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Música Autoral - Quase uma oração (Uma canção pra chuva ♡)

Acre

Sou todo ouvidos
Braços abertos 
E a prontidão
É uma janela 
Escancarada pro sertão

Então por favor
Não vás embora
A tua ausência faz da aurora
Uma grande monotonia

Agora o que será dos meus olhos e pulmões?
E cada parte do meu corpo e os meus botões?

Eu sei que não fui um bom rapaz
Mas és o remédio pros meus ais
E pras minhas alergias

Escreveria livros inteiros
Apenas com a palavra Ana
Mas o que fazer do infinito à granel
Das palavras que não inventei para te festejar?
Completamente trepidante 
E ainda bêbedo de tua influência
Vagueio louco pelo centro da cidade
Imaginando que a bem da verdade
As luzes de mercúrio
Que serpenteiam pela imensidão da Av. Almirante Barroso
São a cauda de um imenso dragão
Cuja a cabeça repousa no delta dos rios
Que correm nos céus

Ficha estética:
Rafael Pavone - voz, vocais
Gabriel Gaya - backing vocal, texto
Ramón Rivera - guitarra
Lucas Guimarães - violão nylon
Mateus Moura - baixo, vocais, palmas
Rogério Folha - bateria
Renato Torres - percussões, monotrons, palmas, vocais
Jimmy Góes - teclado, palmas, vocais
Gravado, mixado e masterizado no Guamundo Home Studio por Renato Torres, 2015/2016
Produzido por Renato Torres

Acre

A Cidade

A cidade é fascinante
Com os seus sonhos de amanhã.
Ruas claras, gente humilde com seus cães.
Tentando ir sem medo de perder.
Vivendo assim, tentando acontecer.

Meio dia:
Céu coberto pelas nuvens de algodão.
Vento forte, tempo incerto e o seu chão
Parece ser um quadro a sucumbir.
Deseja ter a chuva a lhe cobrir.

A cidade é desgastante
Com os seus crimes nos sinais
E as buzinas estressantes do seu caos.
Parece rir, gigante, contra o sol.
Se a chuva vir, brilhante, eu sigo só...

Na cidade!

Chega a noite com o seu frio
E a cidade é como um manto
Com os seus filhos...
Pelos cantos.

.........................
Ficha técnica:
Alexandre Brandão - Guitarra;
André Moska - Voz, violão aço, vocais;
Igor Gomide - Bateria;
Leonardo Vitor - Baixo.
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Part. especiais:
Lari Xavier e Thalia Sarmanho - Vocais.
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Gravado, mixado e masterizado no Guamundo Home Studio por Renato Torres, 2015/2016.
Produzido por Renato Torres.
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Arte: Alexandre Brandão.

Single 2016

A Cidade (Extended Version)

A Cidade (single)

Amar

Você me abraça 
mesmo que em outra praça esteja
te quero pra caber dentro de mim

Vem sem perguntar 
onde vai dar
o caminho é sempre céu, 
pela estrada
rio, mar, madrugada

Traga seu colo livre
saiba ser como um livro 
aberto a voar no vento
porque amar é lento
é como sorrir só 
neste momento pleno.

Gravada em Atibaia (voz Isadora, violão) e no Guamundo Home Studio (voz Renato) por Renato Torres, 2015/2016*

Músicos:
Isadora Títto - voz e arranjo
Renato Torres - voz, violão, arranjo, mixagem e masterização
Poema incidental - Sobre o amor (do livro "Perifeérico", de Renato Torres, Ed. Verve, 2014)
Part. especial: Paulinho Paes - guitarra

*exceto guitarra, gravada por Paulinho Paes (home studio)

Amar (Isadora Títto e Renato Torres)

Trem do samba (h. burnett e edson coelho)

