Hiper – hidrose

Desde que eu vi
Que o suor da alma cai 
Em arte
Virou fissura, sempre e sempre
Respingar
Entranhar 
O sebo d’alma em toda parte
Verter essência
Gotejar em eco e tom
Isto que chamam som, pra mim,
Nada mais é que fazer alma
Suar

Pra desobstruir os poros do meu ser 
Meu transpirar condensou numa canção profunda
A alma, antes seca, muda, sufocada
Enfim pôde se fazer entender
Bem mais que isso o poder
A tudo e todos
Impregnar

Porque essa onda prazer que o gozo n’alma 
Desencadeia
Só é comparável ao ato bom
Só a outro se assemelha
Aquele que sua
Despenteia
Ferve o sangue na veia
Faz extravasar
Deliciosa e doce brincadeira...

Desde que eu vi
Que o suor da alma cai em arte
Virou fissura sempre (e sempre, e sempre, e sempre, e sempre) ...
Entranhar 
O sebo d’alma em toda parte
Verter essência
Gotejar em eco e tom
Isto que chamam som, pra mim,
Nada mais é que fazer alma
Suar

Hiper-Hidrose (versão do Youtube)

Diretriz

Bahias-Gerais ("Uai/Oxe")

Prevalência

Você e eu, além da média
Da "caça às bruxas" de ilusões
Rezando as lendas dessa selva
Pratos do dia e prestações

Quando a força cai, quando quebra o violão
Se o pesadelo grita
Pro teu ombro, minha mão

Pois é no teu cheiro que eu persisto
E não me sinto um cisco
Varrido pelos fardos do banal
E é no teu olho que eu me curo
Aturo e furo a trama do real

Você e eu, além das léguas
Das maratonas de impressões
Gritos de guerra e doces tréguas
Da economia e seus dragões

Rir num hospital
Chorar de decepção
Caos e calmaria
No meu ombro, tua mão

Pois é no teu cheiro...

Longe de ser ideal
Longe de também não ser 
Nada mais será igual
"O que vai acontecer?!"
Não há como explicar
Não tenho como prever

Doce dança do Destino
Só interessa viver

Prevalência

Eu bem que tento me passar por "moço polido"
Dando, ao que sinto, os mais soberbos e raros nomes...
Pobre Verniz!
Mal disfarça que teu ser me nutre
Que, de tu, Neguinha...
Eu tenho fome!

Vezes a mais singela e plena Ternura
E, quase sempre, todo o ardor que o Desejo impele
Não há secreto recluso nessa alma astuta
Que os mecanismos minha conduta não revele

Eu percebo, em ti, tudo o que o percevejo busca na pele!

E, voraz, sem farejar tua presença
Minha cara feia destroça até o mais forte espelho...
Sertão frustrado, sem nenhuma água à vista
Num céu vermelho!
E, na cadência desse coração pulsante
Alucinando o teu reflexo pela rua
Não temo mais o "tudo pode acontecer"
E a culpa é tua!

Eu bem que tento me passar por "moço polido"
Dando, ao que sinto, os mais soberbos e raros nomes...
Pobre Verniz!
Mal disfarça que teu ser me nutre
Que, de tu...
Eu grito o nome!

Vezes a mais singela e plena Ternura
E, quase sempre, todo o ardor que o Desejo impele
Não há secreto recluso nessa alma astuta
Que os mecanismos minha conduta não revele

Eu pretendo, em ti, tudo o que a razão pura cancele...

E, voraz, sem farejar tua presença
Minha cara feia destroça até o mais forte espelho...
Sertão frustrado, sem nenhuma água à vista
Num céu vermelho!
E, na cadência desse coração pulsante
Alucinando o teu reflexo pela rua
Não temo mais o "tudo pode acontecer"
E a culpa é tua!

Sofisticado e simples é esse poder
O bem querer que a Jóia rica e fina alia
Por nunca estar à altura para merecer
A culpa é minha...

MEA CULPA

Não pense que entrar em minha vida é fácil
Só aceito o incerto pelo teu melhor sorriso
E, no teu abraço, quero a preguiça gostosa
De uma tarde quente de domingo

Posso te ensinar a ficar mais ágil
Pra fazer, sempre veloz, o que te der na telha
E mudar meu rumo
Sem nenhum remorso

O futuro é nossa brincadeira...

Dupla, par, comparsas, sócios
Ou o que estiver a fim
Eu não ia mal, sozinho
Mas, qual era a graça, assim?!
Viciei em sermos "nossos", tão bons quanto ruins
Confessei em teu ouvido:
"Somos dois destinados a um só fim..."

Nem tudo, nos dias, é alegria e ócio
Lágrima é um troço que, às vezes
Teima em escorregar
Mas, quanto a isso, me vejo bem preparado

Tenho o melhor dengo e sorriso!

Dupla, par, comparsas, sócios
Ou o que estiver a fim
Eu não ia mal, sozinho
Mas, qual era a graça, assim?!
Viciei em sermos "nossos", tão bons quanto ruins
Confessei em teu ouvido:
"Somos dois destinados..."

Dupla, par, comparsas, sócios
Ou o que estiver a fim
Eu não ia mal, sozinho
Mas, qual era a graça, assim?!
Viciei em sermos "nossos", tão bons quanto ruins
Confessei em teu ouvido:
"Somos dois destinados a um só fim..."

Um só fim
Você se encaixa em mim...

