Vento Cigano, primeiro CD do cantor e compositor paraense Otácio Ruy. Contemplado no Edital Aldir Blanc Pará 2020 / Som das Cidades, Secretaria de Cultura do Estado do Pará, Governo do Pará, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Os ciganos são conhecidos como os "filhos do vento".
Nossos ancestrais mais distantes eram nômades; 
Talvez adormeça em nós o desejo de migrar errantes e, por isso, nos deixamos voar em imagens, versos, canções...
Rompendo os limites físicos de tempos e lugares. 
Transitando por ciclos, períodos, instantes...

Tijupa - Otacio Ruy

Sinos - Otacio Ruy

Pegasus - Otacio Ruy

Mar Aberto - Otacio Ruy

Litorais - Otacio Ruy

Labaredas - Otacio Ruy

Íris - Otacio Ruy

Forasteiro - Otacio Ruy

Andaluz - Otacio Ruy

Canção que ficou em 2º lugar no 7º Servifest(festival dos Servidores Públicos do Estado do Pará) em 2006.
canção composta em parceria com Ary Nemer.

VI SERVIFEST

Marujos do Tambor

Otacio Ruy Nunes das Neves é natural do município de Curuçá, nordeste do Pará, onde passou sua infância e parte da adolescência. No início da década de 1980, passou a residir em Belém do Pará, ingressando no "Colégio Estadual Magalhães Barata", quando iniciou seu envolvimento com a música, participando como autor e intérprete dos festivais de música promovidos pela Escola Salesiana do Trabalho. A partir da segunda metade da década de 1980, iniciou sua participação nos movimentos sociais ligados à Igreja Católica em Curuçá e passou a integrar os quadros da Seduc/PA. Graduou-se em Geografia e se especializou em Estudos Culturais da Amazônia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). O autor é membro fundador da Academia Curuçaense de Letras, Artes e Ciências (ACLAC) ocupa a cadeira de número 11 desta instituição. Compositor, intérprete, escritor e poeta, possui várias premiações em festivais de música, realizados no estado do Pará, com obras registradas em mídias físicas digitais. 
Em 1992, ficou em 4º lugar no I Festival de Música Popular Paraense, com a canção autoral “Temporal”. Iniciando sua trajetória nos festivais de música popular, está canção faz parte do produto em fita K-& que registra as canções finalistas deste festival.
Exercendo suas funções como profissional da educação pública, sempre utilizou a música e a literatura como apoio e recurso metodológico, frequentemente participando das políticas públicas, principalmente da esfera estadual de governo para divulgar sua arte.
Assim sendo, sempre participou de eventos promovidos pela Secult/PA (Secretaria de Cultura do Estado do Pará), tais como “Canta Pará” e “Circuito Cultural”. Realizando shows musicais a partir da premiação em editais disponibilizados pela Secult/PA, nos teatros Estação Gasômetro (Show Labaredas em 2013) e Margarida Schiwasappa (Show Mosaicos em 2016 e Show Vento Cigano em 2019). 
Como autor e intérprete, participou ainda de várias edições do Servifest (Festival de Música dos servidores públicos do Pará) ficando em 2º lugar na edição de 2016, com a canção Marujos do Tambor, composta em parceria com Ary Nemer. Esta canção faz parte do CD que registra as músicas finalistas da 6ª edição do festival. Apresentou ainda as canções Talismã (Parceria com Marcelo Gaudêncio) e Manancial em ouras edições deste festival que era promovido pela Escola de Governo do estado do Pará. 
Em 2007, participou do Femupa (Festival de Música do Pará) com a canção autoral “Andaluz”.
Participou, ainda, como intérprete no I Festival de Música de Icoaraci, promovido pela FUMBEL (Fundação Cultural do município de Belém), defendendo a canção “Coisas Mansas” dos compositores Tony Lima e Francisco das Chagas, esta canção está no CD que registra as músicas finalistas deste festival.
Em setembro de 2019, durante a Feira Panamazônica do livro, publicou: Sauatá: mitos e encantos de um povo das águas, obra que resgata e registra aspectos históricos e geográficos do litoral amazônico, a partir de uma leitura poética do quadro de relações socioeconômicas e culturais, ambientadas no cenário rural da primeira metade do século XX, no nordeste paraense, destacando as manifestações folclóricas, os causos, a religião e o imaginário (re)produzido na região. No texto há um constante diálogo entre diferentes áreas do conhecimento como a Geografia, a História e outras Ciências Sociais, além da Literatura.
Em 2021 lançou seu primeiro álbum: Vento Cigano com 10 (dez) faixas autorais, projeto aprovado junto Secult/PA via Lei Aldir Blanc, lançado em 30 de setembro de 2021. O álbum Vento Cigano teve a frente na produção, direção e arranjos Yossef Neto e Ziza Padilha.