Como diria um clássico da década de 90: “Cheira a espírito jovem”. No caso do Snorquelz, não apenas cheira como envolve e contagia com uma proposta inovadora, criativa e pitadas da influência dos integrantes, como Foo Fighters, Queens of The Stone Age, Artic Monkeys e Strokes.

Com um rock enérgico, a banda nascida no ABC Paulista, traz como proposta um som de letras bem construídas e inteligentes que contém situações cotidianas e críticas comportamentais. Além disso, é possível identificar um certo ar de otimismo e autoconfiança, sem soar pedante ou pretensioso.

Sem dúvidas, o ar de reflexão jovial e simples é um dos atributos que conquistam logo na primeira audição.

Boas composições somadas à bela sintonia das guitarras de César e Renato, com riffs poderosos e eficazes, e a competente linha de baixo, construída por Evandro, a música feita pelo Snorquelz ganha uma força que se intensifica nas apresentações ao vivo.

Gabriel é o responsável pelos vocais cheios de personalidade do quinteto dando ainda mais identidade ao som, guiados pela forte pulsação da bateria de Vitor Japa.

Daí por diante é como se tudo em volta pegasse fogo: fica quase impossível não se deixar contagiar pela energia das músicas e dos integrantes, que deixam claro o feeling e a vontade de disseminar sua obra.

Em processo de gravação do álbum de estréia, assinado pela Thurbo Music, a banda vem conquistando cada vez mais espaço, tendo tocado em diversos festivais, em casas de médio porte e no interior de São Paulo, sempre com boa aceitação do público.

E se na faixa “Inaudível Rebelião” Gabriel canta “já não basta aquilo que é em vão”, coloque o CD pra rodar e aproveite para se viciar nessa novidade, porque o Snorquelz chegou para ficar.