me deixa em paz, pra viver oq eu quero...

segue sendo um dos sons mais loucos do rap nacional 💪🏽💪🏽💪🏽

anos passam e ainda volto aqui pra ouvir essa aula

(Koren):

Me deixa em paz pra viver o que eu quero
meu destino queimará enquanto incorporo Nero
as lágrimas cairam na nova babilônia
desde o tempo dos templários, é a queda da colônia

Fortificando espíritos, meu peito quer viver
as palavras foram embora quando tiver o que dizer
aprender, irmão, nunca é demais
meu corpo é fechado mais do que foi Alcatraz

A fé que cultivamos, da alma ninguém tira
transformo rima em vida numa tabua de safira
a terra pega fogo, dragões voltam para o lar
tiros no mediterraneo, eu em busca de Shangrilah 

Escrito em pedra bruta, as leis dos ancestrais
na vida há mil lutas, eu vontade da hammais
Respira do ar negro, não há mais Lótus no jardim
Pois a vontade é tão grande que ainda há dentro de mim

Na era moderna, paz também é escravidão
muito ego é cobrado, pergunte a lampião
illuminatis não, iluminados vão
salvar a podre terra pra futura geração

(Bactéria):

Os satélites localizaram sua moradia
maldito ser humano e sua tecnologia
invadem territórios tipo um cachorro louco
com quimeras assassinas enxames de gafanhotos

teu missil nuclear pode até vencer a guerra
mas perdestes a conecção com o planeta terra
nas areias da antiga ampulheta que escorre o tempo
observo nessa era o cultivo do sofrimento

mentiras patéticas tipo bombas soviéticas
se alimentam de chorume tipo a mosca doméstica 
aguas cristalinas secam onde tolos nao enxergam
em terra de cegos onde os falsos profetas pregam

o poder destrutivo presente na antimatéria
multiplica como proliferação de bactérias
a mídia abre a boca como armadilha velha
aguarda o inseto pacientemente como a dionéia

quase impossível extrair o tapuru da fruta
como lapidar safiras no país das pedras brutas
vejo animais e primatas irracionais
procurando refugios em coisas materiais

migrando em pares gerando outros milhares
subjulgam seres por cadeias alimentares
arrogancia cega de quem ontem nada sabia
mais um dia se enganando em sua vã filosofia

[Refrão:]

hoje nada mais é como era antes
transfomaram oásis em cemitérios de elefantes
criaturais abissais hoje nao se encontram mais
nos confins dos sete mares organismos nucleares

hoje nada mais é como era antes
transfomaram oásis em cemitérios de elefantes
criaturais abissais hoje nao se encontram mais
nos confins dos sete mares organismos nucleares

(Bagdá):

Hedonismo movimenta ações terrestres.
Os pedestres caminham ao contrário pra entender os atuais equestres.
O mundo gira e permanece os mesmos rótulos.
Ações homogêneas em interações de diferentes cópulos.

A luz do poste virou branca. 
O sol permanece amarelo.
Eu ainda jogo com o Blanka
e hippies comem cogumelos.

Os clássicos são destruídos, cicatrizam ou viram calos.
Até literários xamãs chegarem e ressucita-los.
Uma noite de insônia no albergue...
transcrevendo letras ao ponto que a ponta do lápis envergue.

Pois meus versos criam vida e voam
em rumo do horizonte, 
me trazem felicidade: 
Receita de helmont.

"PSICO-Tenacidade" quebra na minha mente
os pisos de calcários, precários e hilários
que indagam o indescente e
amargam o livre da gente

pois tudo gira (gira)
inspira, conspira, respira.
Retira o passado, finca o 
futuro do presente.

Na gente. Tá quente. Demais!
E olha que eu moro na amazônia,
aqui o céu chora chuva
pois levaram suas florestas em troca de um brasil colônia.

Hoje nada mais é como era antes.
Transfomaram oásis em cemitérios de elefantes.
Criaturais abissais... Hoje não se encontram mais...

Hoje nada mais é como era antes.
Transfomaram oásis em cemitérios de elefantes.
Criaturais abissais... Hoje não se encontram mais...

E.E

Shadowclan & P8 Crew - Cemitério De Elefantes (Prod. Victor Xamã)

bap [prod BapLab]

(Victor Xamã)
Teus desejos são tão (só)brios, frios,
Nessa noite vou me embriagar com verdades,
sinto a maresia invadir a janela dos meus olhos
negros 2 telas onde velas navegam na margem de Creta.
Jogo minha fé nessas cordas de nylon 
os acordes "bailão" ao ressuscitar do eu poético.
No deserto de valores sem créditos, sorrisos sintéticos, À falta de sentimento na fachada dos prédios.
Me concentro nas memórias voo sobre
a luz do porte destacada nessa chuva fina,
o meu chão inclina essa dor é um inquilina
se apagam as lamparinas e fecham-se as cortinas.
Almas entram em pânico distorcida realidade 
"britão" a felicidade e a injetam no seu crânio.
Esquadros, escalímetros, compassos esmago projetos na A4 monotonia abraço de titânio.

