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Composição: RXYAL
Mixagem: RXYAL
Masterização: RXYAL
Arte: RXYAL

Meus Braços Fatigados ao Redor do Pescoço da Morte

precipitação(p. somniferum)

GraveyardGod.wav

Produção: @prodbyexihade
Composição: RXYAL
Mixagem: RXYAL
Masterização: RXYAL

Esse fardo eu já não aguento
E já nem resta qualquer remendo
Escrevendo, escrevendo todo dia noite adentro
Isso só se aglomera e não passa
Num quarto fechado inalando fumaça
Unicas vezes que rezo é pra morte
Escapo da mesma e não acho que é sorte
Abandono ilusão e deixo de viver
Apenas existindo desejando morrer
Inútil, qualquer coisa que eu faço é fútil
Perdeu-se o sentido em tudo
Me esgueiro na beira do nada
Como um pulo no escuro
Como defunto
Me recuso
Do mundo

O que eu fiz

Produção: RXYAL
Composição: RXYAL
Mixagem: RXYAL
Masterização: RXYAL

Sou a forma humana desse medo que tu sente
Pode puxar qualquer coisa que tu não vai achar nada
Sou o vulto entre a miasma
Além da minha sombra tu não vai enxergar nada

Como uma sombra negra que condensa
E que rasteja igual serpente
Lentamente adentrando à sua mente
Lhe tornando vulnerável
E irrelevando o que tu tente

Meu estado mental é eminente
Na beira de uma ponte eu me encontro derrepente
Não importa o que tu faça
Sobre meu corpo podre meu intuíto é persistente

No fundo desse poço mais profundo eu me encontro como um tuno
Ser recluso à todo mundo, fundir ao lixo é meu futuro
Vagando pelo escuro
Nada existe, eu sou tudo
Numa casa abandonada residindo o meu defunto
Eu não me importo com mais nada, desistindo desse mundo
Eu me rendo à tudo

Aurélio Opaco

Produção: ekkaj
Composição: RXYAL
Mixagem: RXYAL
Masterização: RXYAL

Caminhando sozinho na crosta abissal
Só consigo a paz eterna sem dar nenhum sinal
Quanto mais conheço mais desejo um final
Desejando a mim mesmo enforcado num varal
Satisfeito com desejo material
E é em matéria que trafego
Se já tive ajuda então sou cego
Cego, porém observo o mundo todo podre dentro duma cova
Rasa assim como os rastros da minha propria miasma
Que navega ja em brasa vendo o lugar onde habita
Já sem vida, todavia sou a prova viva desse inferno que meu unico desejo é silencio sob concreto

Apenas em linha reta com minha mente descartando o que ela leva
Como o vulto que te observa
Na calada da noite, através da névoa
Lentamente consumindo o que tu mais despreza
Já considerado um ser nefasto
Mato o clima em qualquer recinto em que passo
Sinto fome com a vela entre meus lábios, ando me esgueirando
Dos meus próprios passos
Ando me esgueirando

Passos Fétidos

Produção: RXYAL
Composição: RXYAL, Cavera
Mixagem: RXYAL
Masterização: RXYAL

No fundo do poço eu pensei
E se eu tentar mais uma vez?
Quantos maço de cigarro eu fumei
Quantas garrafa de vinho esvaziei
Tentativa de esquecer
A minha realidade
Na possibilidade
De eu ficar bem
Sequelas permanentes
Atrofiam minha mente
"O que tem na minha cabeça é diferente."
É o que eu falo
Ninguem acredita
Talvez nunca fui a vítima
Desse crime
Talvez nunca atuei
Nesse filme
Talvez eu fui o motivo de deixar tudo sublime

Acendendo um cigarro quando lembro de você
Fumando mais um maço quando penso em te perder
Não quero sentir o máximo do máximo dizer
Talvez ainda um dia eu vá te surpreender
Talvez à minha memória um dia vou me render
Perdendo minha cabeça com tudo que eu vou obter
Talvez não é o dinheiro que vai sarar essas feridas
Você saberia do que eu digo, te conto um dia
Me ligue, talvez eu vá te atender
Eu não reconheço seu número então vai se fuder
Queria um abraço de quem mais podia aqui me ver
Eu me sinto solitário, ninguém vai ver o amanhecer

Erlösung (feat. Cavera)

Produção: RXYAL
Composição: RXYAL
Mixagem: RXYAL
Masterização: RXYAL

Imendo 2 seda longa
Bolo um temaki pra dar lombra 
Andando apenas nesse húmus
Pros porco não baixar o meu fumo
Pode falar que não te escuto
Surdo no meu próprio mundo
Sem nenhum substituto
Sem nenhum motivo
Perto de apertar o gatilho
A beira do precipício
Fumando até a ponta
Eu não deixo nenhum resquício
Isso já passou de vício, virou prazer
Em me ver apodrecer
Sem ter que morrer, então
Me vejo supurar lentamente no chão

MBFRPM (Intro)

two sides

A natureza dessa revolta - Nask Frisk & M1C Jhonny (Prod. Garden)

cazuza

untitled

ir (se retirar de um local para outro) baixo (algo que está sob algo ; instrumento musical ; referência de volume) minha (posse de algo) corrente (colar ; utensílio para prender algo ; passagem de água)

machain

dy_mensional

De autoria do paulista Arnaldo Ribeiro Pinto, este "Pregão" foi magistralmente gravado por sua cunhada, a insigne pianista brasileira Guiomar Novaes, em seu último LP para o selo Fermata, totalmente dedicado a compositores brasileiros, no ano de 1974. Interpreto-a aqui em gravação informal, a despeito dos problemas técnicos, realizada no Teatro Sérgio Cardoso, pouco antes de um "esquenta" para a 39a. Semana Guiomar Novaes, na noite de 10 de junho de 2016, ocasião em que ilustrei ao piano uma brilhante palestra de Sergio Casoy sobre a vida e obra de Guiomar com algumas especialidades do repertório desta, em que se destacou este "Pregão". Trata-se de peça raríssima, evocando de maneira sensível e lírica, quase impressionista mas deliciosamente brasileira, os pregões dos vendedores de rua de tempos remotos, como bem diz o título da composição que a integra, verdadeiras imagens perdidas relegadas ao passado. Bom deleite!

O que eu fiz

RXYAL

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