Orgulhosamente gravado na Casavéia, o segundo Overdue toca traz uma versão de uma das bandas que mais influenciaram a Overdue até hoje. A música escolhida é uma poesia de Humberto Gessinger musicada e faz parte do disco Surfando Karmas & DNA lançado pelo Engenheiros em 2002. 

Nesse registro ela ganha um arranjo acústico e uma divisão de vocais entre Yan e Rodrigo, que abandona sua guitarra para dar sentimento a canção. 

O vídeo você encontra nesse link: https://goo.gl/lkzPbe

Nunca Mais (Engenheiros do Hawaii) - Ao Vivo Casavéia

Muitos são os artistas e bandas que nos influenciam, cada um de sua forma. Nando Reis é um cantor que poucos podem associar ao estilo da Overdue, mas há de se concordar que o cara é um dos maiores compositores do país. 

Luz dos Olhos foi a música escolhida para receber a roupagem da Overdue nesse primeiro "Overdue toca". O vídeo foi captado ao vivo no Galera Music, nossa eterna primeira casa. 

Assista ao vídeo no link: https://goo.gl/utVVfA

Luz Dos Olhos (Nando Reis) - Ao Vivo Galera Music

"Enquanto o Uruguai segue avançando politicamente no assunto da liberdade individual de cada um, o Brasil segue dando passos para trás. Enquanto Mujica assinava o decreto que regulamenta a legalização da maconha no Uruguai, o Brasil enfrenta entraves religiosos conservadores. Enquanto o Uruguai tem regras para produção, consumo e controle da erva; no Brasil o descontrole segue reinando. Arrisco a dizer que é mais difícil comprar maconha legalizada no Uruguai do que a não legalizada no Brasil. O crime é um mercado simples. É a lei da palavra.

Descriminalizar a maconha coloca em cheque muito mais do que usuários felizes e discursos conservadores. Em um breve comparativo com a nova política de drogas do Uruguai a lei brasileira deixa muito a desejar. No Brasil quem for pego plantando a erva em casa, mesmo que apenas um pé, pode responder por tráfico e pegar de 5 a 15 anos de prisão. Nos nossos vizinhos a nova lei permite a plantação de até seis pés por pessoa.

Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, em entrevista ao G1, boa parte das pessoas presas é de pobres que foram enquadrados como traficantes por portar pequenas quantidades de maconha. “E minha constatação pior é que jovens, negros e pobres entram nos presídios por possuírem quantidades não tão significativas de maconha e saem de presídios escolados no crime” – afirma o ministro. Barroso argumenta “que o debate público sobre a descriminalização é menos discutir opção filosófica e mais se fazer escolha pragmática”.

A política de repressão já se mostrou falha. O uso medicinal da maconha já não é um mito. Do que precisamos? De mais exemplos de sucesso ou de mais fracasso no nosso sistema? Mais quantos países vão precisar revisar suas leis anti-drogas para que o Brasil faça o mesmo? Mais quantos jovens funcionários do tráfico vão precisar morrer para que se entenda que combater o mercado guerreando não é a solução? Guerrear contra civis, compatriotas, não é a solução. Guerrear causa um desgaste e uma seria perda de civis inocentes. Matar inocentes é um efeito colateral da guerra, mas porque estamos em guerra? O uso da força pelo Estado não é a solução. Já não somos inteligentes o suficiente para lidar com a situação de outra forma?

Investir em políticas de segurança pública, tirar a discussão das drogas da esfera criminal e traze-la para o social. Entender que o que se faz ou deixa de fazer com o seu próprio corpo são escolhas que independem do Estado. No fundo é uma discussão pela liberdade individual de cada um. Os estudos estão feitos. Os exemplos negativos por anos copiados pelo Brasil já se mostraram falhos e estão pouco a pouco caindo por terra. Mais quantos “Uruguais” serão necessários para que a discussão seja levada a serio em um país que se diz tão democrático, mas segue de todas as formas tentando coibir a liberdade individual de cada um fazendo uso de uma força militar que tem como principal objetivo “vigiar e punir” combatendo um inimigo de Estado que o próprio Estado criou?"

A Culpa É De Quem? (Planet Hemp) - Ao Vivo Maquinaria

Classe Média é uma música de 2005 do cantor e compositor Max Gonzaga, onze anos depois a música nunca se fez tão atual. Em tempos de crise política financiada pela mídia e pelas classes mais altas da sociedade a mensagem presente nessa canção apenas realça os valores e privilégios das classes mais altas sobre os menos favorecidos. 

- Gravação, mixagem e masterização: Carlos Otavio

Caos

Classe Média (Max Gonzaga)

Captado ao vivo no show de despedida da banda por Carlos Otavio e Guilherme Flauzino. Mixado e masterizado por Carlos Otavio.
 
REVERSO
(Letra: Yan Cevidanes | Música: Overdue)

O universo inverso em um verso
Onde está ordem e progresso?
Me submeto ao certo em um mundo cego
Largue seu ego, não seja um servo
Espero que enxerguem esse regresso

Não fugir
Da obrigação de ser um homem livre
E seguir a estrada com o pulso firme
Ir andando em frente
Mantendo os meus pés no chão

______

Overdue é:

Yan Cevidanes - Guitarra e voz
Rodrigo Ferreira - Guitarra
Lucas Muller - Baixo
Thalles Oliveira - Bateria e voz

Reverso (Ao Vivo)

Música:
"Capitu" (Rodrigo Ferreira, Yan Cevidanes e Lucas Muller)
Produzido, mixado e masterizado por Carlos Otávio

Letra:

A noite vem, ela vai 
Aos 15 tudo é infinito
A rua agora é seu lar
Mas um lugar (um lugar)
Onde nunca quis estar

Sem saber o que é prazer
Viu que a vida desandou
Aprendendo a conviver
Sem sofrimento com a dor

Quando se percebe estar sozinho 
(Mais fácil duvidar que confiar)
E o que se vê são pedras no caminho 
(Diga como esquecer)
Memórias que não consegue apagar 

E o que é certo e o que é errado
Onde tudo e aceitável?
Viu que a  noite é seu revéz 
E procurou (procurou)
Não encontrou

"Produto perecível
Embalagem descartável"
Deixou no mundo uma herança
A inocência de uma criança

Quando se percebe estar sozinho 
(Mais fácil duvidar que confiar)
E o que se vê são pedras no caminho 
(Diga como esquecer)
Quando se percebe estar sozinho 
(Mais fácil duvidar que confiar)
E o que se vê são pedras no caminho 
(Diga como esquecer)
Memórias que não consegue apagar  

Tentou ser, não conseguiu 
Tentou ter, não possuiu 
Tentou continuar, não prosseguiu.

___________

Overdue é:

Yan Cevidanes - Guitarra e voz
Rodrigo Ferreira - Guitarra
Lucas Muller - Baixo
Thalles Oliveira - Bateria e voz

Capitu

Rock mineiro sem a cara de Minas. Quatro amigos, distorções e o cotidiano.

Overdue

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