Em passos largos na calçada me questiono o tempo voa.﻿
Em passos largos na calçada me questiono o tempo voa.﻿

(Makalister)
A cada oito horas: Amoxilina
Um amor que sumira
No próximo versículo um Paradoxo de Epícuro
A união das sílabas, separação dos discípulos
Uma garrafa em cima da mesa, gira
Cada polo, um destino.
Consequência ou verdade
O calor queima os detalhes, a dor desenha os desastres
No Labirinto do Fauno
A terapia da palma da mão e os malefícios do óculos
Nas travessias das águas dos olhos onde os álamos brotam.
Me jogo às ruas na postura de Cristo
Transformando água em vinho, bebendo com as putas e os filhos
Tu existe em mim. Amorfa e tíbia, grossa e cínica 
De boca suja, mas de cara limpa
Ensebada de Nívea.
24 anos e essa cara de ninfa
A doçura cítrica da tua vulva. Híbrida!
Nos pelos dessa buceta, meu universo negro
Minhas bolas na área como se tivesse o Crespo
É o frio de córdoba O covil das córneas  
O teu mundo caindo igual o Brasil na copa﻿.



Essa Noite Vou Me Embriagar Com verdades (ft Makalister)

Capitação: CaiçaraRec
Masterização: CaiçaraRec

Vuto - Elevações Espirituais Part. Mobb [Prod. CaiçaraRec]

Verso Livre Nº 1 (Giramundo) - Don L

Matheus Coringa Clara Lima  FBC - Ponto Final (prod. GUZdoCapão)

Banca Central - Piada sem graça part Matheus Coringa e Joao Alquimico

01 Makalister Renton - Ensaio Sobre O Sol Prod. Beli Remour

Davzera e Victor Xamã - tropiqal

$port$ujo

[Lessa Gustavo]
Os carros estavam voando
A cidade estaria la embaixo
Após termos fudido o mundo
Ao menos não aterraram tudo
Nunca mais brotarão flores nessa terra
Depois daquela que me trouxe cores instantâneas e se foi
Eu não posso afirmar a hora que irei voltar
Talvez seja possível arquitetar a partida
Sutileza nos ponteiros do cronômetro
Dosador com gotas de maldade inundando o comodo
Sol rosa por de trás do insulfilme, eu to introspectivo igual um termômetro

Sol rosa, não queima meus olhos
Radia no breu, me fez soluçar
Sol rosa, distorce o meu eu
Sei que nada é meu, prefiro só estar
E eu não quis assinar protocolo dizendo quem manda em quem
Dessa vez trago algo melhor pra ti

[Davzera]
Sol rosa é a cor da minha prosa
As toxinas nos impedem de voar
Metais pesados não me deixam levitar
Tipo o arsênio e o flúor do seu creme
Em cada track eu adquiro um casco novo

Sempre mais leve do que o anterior
Tomando sol, eu lendo Dante Alighieri
Comparando o inferno dele com o meu
Às vezes é fome, às vezes é falta do abraço
Os vagalumes muito perto são mensagens

As cores quando eu chapo formam um espetáculo
Viver na caixa porra, deve ser um saco
Vejo MC's são limitados, todos sósias
Eu temperando meu hambúrguer com sal rosa
A carne é fraca, meu espírito implacável
Eu tô voltando, eu vim da última esquadra
O trânsito intergaláctico é sem placas
A vida é professora e pra aprender eu falto
O plano físico é só um baile de máscaras
Lá desligado com minhas fiações abertas

Eu engoli essas pattern são do Eric
Bisturis não funcionam, não tenho intestino
Agora entendo a bagunça das gavetas
Tipo Di Caprio esperando a estatueta

[Lessa]
Sol rosa, não queima meus olhos
Radia no breu, me fez soluçar
Sol rosa, distorce o meu eu
Sei que nada é meu, prefiro só estar
E eu não quis assinar protocolo dizendo quem manda em quem
Dessa vez trago algo melhor pra ti

[Matheus Coringa]
O reflexo virou matéria
Eu sempre odiei a escola
Eu odeio o que eu faço
E meu ódio: Você que cola
Só não é genuíno
Me lembro de um menino
De pijamas listrados
Mas dos bananas de pijamas
Ainda junto meus trapo e partiu morrer em Bahamas
De bermuda, tocando triângulo e sequestrando lhamas

Uns dizendo ser Deus, eu afirmo ser um lixo
O perfeito é imutável, reciclar é meu capricho
Ela é doce e rouba livros
Eu, um homem azedo mas dela roubo suspiros
Vejo imbecis dando 13 razões
Meu tio só precisou de uma
Sobrinho seja rápido antes que tu resuma
Ou assuma o meu papel

Escutei isso em um sonho, devo desligar babel
Porque quanto mais perto de sucesso nesse plano
Eu me sinto tão distante dos meus verdadeiros planos
Os meus amigos tão morrendo
Eu devo cuidar de suas mães
Mas porra, quem é que eu tô enganando?

22 anos e não conheço o meu pai
22 anos ainda não perdoei meu pai
E pra falar a verdade eu nem chamo ele de pai
Ô meu pai
Me perdoe e depois se vá
Prometo que em outra vida ainda iremos conversar
Nessa ainda falta motivos pra te ligar
Os jovens me acham forte, não podem me ver chorar
Então: Hahaha

Hahahahahaha

Tá melhor assim?
-Tá melhor assim!

Shadowclan & P8 Crew - Cemitério De Elefantes (Prod. Victor Xamã)

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