Silêncio como pedra no peito

anos de ecos afogados no escuro

um rio parado, sem nome

esperando o instante da fenda



E agora o ar se abre em mil linhas

Point Parasai respira no vento

voz que nasce do próprio abismo

clareia o espaço que me neguei



Fragmentos de vidro flutuam no céu

constelações que eu mesmo apaguei

mas cada caco reflete o futuro

um mapa secreto em minhas mãos


E agora o ar se abre em mil linhas

Point Parasai respira no vento

voz que nasce do próprio abismo

clareia o espaço que me neguei



Não é grito, é sussurro em chamas

um mar em silêncio, que se move inteiro

a pele rasga a sombra antiga

e revela a cor que sempre existiu



E agora o ar se abre em mil linhas

Point Parasai respira no vento

sou música feita de ruínas

sou luz que dança no meu próprio som

Respira No Vento ft. Álvaro Iuri

Caminava sola entre els núvols grisos,
sense mapa ni destí, només passes perdudes.
El vent em preguntava coses que no sabia respondre,
i jo, encara jove, em mirava sense reconèixer-me.


Els somnis es dissolien com la boira del matí,
i el temps corria sense que jo el pogués atrapar.


Però dins la foscor, un llum suau s’encenia,
petits signes que cridaven: “Segueix endavant.”
La por encara s’enroscava, però jo aprenia
a escoltar-me, a entendre’m, a caminar amb coratge.

Cada error, cada gir inesperat,
era un tros de mi que m’ensenyava a viure.
I la confusió ja no era enemiga,
sinó brúixola que em guia cap a dins.


Sóc viatgera, buscant sense por,
les respostes no són llocs, sinó camins que es fan sols.
Amb els ulls oberts, el cor valent,
accepto qui sóc, i tot el que vindrà.


El món s’obre com un llibre encara per escriure,
i jo, plena de llum, em deixo portar.
Cada pas, cada sospir,
m’acosta més a mi mateixa, al que he de ser.


Viatger… sempre buscant…
però ara, amb somriure, em trobo.

Viatger (Remix Versió Catalana) ft. Anna Diaz

Viatger (Original Re-work)

O mundo se dobra 
Em linhas que nunca tracei
O tempo sussurra 
Eu escuto 
Sem entender 
Fragmentos de tudo que pensei ser certo 
Se dissolvem 
Se tornam 
O que sempre foram 

(Pré-Refrão ) 
Caminho Entre memórias 
Que não pedem
Por mapas 
Que nunca existiram 

(Refrão)
Algo me diz 
Que estou aqui
Ou talvez não 
Mas devo acreditar 

Meus anos 
Contam histórias que não escrevi
Medos antigos acordam 
Insistem 
Mas há silêncio 
Na aceitação 
O que parece perdido 
Pode ser raiz 

(Pré-Refrão) 
O espelho não mostra 
O que procuro
Mas talvez 
O que vejo 
Seja tudo que há 

(Refrão)
Algo me diz 
Que estou aqui 
Ou talvez não 
Mas devo acreditar 

(Ponte) 
Linhas se cruzam 
Se dissolvem 
Números não se encontram 
Passos não se repetem
O instante se dobra
Se expande 

Se nada é certo 
Ainda estou aqui 
Se tudo é ilusão 
Ainda caminho 
Eu sigo

Point Parasai

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