiam ter se perdido no tempo. Violeta superou todas as dificuldades e preconceitos pelo fato de ser mulher e alçou seus altos voos pelo mundo sendo a primeira artista latino-americana a ter uma exposição individual no museu do Louvre em Paris, feito alcançado em 1964. 
Como não podemos nunca deixar de prestar homenagem a quem veio antes de nós e abriu tantos caminhos para que hoje possamos estar aqui, dedicamos esta pequena mostra de música andina à Violeta del Carmen Parra Sandoval , que em 2017 estaria completando 100 anos. Gracias a La Violeta!!!

apresentação da prática de conjunto de Música Andina, do curso de música da Universidade de Brasília, realizada em 7 de novembro de 2017, no auditório do Departamento de Música da UnB.

Professor: Alexei Alves (Voz e percussão)
Alunos: Ana Ribeiro (Voz), Douglas de Oliveira (Bandolim), Éveri Sirac (Charango), Gabriel Dias (Violão), Luciano Pereira (Violão), Tiago Black (Baixo).

Violeta

Gracias a la Vida - Violeta Parra

Alfonsina y el Mar - Ariel Ramírez / Félix Luna

Volver a los 17 - Violeta Parra

El derecho de Vivir en Paz - Victor Jara

Jenecheru - tema popular boliviano

Com muita alegria apresentamos hoje o resultado da disciplina de Prática de Conjunto com a temática da Música Andina, realizada sobre a orientação do Prof. Alexei Alves. Trazer o referencial cultural andino para dentro do Departamento de Música foi um grande desafio para nós, pois temos pouco contato com essa cultura tão próxima geograficamente do nosso país, mas, por motivos históricos e políticos, tão pouco investigada, apreciada e difundida em nosso território nacional. 
Na semana em que arquivos da marinha argentina revelaram que o grande pianista brasileiro Francisco Tenório Junior tido como desaparecido durante uma turnê naquele país foi realmente preso, torturado e assassinado pelas forças militares argentinas certamente em contato com as brasileiras numa operação que entrou para a historiografia da América Latina como Operação Condor, financiada pelos EUA, com o objetivo de intervir nos governos populares que se estabeleciam em países como Brasil, Chile, Argentina, entre outros, durante os anos 60 e 70, realizar esse recital tem um caráter ainda mais marcante. Tenório Junior, um grande nome da tão efervescente cultura brasileira da época, saiu do hotel em que estava deixando um bilhete "Vou sair pra comprar cigarro e um remédio. Volto logo" e desde então nunca mais foi visto, era um jovem artista preocupado com a valorização da autoestima cultural do povo brasileiro e que tendo frequentado os círculos de discussão organizados por estudantes universitários em torno dos chamados Centros Populares de Cultura, vinculados a União Nacional dos Estudantes, foi considerado um perigo ao Regime Militar tendo sido assassinado em outro país pelas forças repressoras da Ditadura Militar argentina. 
Muitos dos compositores das canções que apresentaremos hoje tiveram problemas parecidos, como o próprio Victor Jara, assassinado pela ditadura de Pinochet no Chile, e que, segundo contam, teve sua língua cortada antes de ser fuzilado. Que episódios como esse estejam presentes nos livros de história para nos lembrarem de que não podemos mais permitir que pessoas sejam assinadas por cantar ou pensar diferente de quem exerce o poder estatal. 
Gostaríamos de prestar também uma homenagem a grande Violeta Parra, uma mulher guerreira que percorreu o Chile pesquisando a música popular de seu país deixando para todo o mundo o registro de inúmeras belas canções que certamente poderiam ter se perdido no tempo. Violeta superou todas as dificuldades e preconceitos pelo fato de ser mulher e alçou seus altos voos pelo mundo sendo a primeira artista latino-americana a ter uma exposição individual no museu do Louvre em Paris, feito alcançado em 1964. 
Como não podemos nunca deixar de prestar homenagem a quem veio antes de nós e abriu tantos caminhos para que hoje possamos estar aqui, dedicamos esta pequena mostra de música andina à Violeta del Carmen Parra Sandoval , que em 2017 estaria completando 100 anos. Gracias a La Violeta!!!
apresentação da prática de conjunto de Música Andina, do curso de música da Universidade de Brasília, realizada em 7 de novembro de 2017, no auditório do Departamento de Música da UnB.

