Letra: Luan Figueiró
Música: Eder Giraldi; Kauã Japa; Augusto Meister; Jhow Jhow. 

Tão difícil de seguir em frente,
dia após dia, a mesma rotina.
Pouco tempo pra curtir a vida,
quanto dela me sobra no fim do dia?

Tento não me desesperar,
sobreviver até todo esse esforço compensar.
Tentador desanimar, mas preciso suportar,
sonhando com o dia em que isso irá cessar.

Não sendo suficiente, tudo muda de lugar.
Além da minha juventude, pretendem também levar
o pedaço da existência que deveria ser meu.
não dá mais pra prosseguir, isso vai ter que parar!

Parem as máquinas!
Eles precisam de nós, muito mais do que nós deles.
Nosso suor não mais servirá às suas ostentações.

Parem as máquinas!
Sem nosso trabalho eles sequer sobreviveriam
muito menos manteriam seus luxos e caprichos.

Temos o poder em nossas mãos.
Já basta de tanta injustiça e exploração.
O rei depende totalmente do peão.

Parem as Máquinas

Letra: Luan Figueiró
Música: Kauã Japa; Augusto Meister; Diego Andrade; Jhow Jhow.

Já se perguntou qual seria o motivo
de seguirmos sendo assim?
Tão preocupados com nosso próprio nariz
que esquecemos de olhar pros lados.

Pare pra pensar, tente perceber
quantos absurdos temos a nos rodear.
Será que enlouqueci por tanto me importar?
Acho que o mundo é que enlouqueceu.

Ditadores que
usam a mídia de massa pra nos tornar tão repulsivos quanto eles são.
Nos doutrinam a ver
uns aos outros como adversários em seu jogo inescrupuloso onde o
prêmio por vencer
é poder oprimir a seus semelhantes. Isso tem que acabar!
Tem que acabar!

É UM ABSURDO!
Ver tanta gente sem nada enquanto tão poucos tem mais do que precisam.
É UM ABSURDO!
Tanta tecnologia e mesmo assim ainda não erradicamos a fome.
É UM ABSURDO!
Termos nos acostumado a assistir ao sofrimento alheio sem empatia.
É UM ABSURDO!
Não podemos desistir de tentar mudar esse status quo!

Seja a mudança que deseja ver no mundo.
Pense globalmente, aja localmente.
Só depende de nós!

Absurdo

MAR DE LAMA
Letra: Luan Figueiró
Música: Jean Soni; Kauã Japa; Augusto Meister; Jhow Jhow.

Séculos de exploração inconsequente que preparam a cena do crime.
Desrespeito e ganância gerando os mesmos frutos de sempre.

Quantas vidas destruídas? Quantos sonhos debaixo da lama?
Quanto estrago os bandidos de terno conseguem causar com um só canetaço?

Décadas de corrupção e insensatez transformando cidadãos em reféns.
Capitalismo selvagem fazendo mais vítimas a cada ano que passa.

Quanto valem as espécies extintas pela sua ambição?
Quanto vale a vida de um pobre pra quem não consegue sentir empatia?

A irresponsabilidade da Samarco amargou as águas do Rio Doce que a tantas vidas já regou.
Não podemos ficar calados diante desse absurdo!
QUEREMOS PUNIÇÃO!

A irresponsabilidade da Samarco amargou as águas do Rio Doce que a tantas vidas já regou.
Não podemos ficar calados diante desse absurdo!
FAÇAMOS JUSTIÇA!

Mar de Lama

Letra: Luan Figueiró.
Música: Bruno Mendes; Kauã Japa; Augusto Meister; Jhow Jhow.

Precisou primeiro se entender antes de conseguir trilhar
um caminho coerente com seu ser.
Enfrentando todo dia aos tormentos mais hediondos
sem deixar nada impedi-lo de seguir.

Não se acovardou com os dedos sempre apontados pra si.
Julgamentos de gente incapaz de ver quão singular
é encarar sua vida estando sempre pronto pra estender a mão
e inspirar!

Você não me condenou mesmo quando eu mereci.
Digno de admiração por sua enorme lealdade.
Influências partilhadas, formadoras de caráter.
Lições de grande valor compositoras dessa história.

Mangações que arrancam risos, mesmo nos piores dias.
Combustível pra enfrentar as crises existenciais.
Gratidão por ser bem mais do que mais um na multidão.
Sei que vamos nos trombar...

Desde sempre Seu Genésio pôde se orgulhar, não se esqueça disso.
Quando precisar já sabe onde me encontrar, é só contar comigo.

Carta a Um Amigo II

CHUVA NEGRA
Letra: Luan Figueiró.
Música: Jean Soni; Kauã Japa; Augusto Meister; Jhow Jhow.

Tenho estado tão confuso, à deriva num mar
de memórias que já não dizem nada a meu respeito.
Perdido dentro de mim, me sinto tão vazio
ao olhar pro espelho e já não me reconhecer.

Não consigo mais enxergar sentido em estar aqui
buscando objetivos impossíveis de alcançar.
Tudo está tão mudado. Faz tanto tempo que
não consigo sentir a luz do sol me aquecer.

E a chuva cai tentando me afogar!
Grito desesperado, mas ninguém pode me ouvir.
Tento lutar, permanecer de pé,
contrariando a todos que previram o meu fim!

O caminho é tão escuro, tão difícil seguir…
Tanta gente julgando sem sequer me conhecer!
Os dedos apontados insistem em me culpar
por não encontrar forças para seguir em frente.

E a chuva cai tentando me afogar!
Grito desesperado, mas ninguém pode me ouvir.
Tento lutar, permanecer de pé,
contrariando a todos que previram o meu fim!

Aprendi ser possível superar meus medos e inseguranças,
preciso apenas confiar em mim.
Sei que a chuva é negra, traiçoeira e ela volta sempre,*
de peito aberto eu vou enfrentar!
MEU PORTO SEGURO SOU EU!

* Trecho da música "Estamos Aqui, Chuva Negra"
da banda Chuva Negra, utilizado sob a devida autorização.

Demos

Chuva Negra

"O que esperar do rock além de sinceridade?"

Resista!

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