Gravação ao vivo de "Ponta de Areia", apresentada no show  "Meninice", realizado em 08/11/2014, na Moradia Estudantil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Voz e Violão: Paulo Ohana

Ponta De Areia (Milton Nascimento/Fernando Brant)

Valsa Choro Subterrânea (Paulo Ohana)

Não, não chora não
que esse choro é continuação
e cada lágrima é repetição
da dor de um outro amor qualquer

Não, não chora não
Não vale a pena se humilhar assim
Levanta e segue, vai feliz sem mim
Alguém que te merece
um dia vai aparecer
um homem bom
pra oferecer uma ilusão melhor
do que essa minha tola confusão

Quantas vezes te avisei 
que eu sou gay?
você não me ouviu
e quis acreditar
no seu conto de fadas juvenil
e me esperar no alto do castelo até cair…

… aqui, às onze horas
no chão do metrô
se misturando com a sujeira da estação
tanta cena em vão
não vê? ninguém nessa cidade tá aqui pra te salvar

ó, doce cinderela superstar
ô bela, tá na hora de acordar!
branca de never, Neverland, adeus

Não, não chora não
que esse choro é continuação
e cada lágrima é repetição
de uma estória sem final feliz

Levanta e segue, vai feliz sem mim.

Composição, Arranjo de Sopros, Violão e Voz: Paulo Ohana
Flauta: Clara Kok
Clarone: Lucas Muniz
Gravado no Estúdio Zen (Brasília-DF) em 06/06/2015
Mixado por Guilherme Vazquez (Jabuticabeira Produções)

Fonograma lançado no EP Pólis (2019)

Foto: Thaís Mallon
Arte Gráfica: Marcus Braga

Pólis

Valsa Choro Subterrânea

composição: Paulo Ohana
voz e violão: Paulo Ohana
contrabaixo acústico: Gabriel Preusse

Música finalista do XIII Festival Universitário de Música Candanga da Universidade de Brasília - Finca / UnB
ano: 2011

Pálida Estrela

Inácio Pé de Pequi (Paulo Ohana)

Eu tenho uma casa aberta
pra você entrar
quando quiser vir

Me traz um presente daí
um pé de pequi
do seu jardim abecê 
pra a gente roer, roer, roer, roer
e rói, rói, rói, mas sem morder
sem morder porque morder dói

Se for pra ser
que seja sem sofrer
o amor e a morte

Se for pra ser
que seja sem doer
o gosto e o gozo
a alma e o suco
o sangue e a carne

Eu tenho uma casa aberta
pra você entrar
quando quiser vir
me traz um presente daí
um pé de pequi
que se chama Inácio

Composição, Voz e Violões: Paulo Ohana
Captação e Mixagem por Felipe Castelar (FM2 Audio), Brasília 2016/2017

Canção finalista do Festival de Música da Rádio Nacional FM Brasília 2017

Fonograma lançado no EP Pólis (2019)

Foto: Thaís Mallon
Arte Gráfica: Marcus Braga

Inácio Pé de Pequi

Pólis (Frevo da Bolha)

Ser garçom em Barcelona
Aprender Catalão
Bailarino em São Paulo
Palhaço em Barão

Em Belém sou bisneto
o último da geração
em Sevilha regresso à terra do tataravô

Peregrino em Macchu Picchu
Exilado em Santiago
Escritor em Buenos Aires
Cantor em Montevidéu

Em Brasília sou tudo
o corpo e as asas do avião
Taguatinga, Ceilândia, Guará,
Planaltina, São Sebastião

Mazagão sou caboclo
Mascate em Santarém
no Ceará sou turista
em João Pessoa também

Cosmopolita em New York
Artista plástico em Berlim
Vocalista de banda de rock em Londres

Eu grito em Português
Moçambique, Angola, Macau,
Cabo Verde, Lisboa, 
em Goa e Guiné Bissau

em Recife Manguebeat,
Kalakuta, Afrobeat,
Calcutá sou cigano
em Islamabad muçulmano,
na Bahia, baiano
em Beagá sou da esquina
no carnaval sou menino e menina

Voz Principal, Vozes, Violão, Guitarra Elétrica e Percussão Corporal: Paulo Ohana
Captação e Mixagem por Felipe Castelar (FM2 Audio), Brasília 2016/2017

Fonograma lançado no EP Pólis (2019)

Foto: Thaís Mallon
Arte Gráfica: Marcus Braga

Pólis (Frevo da Bolha)

Trecho da entrevista que concedi à radialista Maria Vilhena, em outubro de 2012, às vésperas da final do 4º Festival de Música da Rádio Nacional FM de Brasília. 

Comento a canção "A Estrela e o Homem", parceria minha com Pedro Vasconcellos, com qual recebi o prêmio de melhor intérprete do Festival.

*imagem: gravura de Gabriel Preusse

Entrevista - Festival Rádio Nacional 2012

Música: Balé Confusão
Composição: Paulo Ohana

Violão e Voz: Paulo Ohana
Flauta: Bill Davison
Contrabaixo Acústico: Gabriel Preusse
Bateria: Pedrinho Augusto

Engenharia de Áudio: Felipe Castelar
Local: Brasília
Ano: 2012

*foto: Débora Passos

Balé Confusão

Cantor, compositor e violonista, Paulo Ohana é Bacharel em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com habilitação em Voz. Natural de Brasília, em 2013 lançou “Outros Ventos”, álbum autoral de canções realizado em parceria com o contrabaixista brasiliense radicado nos EUA Gabriel Preusse. Em 2018 lançou “Trem Doido”, como vocalista do projeto de mesmo nome que reúne versões de canções de compositores do Clube da Esquina. 

Em outubro de 2019 lançou o EP “Pólis”, com cinco assinadas por ele, inaugurando sua trajetória como artista solo. Em maio de 2020 lançou o compacto "Alfarrábios", e prepara um álbum de canções inéditas para lançar em 2021. 

Recebeu o prêmio de melhor intérprete no IV Festival de Música da Rádio Nacional FM de Brasília com a canção “A Estrela e o Homem”, parceria dele com o compositor e instrumentista Pedro Vasconcellos, em 2012. Teve a canção de sua autoria “Amorfa”, composta em parceria com Lucas Madi, premiada em 3º lugar no II Festival da Canção Brasileira do SESI em 2019. Assina as letras das faixas “Esqueça” e “K7 Dreams” no álbum “Vox” (2019), do jovem guitarrista brasileiro Pedro Martins, premiado no Festival de Jazz de Montreaux (Suíça) em 2015.

Sua trajetória na música é marcada pelo diálogo com outras linguagens artísticas, como a literatura e o teatro, com destaque para a Direção Musical e atuação no espetáculo “Manifesto Inapropriado” (Cia. Histriônica), dirigido por Rodrigo Mercadante (Cia. do Tijolo), cuja temporada de estreia aconteceu entre novembro e dezembro de 2017 no Teatro de Arena Eugenio Kusnet, em São Paulo. 

Em Brasília, Ohana atuou no musical “Rei David”, dirigido por Hugo Rodas, e compôs e executou a trilha da peça “Homem Cadente”, livre adaptação de conto homônimo do escritor moçambicano Mia Couto, dirigida por Diego Borges. Ambos os espetáculos foram realizados no ano de 2012.

Paulo Ohana

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