Professor: Alexei Alves (Voz e percussão)
Alunos: Ana Ribeiro (Voz), Douglas de Oliveira (Bandolim), Éveri Sirac (Charango), Gabriel Dias (Violão), Luciano Pereira (Violão), Tiago Black (Baixo).

Se se Calla el Cantor - Horacio Guarini

Soy Libre Soy Bueno/Los Hermanos -  (Atahualpa Yupanqui)

Canções bonus do disco Florescerteza.
Essas canções foram gravadas no mesmo processo do disco, mas foram retiradas para lançamento apenas na internet, por apontarem caminhos temáticos diferentes. Ilustração de Gabi Rubi

Ficha técnica:

Bateria: Washington Micena Campos

Baixo: Rodrigo Coelho de Sousa

Guitarra: Rafael Muniz de Oliveira

Violão: Reginaldo Mesquita

Arranjo, Piano e Vozes: Éveri Sirac

Mixagem e Masterização: Gustavo Dreher




Som do Nada – compasso: 4/4; tonalidade: Mi menor; Ritmo: Blues
(éveri sirac / patrícia coelho inocêncio)

Introdução
(Em  A7) 4x 

A1
Em                    A7          Em       A7
Ouço o Som do Nada
      Em        A7      Em     A7
Me perco
Em            A7        Em     A7
Sei que pertenço a isso
    Em          A7     Em
entrego-me
    A7  Em      A7      Em     A7
desapareço

B1
      Em7          A7        Em7  D4(9)
a fumaça vem entre os de.....dos
        Em7        A7        Em7  D4(9)
meus olhos se fecham
             Em7       A7        Em7  D4(9)
meus sentidos se somam
     Em7     A7   Em7  D4(9)
era tarde e ficou ce.....do

A2
Em                          A7          Em       A7
Sei o que estas pensando
Em               A7          Em       A7
sei dos teus sonhos
Em    A7      Em  A7 Em  A7  Em A7
mais       profun........dos
Em    A7      Em   A7     Em  A7  Em    A7                     
mais        tristonhos

B2
Em7      A7        
Traga a leda
Em7    D4(9)
traga a chave
Em7      A7 
abra  a  porta
Em7            D4(9)
Vês       São tuas vi(agens)
B3
Em7      A7        
Traga a leda
Em7    D4(9)
traga a chave
Em7      A7 
abra  a  porta
Em7
Vês
     D4(9) Em7    A7
São tuas viagens

D4(9)   Em7     A7         Em7       D4(9)

Solo
(Em  A7) 8x 

C1
Em7     A7    Em7    D4(9)
Em tua alma vou entrar
  Em7             A7    Em7        D4(9)
fazê-la enfrentar     seus pesadelos
Em7         A7    Em7       D4(9)
quero dançar    com teus medos
Em7        A7     Em7    D4(9)
  e   passear por teus desejos 


Em7        A7     Em7    D4(9)    2x

C2
Em7     A7    Em7    D4(9)
Em tua alma vou entrar
  Em7             A7    Em7        D4(9)
fazê-la enfrentar     seus pesadelos
Em7         A7    Em7       D4(9)
quero dançar    com teus medos
Em7        A7     Em7    D4(9)
  e   passear por teus desejos 


Som Do Nada

Canções bonus do disco Florescerteza.
Essas canções foram gravadas no mesmo processo do disco, mas foram retiradas para lançamento apenas na internet, por apontarem caminhos temáticos diferentes. Ilustração de Gabi Rubi

Ficha técnica:

Bateria: Washington Micena Campos

Baixo: Rodrigo Coelho de Sousa

Guitarra: Rafael Muniz de Oliveira

Arranjo, Violão, Escaleta e Voz: Éveri Sirac

Violinos: Geórgia Cynara

Flauta: Veronica Aldé



Mixagem e Masterização: Gustavo Dreher


Bolor – compasso: 4/4; tonalidade: Si menor; Ritmo: Pop Funk Rock
(éveri sirac)

Introdução
(Em  G   A  ./.) 2x

A1
Bm
 O que é o amor
                  D7+
senão a ilusão
                              Bm
de nunca se sentir só
                                                          D7+
e só consegue perceber quem já chorou
                        G    G7+
sem saber porquê

B1
G             G7+          F#m7
tempo me faça um favor
C7(b9)    C#⁰       G  G7+ G  G7+   
   leve de mim esse sentimento
       G                        F#m7
que tem me tirado a cor
                      C7(b9)
me enchendo tanto
           C#⁰         Bm
com a falta de alguém

