Sessão De Descarrego 
Luiza Alves/ Fred Jobim(modesto)

Estava logo ali
No chão buscando
Aprovação vivendo um 
Ilusão, cantando uma canção

Solo

Toda vez pego um
Buzão fico na estação
Pensando em voltar
Para só dormir enfim

Porque todo dia
É igual
E a roupa no varal
Caiu no seu quintal 
E eu te conheci 

Outro dia eu te vi na rua
Com um poste todo amaçado
E não me fez sorrir

Refrão:
Porque você não vai se Fuder!
Já que eu nem mais ligo para você

Só para te diz
Então você é um
Ramelão!!
Quero tiver mais não
Adeus e nunca
Mais, mais...

Refrão
Porque você não tenta
Me esquecer
Já que eu não
Preciso de você
Eu só te usei 
Para crescer

Então você vai se 
Fuder!!

Sessão De Descarrego

Eterna Despedida 
Frederico Jobim (modesto)/ Estragando Luiza Alves

Essa dor, que eu ganhei
Foi porque, que te amei 
Até demais, não volto atrás 
Em te esquecer 
Refrão:
Vou voltar, vou sorrir 
Vou cantar, vou chorar
Por você

Essa eterna despedida,
Que eu não quero nem você
Quer também, me esquecer 

Refrão:
Me perder, se perde
Com alguém por ai
Sem paixão! 

Eterna Despedida

Mariana Dando Sua Dica!

Solidão Da Primavera
Frederico Jobim/ Estragando Luiza Alves 

Vai diz pra ele 
Que tudo é o fim
Que tudo é nada
E o fim não é
Esse tabu que paz
Chorar em bar

Volta aqui amor, 
Pegue o seu coração
Desesperado, partido ao chão
Vendo lembranças de um passado
A dois

Veja só eu vou cantar
Para te alegrar
Minha maior, maior canção

Refrão:

Beba, vem o amanha
Vai despertar 
Nem a ressaca 
Vai te salvar 
Da solidão na primavera

Você vai beber a água 
Da sua dor, lambendo as feridas
Do velho amor

Da solidão na primavera 

Laralaralaralaralaralara eu vou cantar (2x)


Solidão Da Primavera

O Tempo Que Não Se Perdeu
Pablo Neruda/ Interpretação: Luiza Alves(Errando o Peoma :p)/ Musica: Frederico Nogueira 

Não se contam as ilusões
nem as compreensões amargas,
não há medida para contar
o que não podia acontecer-nos,
o que nos rondou como besouro
sem que tivéssemos percebido
do que estávamos perdendo.

Perder até perder a vida
é viver a vida e a morte
não são coisas passageiras
mas sim constantes, evidentes,
a continuidade do vazio,
o silêncio em que cai tudo
e por fim nós mesmos caímos.

Ai! o que esteve tão cerca
sem que pudéssemos saber.
Ai! o que não podia ser
quando talvez podia ser.

Tantas asas circunvoaram
as montanhas da tristeza
e tantas rodas sacudiram
a estrada do destino
que já não há nada a perder.

Terminaram-se os lamentos.



O Tempo Que Não Se Perdeu

"...Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa..."

Bordô