Instrumental: Matheus Coringa
Letra:
Diazepam
7 horas já tô acordado até meu sonho tem neurose
Acordei meio assustado tive um sonho de overdose
Minha loucura na minha posse onde habita meu próprio sonho
E o anseio de te passar tudo aquilo que não componho
só sinto então me escuta bota o fone entra na brisa
Vou te passar um manual de loucuras que cê não precisa
Entende e pisa nessa ideia não adere o plano sequência
Na falência do que difere o vivido com a experiência
Entrando nesse plano cósmico que habita minha cabeça
E esse baralho de incerteza onde o predador se torna presa
Não se esqueça que to aqui como algo mais que existente
Ganhei aqui e perdi ali são males dos bens presentes
Entendeu? Eu sei que é confuso  Cedeu? sou eu o intruso
Ateu? mente sofreu abuso  Perdeu? o horário sem fuso
Valeu? como aprendizado  Correu? pro seu próprio passado
Morreu? mas deixou seu legado  Devolveu? só o ódio guardado
Então vê se valeu a pena, ódio no sangue gangrena
Sentimento me envenena, vivo pra ver o que acontece
Todo ato te aliena, sua ambição pequena
Não se mede nem com trena, enquanto seu corpo padece
Da licença, não me toca, sua presença me sufoca
Tira seu nariz da coca, meu espirito implacável
Sem paciência pra fofoca, se me escolhe, não me troca
Os B.Ó a gente moca, minha mente é intocável

Tem alguém aí? Cadê você? Me dá um apoio
Minha cabeça tá pesada e no meu ombro tem um comboio
Tem alguém aí? Cadê você? Me dá uma ajuda
O meu peito quer gritar mas minha boca fica muda (4x)

Sigo controlando minha mente pesada que minha vida culpa
Mas no meu descontrole o meu sentimento acaba ficando na multa
To passando uma fita na boca pois eu já pirei o meu psiquiatra
Escuto a neurose dele e se eu não apareço acho que ele me mata
Não me desacata, escuta o que eu digo, logo depois você me ignora
Vida pacata, assim que eu sigo, um sorriso falso e depois vou embora
Um psicopata procurando abrigo, deixo a mensagem e já pulo fora
Aristocrata, mato seu filho e mato você quando chegar a hora

Meia noite e cê me relata, 
que cê me apagou da mente e sumiu do mapa
Mas ideia é diferente então vê se vaza
Eu ando meio descrente e meu ouro é prata
Como algo eminente não me retrata?
Corda bamba eficiente que vida chata
Minha loucura eloquente homem primata
Sou meu próprio remetente minha mente acata
Vida é remédio potente que também mata

Tuon0 - Diazepam (Prod. Matheus Coringa)

Sinaloa