(Bm  %   D7+  %    Bm  %  Gm  %)

A2
Bm                                               D7+
Mas o sinto e se o nego é por medo
                        Bm
de me machucar

e penso
                      D7+
ainda é tão cedo
                        G       G7+
prum coração aposentar

B2
G             G7+           F#m7
Tempo me faça um favor
C7(b9)     C#⁰          G  G7+ G  G7+
  traga de volta esse sentimento
 G             G7+    F#m7
que me ressalta a cor
                    C7(b9) 
deixa vir o calor
       C#⁰             Em      G     A      Em    G    A
do afago de alguém

C1
Em
      Tempo
 G                              A
     a Dor é o que me faz cantar
                              Em
e me sinto tão bolorento
G                                A
Tempo me faça um favor
     C7(b9)       C#⁰      G    ./.  BM  E7  D7M  ./.  G   E  ./.
é preciso   se    apaixonar

(F#m   E   D7M  ./.) repetidas vezes


Bolor

Canções bonus do disco Florescerteza.
Essas canções foram gravadas no mesmo processo do disco, mas foram retiradas para lançamento apenas na internet, por apontarem caminhos temáticos diferentes. Ilustração de Gabi Rubi.

Ficha técnica:

Bateria: Washington Micena Campos 

Baixo: Rodrigo Coelho de Sousa 

Guitarra: Rafael Muniz de Oliveira

Arranjo, Violão e Vozes: Éveri Sirac

Gaita: Jeferson Leite

Mixagem e Masterização: Gustavo Dreher

Blues da Lei Injusta – compasso: 4/4; tonalidade: Sol Maior; ritmo: Blues
(éveri sirac)

      G7
Enquanto assassinatos aconteciam

e muita grana era desviada
         C7
eu seguia meu caminho

fumando um fininho
G7
indo pro cinema
D7   C7     G7
indo pro cinema

      G7
Enquanto o planeta terra 

seguia a esquentar

porque de ganhar dinheiro

ninguém quer saber de parar
              C7
os meus pulsos eles começaram a esmagar
     G7
da causa ninguém quer saber
             D7           C7                          G7
não estarão mais aqui quando acontecer

     G7
Enquanto continua o mutirão

para maquiar todas as conseqüências

de todos os tipos de poluição
          C7
eu fui preso
                           G7
queria saber qual é
      D7    C7        G7
queria saber qual é
    G7
A desses paus mandados

armados
                                   C7
com seus cérebros inibidos
                                    G7
que deveriam fazer justiça
           D7
mas estão hipnotizados
         C7 
pelas sombras do fundo
        G7
da caverna
     D7
do mundo
                G7
então me diz

por que eu?

Se também tinham lá

pessoas num bar
           C7
dentre elas certamente uma tomava coragem
           G7
pra matar
       D7
ou violentar sua mulher
          C7                                        G7
e queimar seu filho com ferro em brasa

           G7
doutro lado um rapaz

fumando um cigarro

mal cuidando de um bebê

que não parava de tossir
                    C7
nem de espirrar
                       G7
deveria ter chorado
                 D7               C7                        G7
“o que vai ser desse menino quando crescer?”
     D7
Se ele crescer
       G7
Pro tráfico acabar

nada melhor do que legalizar

dá pra entender ou será que vocês se esqueceram
                                C7
como se faz pra pensar

                                                     G7
não conseguirão nada as minhas custas

             D7        C7    G7
só este blues da lei injusta
D7
lei injusta


Blues Da Lei Injusta

Bateria: Washington Micena Campos
Baixo: Rodrigo Coelho de Sousa
Guitarras: Rafael Muniz
Violão, Viola Caipira e Voz: Éveri Sirac
Voz: Diego de Moraes


14 - Às Paredes

Bateria, Surdo, Triângulo, Agogô e Tamborim: Washington Micena Campos
Baixo: Rodrigo Coelho de Sousa
Guitarras: Rafael Muniz
Violão Nylon: Reginaldo Mesquita
Violão Aço, Cavaquinho, Cuíca e Vozes: Éveri Sirac
Clarineta: Sheila Dellezzopolles


