Plebeu Apaixonado (Artur Waismann/Miguel Natal)

Acordei sem saber
Aonde que eu tava
A ressaca era forte,
Também, custara só 6 e 90

A garrafa do merlot
Que me enlouqueceu a noite inteira


Numa festa de arromba
Dos teus convidados sou eu
Quem tira a tua roupa e te encanta
Com olhar de prometeu

E só com dois acordes já fiz mais
Que o teu marido pianista
E todos os jazzistas do Kansas
Até o Equador

Tu cansas de viajar nos alpes do meu pensamento
Então te proponho 
Planícies e girassóis
Válidos a todo momento

Não é o bastante, meu bom rapaz
Sempre o natural é eu querer mais
É impulsivo
é álcool, é turbulento
extingue, reduz a pó o sentimento

Foi rápido demais
Sofremácias se propagando
No meu sangue ex-vermelho do qual
Tu tava me lavando

E só disseste quem eras
Depois que eu perguntei
E contou-me que o teu pai,
O teu pai era o filho do rei

E todos os tenores 
Que os meus temores sofrem afloraram
Eu queria fugir dali,
Mas até a minha mala roubaram

Como pôde assim se apaixonar?
Um plebeu pela princesa, que vulgar!
É impossível 
Haver relacionamento
Desse romance sairá zerado o testamento


Miguel - Voz e guitarra
Mauricio - Baixo
Victor - Conversa, gritaria, risada e bateria
Artur - Guitarra, triângulo, gritaria e conversa
Ricardo - Resmungos


Plebeu Apaixonado

Aquela (Artur Waismann)

Se tanto tempo passa
No engarrafamento
Enquanto o barco afunda
Vou tecendo por dentro

Uma nova loucura
Em folhas de jornal
Parece coisa séria
Mas é só carnaval

Novas ideias cruzam
Meu peito e meu quintal
Nem sempre as coisas mudam
Mas sempre é capital

Achar uma lamúria
Que valha o instrumento
Quem dera ser só uma
Disseram a respeito

Se a vida se resume
A garrafas de vidro
E copos descartáveis
Pra gente ser ouvido

Eu não sei se eu quero saber
onde moram
teus amigos
Eu não sei se eu quero saber
onde mora
teu sorriso
Se não dá pra viver só de choro
Pr'onde eu corro?
Pr'onde eu ligo?


Artur - Voz e guitarra
Mauricio - Baixo
Miguel- Guitarra e backing
Victor - Bateria

Aquela

Versão Beta (Artur Waismann)

E ainda tem quem diga
Que tá tudo bem
Olha as nossas vidas
E o que a gente tem
O que a gente tinha
Era menos dor
Árvores caídas
E o teu dedo
Queimou

Eu não entendo nada de programação
Mas tô com a versão beta
Do meu coração
Eu não entendo nada de programação
Mas tô com a versão beta
Do meu coração
Tu vai perdendo a calma
Eu vou na contramão
Não quero mais te dar sossego
Não quero mais ficar com medo
Não quero mais ficar perdido
Em volta de...

E ainda tem quem diga
Que tá tudo bem
Olha as nossas vidas
E o que a gente tem
O que a gente tinha
Era menos dor
Lágrimas caídas
E o teu dedo
Queimou

Eu não entendo nada de programação
Mas tô com a versão beta
Do meu coração
Eu não entendo nada de programação
Mas tô com a versão beta
Do meu coração
Tu vai perdendo a calma
Eu vou na contramão
Mas tô com a versão beta 
Do meu coração
Eu não entendo nada de programação
Mas tô com a versão beta

Eu vou marcando as cartas
Perdendo a razão
Parecendo piada
E esse é o meu perdão

Eu não entendo nada de programação
Mas tô com a versão beta
Tu vai perdendo a calma
Eu vou na contramão
Não quero mais te dar sossego
Não quero mais ficar com medo
Não quero mais ficar perdido
Em volta de...


Artur - Voz e guitarra
Mauricio - Baixo
Miguel- Guitarra e backing
Victor - Bateria e backing

Versao Beta

Devagar Quase Parando (Artur Waismann)

Me dá um pouco de atenção
Ou deixa eu rir sozinho
Se eu me perder na escuridão
Encontro meu caminho

Será que é hora
De eu ir embora daqui voando?
O meu relógio
Tá devagar quase parando

Abraça forte a solidão
Ou vem sorrir comigo
Não vá perder a direção
Antes de perder a calma

Será que é hora
De eu ir embora daqui voando?
O meu relógio
Tá devagar quase parando



Artur - Voz e guitarra
Mauricio - Baixo
Miguel- Guitarra e backing
Victor - Bateria

Devagar Quase Parando

Cabelo colorido (Artur Waismann)

Talvez o teu cabelo colorido
Não me diga tudo aquilo
Que eu queria ouvir

Quem sabe se eu me boto num vestido
A gente pode conversar
E depois só sorrir

Por que que tu não toma algum partido
E deixa tudo sempre aberto
Pro que há de vir?

Como é que a gente faz pra se esconder da gente mesmo
Quando a gente não quer mais 
Se ver?

Como é que a gente faz pra ser ouvido de longe?
Como é que eu vou chegar no teu ouvido de noite?
Como é que a gente faz pra ser ouvido de longe?
Como é que eu vou chegar no teu ouvido essa noite?
Assim...


Artur - Voz e guitarra
Mauricio - Baixo
Miguel- Guitarra
Victor - Bateria


Cabelo Colorido

Maria Joana (Artur Waismann/Miguel Natal)

Cachoeira, pesca tudo o que eu queria
Tirando a roupa e ouvindo um som dos Byrds

Com uma fogueira inventando a luz do dia
Porque seis da tarde já não tem mais sol

O teu sorriso carregado de euforia
E esse fogo no cabelo é um sonho
Vem de canto e me fala qualquer bobagem
Não, não me encanta só por maquiagem

Tenta segurar a mão
Tenta segurar o som
Tenta segurar

Maria Joana 
(Ah Ah)

Cachoeira ainda tinha luz no dia
E os teus olhos imitando o sol
Pouca sorte, muita fé no que é surreal
Muita coisa já mudou de nome

Tenta segurar a mão
Tenta segurar o som
Tenta segurar

Maria Joana 
(Ah Ah)

Maria Joana
Se abra com meus pais
Maria Joana
Eu, eu quero você mais
Maria Joana
Amigo, vamos para a mesa?
Maria Joana
Não, amigo, não, eu só vou com a vela acesa


Miguel - Voz e guitarra
Mauricio - Baixo
Artur - Guitarra e voz
Victor - Bateria

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