Retomando seu cancioneiro, Júlio Santa Cecília lança música inspirada em John Maus

Em 2017, gravando e excursionando com seu primeiro projeto, a banda Amarelo Manga, Júlio Santa Cecília começou a juntar canções próprias que não eram utilizadas pelo conjunto. As gravações de quarto se acumularam e ganharam o pseudônimo de Naif , gênero de artes plásticas do início do século passado. Posteriormente, ao notar impessoalidade no nome, Júlio decide mudar seu pseudônimo e homenagear sua tia avó Elisa Martins da Silveira, cujo apelido era Dindinha, e foi uma das maiores expoentes da arte naif brasileira.

Uma das canções acumuladas, que agora verá a luz do dia, é "Receiver", que poderia facilmente se passar por uma música de John Maus. Inclusive já se passou. Fruto de um estudo de quarentena quando Júlio estava imerso na discografia de Maus, foi upada descompromissadamente no YouTube por uma conta anônima de Santa Cecília em 2020 como um bootleg do cantor americano. Há alguns meses Júlio resolve revisitar a conta e se depara com alguns fãs de Maus enlouquecidos, discutindo nos comentários do YouTube e em fóruns do Reddit se aquela era uma original ou não. Um usuário do Reddit inclusive postou um print onde levou a música à Ariel Pink para averiguação.

Com vários elogios e especulações direcionadas, Júlio então resolve reeditar a música e lançá-la, assumindo sua autoria.
"Receiver" é como se Maus experimentasse criar uma canção pós punk. Uma batida bem marcada embalada por vozes ecoadas e sintetizadores e guitarras pontuais, tudo gravado por Santa Cecília. A canção ganhou uma linda capa feita por Arthur Palhano, artista plástico carioca que tem ganhado notoriedade por suas pinturas envoltas de camadas e sobreposições.
 Júlio Santa Cecília divide o tempo que trabalha num novo material da Dindinha, que virá a se tornar uma banda, com seus diversos heterônimos e projetos, como o mais eletrônico (Guaraná Jesus e Relevo Espacial) e o experimental (Mondrogo). "Receiver" vai ao ar no dia XX/XX e é mais um lançamento Seloki Records.

Dindinha - Receiver

Inaugurando uma potente parceria com Thales Castanheira, Quiriku apresenta ao mundo ‘’Par de Meias.

 O rapper, compositor e clarinetista Pedro Ferreira iniciou sua carreira como Quiriku em 2020, com o EP ‘’Máscara Cinzenta’’, seguido do álbum ‘’Desmascarado’’, 2021, com composições próprias e parcerias com o produtor Lesma. Em suas composições propõe a música como forma de cura e mecanismo de reflexão. Além dos trabalhos próprios, Quiri tem diversas participações em faixas de amigos, como DJ Akinn, Leo Fazio, DUPLA 02 e Isabela Neves. Também fez uma aparição nas Sessões Sala de Estar. No primeiro lançamento próprio de 2022, estreia uma nova parceria com Thales Castanheira.
Vizinhos de infância, os dois músicos dividiram brinquedos e acompanharam, de longe mas com certa intimidade, a caminhada musical um do outro. Thales atualmente estuda música e coleciona trabalhos na cena brasileira de rock alternativo e indie, já tendo tocado guitarra com a goldenloki, Gumes, Meu Nome Não é Portugas e com o irreverente Irmão Victor. Esculpiu seus trabalhos como produtor durante a pandemia e assim sua caminhada cruzou com a de seu ex vizinho.

 Foi num intervalo na Serra da Mantiqueira que Thales compôs o instrumental de ‘’Par de Meias’’. O beat produzido, tão bem arquitetado quanto relaxante, tem inspiração direta no jazz pop de Mild High Club e Homeshake. Progressões inusuais, embaladas por uma batida rápida e frequente que sustentam uma melodia que te abraça.
 Thales então envia sua produção para Quiriku, a fim apenas de receber um feedback e qualquer opinião sobre o som. Eis que recebe de volta outra track, o mesmo beat mas com letra. Como o próprio rapper canta na faixa ‘’cheguei me intrometendo, compartilhando a onda’’. Quiriku então adiciona sua participação, somando com um flow tão envolvente quanto o instrumental, que acompanha as cadências harmônicas com maestria, com um tom relaxado e linhas melódicas incríveis. É notável a influência de diversas escolas do rap, mas principalmente de nomes como Noname, rapper americana, little Simz, rapper britânica e dos conterrâneos Yago O Próprio e Murica Sujão.

