Mesmo se eu gostasse de todas as vadias" não é apenas uma reflexão sobre relações vazias, mas também sobre a luta interna de alguém que se encontra dividido entre suas versões mais evoluídas e suas emoções mais cruéis. A faixa traz à tona o dilema de querer ser melhor, de se superar (como o Pit 2.0, uma versão de si que busca ser duas vezes mais forte do que antes), mas ao mesmo tempo estar sempre três passos à frente de si mesmo. É sobre aprender com os erros, mas ainda assim sentir que as coisas estão sempre em movimento, instáveis.

O Mano Pit é quem conta essa história, explorando a frustração de buscar conexões verdadeiras enquanto se esbarra em relações vazias e ilusórias. Mas no final, quando é hora de libertação e expressão crua, é o Piterius, a versão foda-se, quem assume o controle e grita a raiva reprimida. Com gritos de metal e samples antigos, a música não é só um desabafo, mas um grito de identidade e sobrevivência, como se a mente precisasse destruir tudo para renascer.

E no videoclipe, essa dualidade é refletida no simbolismo do Homens de Preto, apagando as memórias, como se pudesse deixar pra trás o peso do passado e começar uma nova jornada. É uma faixa sobre evolução, autoconhecimento e o confronto com o caos interno.

Mano Pit - Mesmo se eu gostase de todas As Vadias

🎤 Mano Pit – P 2.0
Sou pardo, periférico e artista desde os 10 anos. Faço rap, trap e emo rap autoral, transformando dor, realidade e vivência em música. Aqui você encontra minhas rimas mais sinceras, minhas lutas e meus desabafos em beats que fazem sentir.

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Cada faixa é um pedaço do meu corre, do que eu vivi e do que eu ainda tô construindo. Se liga na playlist “P 2.0” e acompanha meu som no YouTube e Instagram: @mano_pitx

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