Você Se Encaixa Em Mim

JoutJout

JoutJout, essa canção vai te proteger
De qualquer tolice que esse mundo aprontar
De toda gente que ousar chatear
Você
Indicará que o Sol e o Sorriso
Vão raiar

JoutJout, essa cantiga é de aquecer
A quem veio e virá no intuito de te amar
É um encantamento pra fortalecer
Os lindos laços, aqui, a se firmar

JoutJout, hão de dizer:
"A Vida é obscura!"
E, qual aventura não é?! (Qual aventura?!)
Vão reclamar:
"Devia, o peito, ser carne dura!"
E, qual emoção vingaria, numa prisão?!
Caminha, pois, entre os espinhos com ternura
És tu, da Rosa mais bonita, o Botão!

JoutJout, desejo "Foco, Força e Fé"
É Travessura, viver... (É travessura!)
É gostosura, também... (Nem sempre é...)
É Travessura, viver... (É travessura!)
É gostosura, também... (Juro que é...)
Mas só pra quem, na água, molhar mais que o pé!

Viver é pra quem mergulha...

JoutJout

Quando eu deixei de alimentar meu Medo
Ele morreu de fome
Morreu
Do que eu penso, falo ou faço
Agora, ele não come
Ele morreu de fome
Morreu

Eu nutri a estranha mania de manter meu Medo
Vistoso e Cevado
Meu mais Nobre, Tolo, Inútil e Bizarro
Leitão
Sua rotina incluía bacias
Contendo, aos quilos, Receios diários
Eu jogava "no mato" a chave de minha prisão!

Até que, num belo dia, fiz isso tudo mudar
Trocando o Receio pela Ousadia em sua dieta
O Medo nunca suportou a leveza de uma mente aberta...

O bicho foi minguando (e minguando, e minguando...)
Até murchar!
É por inanição que, ao Medo, se mata!!!

Vigilantes do Peso

Vem cá, meu Amor!
Pedacinho de cor que o Criador me deu,
Meu Grude!
Plena rejeição à solidão e às solitudes
Singular refém, ansiando a reclusão...

Por você eu sou
Bem mais forte e ágil,
Nobre e inteligente...
Tudo será irremediavelmente diferente!
Foco permanente do meu campo de visão...

Você se tornou
E toda certeza que eu tenho, em mente
É querer tornar seus dias excelentes!
Uma relíquia confiada ao Guardião...

A única dor
É a de não poder estar sempre presente 
E presenciar o ciclo, novamente,
A própria Vida, renovando sua Canção...

Vem cá, meu Amor...

Declaração

Moira

Bem poderia sair pela culatra
O tiro dado, de olhos vendados, no escuro
Ou assumir a perfeita trajetória
Da flecha futura
Certeira
Quem sabe, ficaria à espreita,
Ponderando o porquê de não sair do muro
Ou plantaria um pouco do seu lúpulo
Na mente e alma alheias

O hesitante e o "exitante"
Aos ouvidos, impossível diferir...
Será que o que move é maior
Que aquilo que tenta aplacar?!
Caminha com os passos 
De quem pode conseguir
Mas, ainda não sabe
Aonde quer chegar!

E que venham os novos erros:
Impensáveis, belos e originais!
E a dúvida transforme
Extingua, arranque aquela "paz"
Provocadora do fastio e da inércia            REFRÃO
Vale mais a peripécia
De arriscar o triz
Das oportunidades, um consorte
Entre o nascer e a morte
Um intervalo quis...

Bem usaria sua zona de conforto
Formidável e eficaz cinto-de-segurança
Ou tornaria menos remoto 
O chamado do canto das sereias
Quem dera ser um peixe
Ou um mouro, destemido a abrir rumos 
Com o poder da lança
Dispensando, vez por todas, o papel
De frágil mosca aprisionada na teia

O devaneio é plausível
E o que querer:
Consumar ou consumir?
Sumir nas "asas" de Azrael
Sem sequer se fazer lembrar
O impossível é tudo aquilo que excita
E se convida a perseguir
Não há o que perder
Qual seria a sua escolha

E que venham os novos erros...

E que venham os novos erros 
E os dias nunca sejam iguais 
E que larguem seus sombreros
E não queiram mais olhar pra trás

E que venham os novos erros...

Moira

Fagulha/Nado-Borboleta

Letra e Música: Sama

Me agarra
E gruda em mim, "doce cola"
Embrulha todo esse amanhã junto ao meu
Decida a sorte do pacote
Não importa o destino do lote
Ele é seu

Amarra
Teu cheiro e sabor na minha história
Descuida do tempo quando gastar "nêu"
Dois plenos comparsas de ofício e ócio
Pra qualquer negócio da aurora ao brêu

Se a gente ousar
Os sonhos ficam cara a cara
A Vida é mar intenso, nem sempre "de rosas" 
Vem inspirar
Casar Dueto e Beleza
Me ensina a sorrir e chorar 
Continuar a nadar
Borboleta 

Celebra
O que a rotina ignora
Secreta Fagulha, Dom de Prometeu
Aquecendo o laço de um jeito só nosso
Pavio é o meu corpo pro teu fogaréu

Me tente a somar
As cartas fortes sobre a mesa
A Vida é Amar
Lutar até que não se possa
Vem me desligar de outras tantas incertezas
Permita contigo voar
Continuar a nadar
Borboleta



Fagulha/Nado-Borboleta

"Marinheiro liso, leso... Lusitano em Iowa..."

SAMA

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