Gosto de olhar os caminhos que faço até que possa cantar uma canção, são registros de encontros, sem a preocupação (ao menos não atualmente e só posso dizer sobre o agora)de se algum dia isso vai entrar para um projeto como um disco ou algo parecido. Acho bom poder olhar a trajetória que guarda em si minha própria história. Entoações (e chamo assim porque respeito o trabalho dos compositores) e o que faço de fato, é entoar, canto uma melodia que depois recebe uma letra ou saio cantando um poema. Neste caso o poema que Flávia Helena me entregou para virar canção:
 sentados em uma tarde em Pudahuel, comuna de Santiago do Chile, eu e Alessandro Ferreira, entre as oficinas sobre o mestre Paulo Freire, mostrei a  melodia, ele a vestiu de harmonia ali mesmo naquela tarde quente de céu azul e sem nuvens. Ela ficou guardada aqui comigo, tentamos nos encontrar pra gravar porém meu amigo estava naqueles anos de virada, casou-se com outra querida (e não havia de ser diferente) e com sua amada foi realizar trabalhos lindos numa península na Bahia. No início deste ano encontrei com o Douglas Lora, de férias dando canja no Clube da Música e o convidei pra este registro; e é bom conversar com músico bão assim porque quanto melhor o artista é, mais generosamente ele te responde (é bom que se diga) e isso é parte do que absorvi pela caminhada! Ele chegou no estúdio, tocou lindamente e de várias formas este grito que nasce no peito, eu disse que gostei de tudo e ele me disse: "agora canta como você quiser, não te preocupe com nada!" Quando terminei estava em um estado conhecido porém que não havia experimentado em uma gravação: com o corpo todo aquecido, sangue correndo, transpirando, coração pulsando forte no peito, sensação que conheço quando estou em cena, viva e presente! E? E aqui está.

Voz Isadora Títto
violão Douglas Lora
gravação e mix e master1: Studio Mountain por Raul Sucena
Fevereiro de 2017

a imagem escolhida é uma obra feita com técnica que mistura pólvora e explosivos do chinês Cai Guo Qiang.

Entre Costelas (Isadora Títto, Alessandro Ferreira e Flávia Helena)

Dan no Escuro - é parte da trilha sonora original do espetáculo 
80 já era !
Música Paulo Moura/ letra Nando Lima
Arranjos, guitarras e loops – Renato Torres
Baixo – Maurício Panzera
Voz – Andréia Rezende
Gravação e mixagem - Renato Torres
Produção musical – Leo Bitar

ano da produção: 2005

Dan No Escuro

3 de Lao - é parte da trilha sonora original do espetáculo 
80 já era !
Música Paulo Moura/ letra Nando Lima
Arranjos, guitarras e loops – Renato Torres
Baixo – Maurício Panzera
Voz – Andréia Rezende
Gravação e mixagem - Renato Torres
Produção musical – Leo Bitar

ano da produção: 2005

3 De Lao

3 de Lao - é parte da trilha sonora original do espetáculo 
80 já era !
Música Paulo Moura/ letra Nando Lima
Arranjos, guitarras e loops – Renato Torres
Baixo – Maurício Panzera
Voz – Andréia Rezende
Gravação e mixagem - Renato Torres
Produção musical – Leo Bitar

ano da produção: 2005

estúdioreator,nandolima,80 já era

Manara Sound

O show “Um Ato de Liberdade”

O show foi criado para o Prêmio Zé Renato (2017) que contou com a circulação do ato-espetáculo musical Canto para Rinocerontes e Homens e com seminários realizados em cada ocupação artística, sendo o encerramento no Galpão do Folias (em Santa Cecília – SP). Após o término do seminário de João das Neves, teve início o show “Um Ato de Liberdade”, que contou com a participação de diversos convidados como:  Teatro União e Olho Vivo, Cia. do Latão, Cia. do Tijolo, Cia. Antropofágica, Georgette Fadel,  Juh Vieira, Marcelo Lavrador e Luiza Romão. 
	
O Teatro do Osso cantou músicas, em sua maioria, compostas especialmente para a ocasião. Diversos compositores foram convidados a escrever canções sobre o tema da “Liberdade”. 

