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... E no terceiro dia.

São Paulo, madrugada. 
	Quantas pessoas são assassinadas por dia nessa cidade e voltam para reclamar seus direitos? Uma resposta que nem todos sabem..., mas o repasse dos “lucros” com a morte de alguém já é um caso de tradição neste meio, ou em outros, de sangue. 
	Bem, o crime em questão nesta fria madrugada, é que outra e mais outra vez o velho e imundo Rock foi assassinado. É um crime brutal e antigo, mas desta vez o assassino (ela teve um porque) insanamente, se entregou, forçando sua Defesa alegar que enlouqueceu e não pode responder por suas ações, pois sua “cabeça esta no céu e seu corpo não é mais seu”.
Certo... Uma prostituta mata nosso velho amigo rock e não nos lembramos de visitá-lo?
Eis que surge outra “nova banda” diretamente dos restos dilacerados do que sobrou do cérebro da vitima após este nefasto crime, seu nome: Atlanta.
Estes narram à verdadeira história deste assassinato na tentativa de limpar as brasas deste circo, que é o show-business. Giram a Terra ao contrário na intenção dos gigantes aplaudirem, apenas para girar novamente e deixar esses vulgos “gigantes” sem suas drogas prediletas e ainda acharem que são almas mais sábias.
Com alguns shows, prêmios e relevância no meio da web, a Atlanta lança sua primeira bomba nesta guerra de idéias, sem parecer um desabafo, trata-se de seu primeiro Álbum.
Em época de novas doenças na indústria fonográfica, esses Hefestos fodidos sabem utilizar de inteligência, violência e “otras cositas” a mais, que redimensionam e conectam em novas sinapses de uma forma mais independente e adequada para uma estrada cheia de curvas. Estrada que iremos percorrer até atingirmos o lugar, no tempo e no espaço deste assassinato.
Como dizem: “Tudo aqui esta bem maior e o tempo se esqueceu de passar”. Sim, podemos novamente dar uma pausa no jogo e apenas ouvir.
Este lugar, pra poucos, na verdade não é um lugar e sim uma sensação, a mesma quando nos deparamos com uma música que podemos dizer: “isso é rock”. Esta sensação pode resultar nas mais antagônicas atitudes por parte das pessoas, passando desde a idolatria até um novo assassinato, e é então que nossa eterna vitima volta às principais manchetes dos jornais mundiais – “O ROCK MORREU NOVAMENTE”.
Como um Cristo em Loop, o rock é assim mesmo, costuma causar medo e indignação em algumas pessoas e simplesmente faz com que outras morram por ele. E, você que lê isto, entenda de uma vez por todas, o Rock esta vivo e esta morto, depois permanece morto e fica mais um tempo assim. Mas mesmo que esse serial killer não descanse, sempre podemos brisar e ouvir um som um pouco mais alto que as merdas que soltam pelos quatro ventos.
Foda- se a ironia. Todos os dias são o “terceiro dia”.
Só podemos esperar que cada compromisso seja o último deles.
E o de vocês?


Circo Em Brasas by Atlanta

I Told You I Was Trouble (Amy Winehouse Ukelele version) by Giovanna Suleiman

Na Noite Somos Todos Iguais by Anjo dos Becos

Brasilites Ska_live recording

TONY TORNADO, DOM SALVADOR E ABOLIÇÃO
PRODUTORES DO SHOW PG MUSIC
PAULO GOMESS – PRODUTOR MUSICAL
CERVANTES SOUTO SOBRINHO - PRODUTOR
LUIS AVELIMA - PRODUTOR
DOM SALVADOR-DIREÇÃO MUSICALE PIANO- ABOLIÇÃO
TONY TORNADO – VOZ
LINCOLN TORNADO - VOZ
JOSÉ CARLOS - GUITARRA - (ABOLIÇÃO)
JOSÉ PAULO DE SOUZA - GUITARRA
RUBÃO SABINO - CONTRABAIXO (ABOLIÇÃO)
DARCY DA CRUZ – TROMPETE (ABOLIÇÃO)
SIDMAR VIEIRA - TROMPETE
MARCOS VINICIUS MANFREDI - TROMPETE
TINO JUNIOR – SAXOFONE (Tenor)
DENILSON - SAXOFONE (Alto)
TALYSSON - SAXOFONE (Baritono)
SÉRGINHO - TROMBONE (ABOLIÇÃO)
PAULO CESAR CAMILO - BATERIA
DON PANDEIRO - PERCUSSÃO
GILBERTO MARQUES GUERRA - PERCUSSÃO
BANCKING VOCALS
FRANCINE
ADYEL SILVA
MISTY


BR 3 by Tony Tornado & Dom Salvador (Abolição)

A produção de um disco compreende quatro fases básicas e o produtor tem envolvimento direto com cada uma delas:
A) Pré-produção - escolha do repertório e as mudanças necessárias para a música soar bem. B) Gravação - a sessão em que a música é tocada e gravada. C) Mixagem - quando todas as seções individuais gravadas durante a sessão de gravação são mixadas. D) Masterização - quando o som final é aprimorado e polido.
Aqui pretendo demonstrar o processo todo de uma forma prática: ouvindo.  Listei as etapas, desde a primeira demo que o artista encaminha (muitas vezes gravadas com seu celular) até o seu resultado final.
música: Stars in your eyes 
artista: Jelly Talbot

Norton Bell

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