08 - Dom

Bateria: Washington Micena Campos
Baixo: Rodrigo Coelho de Sousa
Guitarras: Rafael Muniz
Piano, Violão e Vozes: Éveri Sirac
Sampler: Santxie Tapuia, retirado do video A Cura do Pajé


06 - Máscaras

Arranjo de percussão: Ricardo Roqueto
Alfaia e Caixa com vassorinha: Ricardo Roqueto
Pandeiro: Danilo Rosalem
Baixo: Rodrigo Coelho de Sousa
Piano, Violão e Vozes: Éveri Sirac


04 - A Prece E O Preço


Bateria: Washington Micena Campos
Baixo: Rodrigo Coelho de Sousa
Violão: Reginaldo Mesquita
Vozes: Éveri Sirac


03 - Por Que Não Respondem Porque



Percussão: Grupo Vida Seca
Violão e Vozes: Éveri Sirac
Baixo: Rodrigo Coelho de Sousa
Guitarras: Rafael Muniz
Rabeca: Jeferson Leite
Sampler Sanfoneiro Cego: gravado em fita k7 por Éveri Sirac


02 - Anhanguera Com Goiás

Rabeca: Éveri Sirac
Sons da plataforma superior da rodoviária do plano piloto gravados em mp3 player por Éveri Sirac

01 - Vale (vinheta)

Produzido com uma celular e o Audacity.
Produzido, gravado, editado e tocado por éveri sirac
Participação especial da minha cadela Gunga <3
Sons do Rio da Prata.



Foz
(éveri sirac)

A vista
de todos,
veste-se de foz.
Deságua vazios.
Ceia seus entes,
semeia, nos seios,
o cio de bulir oceanos.
Afia a lâmina da graça,
fatia carinho polido,
com etiqueta,
tempera de suor
as carnes intocáveis do tempo...

Sorri!
Saliva seus rios
sob a franja do mistério.
Esfolia vísceras passadas,
despe sobretudo
a invisível vergonha,
a gélida mentira dos trópicos,
a avareza das confissões...

Oferendeia-se!
Renda a barra de cada dia,
no alinhave das horas.
Retalha obrigações,
amaciando dramas
em tramas de fuxico.
Ata e desata nós
de macramê 
fazendo bicos
em panos quentes.

Em saco azul invisível de céu sem sol,
empacota presentes,
destrança conchavos,
dissuade trocadilhos,
lambe as plêiades
e sela a carta dos astros.

Em seu reino,
sem renas,
sem reis,
sem roupas,
sem temor,
treme o som do tambor,
morena sua morada.

A vista de todas
despe-se de nós.
Iça a vela,
tecida de nossos trastes.
Borduna o mastro dos antepassados.
Sem nenhum pau,
faz sua jangada.
Firma seu leme
como lema,
apruma a proa na rosa dos ventos bons
e navega amares....

Y piranga  - Grito da Pandemência

Posto
Deposto
Posto Deposto
Ouvírus do Ipiranga os leitos lotam
Posto
Deposto
Desposto
Desgosto
Aposto

Ah Posto
Posto 
Ipiranga !!

Posto
Deposto
Posto deposto
Desposto
Desgosto
Aposto

O Posto
Ipiranga!!

Posta e pasta
pasta empossa

Farsa força
força falsa

Posto
Deposto
Posto deposto
Desposto
Desgosto
Aposto

Ouvírus do Ipiranga
as lágrimas correm
De um poço egoigo 
o prato não cabe a fome

Ipiranga!!


Ah o Posto

Ipiranga.




Posto
Desposto
Posto desposto
Deposto
Desgosto

Aposto

Ah Posto.

Posta e pasta
pasta empossa

Posse Pasto
Passos pés
Pássaro pano
Plano
Alto
Altar

Planaltar

Pose posse passe
passa
porte
armarás ao próximo
como a uti mesmo 

Posto
Desposto
Posto Desposto
Deposto
Déspotarás

Posto
Deposto
Desgosto
Déspota
pária
pare

Patria Armada 
encatarrada
Sofre Sofre

Fuzil,
um salmo,
um silvo,
raja pólvora

De horror e de ganância
a guerra peste

Pás se ergam
falta cova 
a própria Morte

até que um filho teu 
seja teu luto

ténue dor de quem se entrega a própria sorte


Guerra Adorada

Quem outra viu

gás do pavio 

Grana danada

dos vírus peste assola 

são e senil

twitou

e tossiu

Nascidade de Si

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