Ficha Técnica de Um Ato de Liberdade:

Direção: Rogério Tarifa
Direção Musical: William Guedes
Intérpretes: Guilherme Carrasco, Isadora Títto, João Victor Toledo, Luísa Valente, Murillo Basso, Renan Ferreira, Rubens Alexandre e Viviane Almeida (Teatro do Osso)
Iluminação e cenário: Rafael Souza Lopes e Nara Zocher

Canto E Caminhar (Isadora Títto e Renato Torres)

produzido, dirigido e arranjado por Renato Torres
& Banda do Sonho
concepção da capa e ilustração do encarte: Branco Medeiros
projeto gráfico: Renato Torres
fotos: Branco Medeiros, Alan Soares, 
Fernando Faria Jr.

Banda do Sonho:
Rubens Stanislaw: baixo
Rodrigo Ferreira: teclados
Diego Xavier: bandolim
João Paulo Pires: percussão
Renato Torres: voz, vocais e violão nylon

participações especiais:
Carol Magno em «Sim»
Camila Honda em «Que quer dizer cativar?»
Daiane Gasparetto em «Amanhecer»
Dionelpho Jr. em «Comum de dois»
Jade Guilhon em «Manhã de janeiro»
Valéria Fagundes em «Boca de luar»
Armando de Mendonça em «Viração»


gravado, mixado e masterizado 
no Guamundo Home Studio
entre 2015 e 2018 por Renato Torres
(ser independente leva tempo!)

01 Eu que não sei de nada (Renato Torres e Nanna Reis)

Renato Torres (Belém-Pa. 02/05/1972) - Cantor, compositor, poeta, instrumentista, arranjador, diretor e produtor musical. Começa a escrever poesia aos 13 anos, e inicia carreira musical no final dos anos 1980, formando diversas bandas, entre elas a Moonshadow (com a qual gravou a fita-demo Arte Cínica, 1995), e Clepsidra (com a qual gravou os álbuns Bem Musical – Na Music, 2004, Tempo Líquido – Na Music, 2006 e Independente – Na Music, 2015). Já trabalhou com diversos artistas paraenses, como Vital Lima, Juliana Sinimbú, Lu Guedes, Henry Burnett, Iva Rothe, Aíla, Luê, Arthur Espíndola, Sônia Nascimento, entre outros, em palco e estúdio. Cria, desde 2000, trilhas sonoras para teatro e cinema, entre as quais se destaca Terra à Vista (Usina de Animação, dirigido por Jeferson Cecim, 2000) – vencedora do prêmio Cena Aberta de melhor sonoplastia em 2001 – e os curtas Não Era Ela e Onde Mora a Saudade (dirigidos por Fabiana Leite – MG, 2012). Tem poemas publicados nas coletâneas Verbos Caninos (2006), Antologia Cromos vol. 1 (2008), Revista Pitomba (2012), Antologia Poesia do Brasil vol. 15 (Grafite, 2012), Antologia Poesia do Brasil vol. 17 (Grafite, 2013) Antologia Eco Poético (ICEN, 2014), O Amor no Terceiro Milênio (Anome Livros, 2015) e Metacantos (Literacidade, 2016). Também publica o blog A Página Branca (http://apaginabranca.blogspot.com/). Em 2014 faz sua estreia em livro, Perifeérico (Verve, 2014), e inicia a produção de seu primeiro CD solo, Vida é Sonho. No fim de 2014, inaugura o Guamundo Home Studio, estúdio de gravação e produção musical caseiro, que impulsiona suas produções e a de diversos artistas da cena independente de Belém. Atualmente, além da banda Clepsidra e da carreira solo, atua nos projetos cênico-musicais Música Incidental (com o ator violista Armando de Mendonça, PA), Tambor de Dentro (infantil, com a atriz e cantora Ester Sá, PA), Cantos de Encantaria e Brinquedo de Contar (com a atriz e cantora Carol Magno, PA) e Pé de Pássaro, um voo entre Belém e Sampa (com a atriz e cantora Isadora Títto, SP), que lançou em 2017 o EP Voar a Pé (Na Music). Em 2018, lança em formato digital o álbum Dois Caminhos (Mundiando Music/Guamundo Música), de parcerias com o compositor Henry Burnett, e finaliza a produção de seu primeiro álbum solo, Vida é Sonho (Na Music/Guamundo Música).

01 Eu que não sei de nada (Renato Torres e Nanna Reis)

Renato Torres

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