 O resultado é uma música alto astral, groovada e sincera, chegando até a ser íntima, fruto de uma amizade que agora também troca sons. A dupla faz este lançamento descompromissadamente, Quriku atualmente trabalha em seu segundo álbum, marcado para o segundo semestre e Thales segue aperfeiçoando suas produções próprias. Ambos afirmam que vontade não falta de explorar mais essa estética e parceria.
O lançamento está previsto para 05/08 e é mais um lançamento Seloki Records.

Par de Meias - Quiriku

‘’Gosto Meio Doce’’ chegará às plataformas no dia 10 de Fevereiro e é mais um lançamento Seloki Records. Lançamento esse que será celebrado no dia 23 de Fevereiro com a apresentação da dupla no Blue Note SP.

Gosto Meio Doce

Gosto Meio Doce - Nina Maia e Chica Barreto

FALANDO NISSO (Valentim Frateschi) 

Quem não agiliza não chega
Quem não organiza se fode
Se quem tem boca vai a Roma
Quem quer ouro chega ao pódio
Tem aqueles dias que ninguém atende
Mas qualquer tragédia sempre chega logo 

Notícia ruim e feriado cristão 
Tem todo ano todo calendário 

Falando nisso não esqueço seu aniversário 
Não te mando parabéns porque eu não tenho saco
Vai que eu ligo e você não atende
Vai que atende e eu não tenho papo 


FICHA TÉCNICA 
Valentim Frateschi: guitarras, voz, piano elétrico, sintetizadores e samples
Nina Maia: voz
Otto Dardenne: baixo
Gael Sonkin: bateria
Thalin: percussões 

Arranjado por Valentim Frateschi e banda 

Produzido e gravado por Valentim Frateschi e Yann Dardenne no Estúdio Fiaca 

Mixado por Yann Dardenne, Fran Marcondes, Christiano Kuntz e Valentim Frateschi nos estúdios Mameloki, Base Co. e OEO 

Masterizado por Christiano Kuntz no Estúdio OEO 

Um lançamento Seloki Records

CLIPE
Filmado por Felipe Távora
Editado por Valentim Fateschi 
Cor por Gabriel Catite

Valentim Frateschi - Falando Nisso

A banda Fernê antes de ser esta belíssima banda de rock, era um projeto de folk. A sensibilidade e emoção é algo presente nos dois estilos e a banda não deixou isso de lado. Hoje na formação temos a vocalista Manuela Julian (Pelados), Chico Bernardes na guitarra e voz, Theo Ceccato (Laura Lavieri e Sophia Chablau) na bateria, Tom Caffe no baixo e Max Huszar (Dr. Carneiro) na guitarra.
A gravação do EP homônimo foi realizada no Estúdio Canoa em fita cassete numa Tascam de 4 canais com o produtor e engenheiro Thales Castanheira (Goldenloki e Gumes) e na época, a formação ainda não contava com o guitarrista Max Huszar. Mixado pelo próprio Thales Castanheira e masterizado pelo Chris Kuntz no Estúdio Fiaca.

Azul

Quarteto de garotos sub-20 enaltece a música brasileira setentista com frescor em narrativas cotidianas quasi-folclóricas. 

Felipe Távora - Voz
Valentim Frateschi - Baixo, guitarra e teclado
Caio Colasante - Guitarra, baixo
Thales Tavares - Bateria

Boto Fé

Mãos Geladas

onda imparável de movimentação na música independente anti nostalgia&alto 
grau de entusiasmo sacação workadelic bandeira DIY

Seloki Records

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