O samba me abandonou
O samba não quer mais saber de mim
O samba me deixou pra atrás
E eu nem mesmo sei o que eu fiz  

A fúria do samba, a fúria do samba
A fúria do samba chegou aqui

O pandeiro diz que me esqueceu
E o surdo não quer nem me ouvir
O violão nunca me conheceu
E eu não sei nem pra que lado ir

A fúria do samba, a fúria do samba
A fúria do samba chegou aqui...

A Fúria do Samba

Não consigo controlar a eletricidade
Que cruza o meu corpo feito um raio azul
Eu já posso enxergar nos muros da cidade
Meu grito que atravessa o hemisfério sul

Vivo, penso e aconteço
Nunca soube onde é o começo de mim

Não consigo controlar a eletricidade
A eletricidade deste dia azul
Eu não posso mais parar toda a modernidade
Que bate na janela do hemisfério sul 


Eletricidade

Oliveira!
Oliveira!
Oliveira!

Oliveira e seus botões
Oliveira e seus botões
Oliveira e seus botões...

...
Alexandre Marques: Voz, Guitarra e Violão
João Ortácio: Voz e Guitarra
Leonardo Brawl: Baixo
Marcelo Brack: Percussão
Diego Berquó: Bateria
Leonardo Boff: Clavinete
Lucas Ricordi: Órgão
Mateus Mapa: Flauta

Composição: Alexandre Marques
Produção: Mauro "Slap Mesmo"
Arte: Marco Boni

Oliveira

Eu penso no momento
E monto acampamento
Sabendo que o tempo vai fechar

Eu leio na revista
Que existe terra à vista
E jogo a isca sem me preocupar

Eu piso no seu calo
E desço pelo ralo
Enquanto falo em atravessar

Eu cuspo na ferida
E visto a sua vida
Mas quem duvida nunca vai notar

...
Alexandre Marques: Voz e Guitarra
João Ortácio: Guitarra
Leonardo Brawl: Baixo
Marcelo Brack: Percussão
Diego Velasco Berquó: Bateria

Composição: Alexandre Marques
Produção: Mauro "Slap Mesmo"
Foto: Roberto Caruso

Terra à Vista

Alexandre Marques: Guitarra
João Ortácio: Guitarra
Leonardo Brawl: Baixo
Marcelo Brack: Percussão
Diego Velasco Berquó: Bateria
...
Composição: Alexandre Marques
Produção: Mauro "Slap"
Foto: Denise Fraga

Soneca

Versão acústica da canção "O Que Esperar?", do álbum Produto da Modernidade (2013)

Alexandre Marques: Voz, violão e bandolim
João Ortácio: Ukelele e violão (slide)
Marcelo Brack: Percussão
Iris Fritzen: Violino
Marco Maia: Cello

Composição: Alexandre Marques
Produção: Mauro "Slap Mesmo"

O Que Esperar? (Versão Acústica)

Versão acústica da canção "Quando o Frio Chegou?", do álbum Produto da Modernidade (2013)

Alexandre Marques: Voz, violão e escaleta
João Ortácio: Voz
Marcelo Brack: Percussão
Mauro 'Slap': Contrabaixo
Leonardo Boff: Piano

Quando O Frio Chegou (Versão Acústica)

Gritos no jornal, 
Seca e carnaval
E o galo anuncia
Selvas e fumaça 
Profetas na praça
Mais um dia passa e a espera continua
Quase sempre é dia de São Nunca

Tiros lá no céu
Santos de papel
E os anjos batem asas
E João disfarça 
Pedro acha graça
Mais um dia passa e a espera continua
Quase sempre é dia de São nunca

Todo dia é dia de São Nunca
Todo dia é dia de São Nunca
Toda vida é dia de São Nunca


São Nunca

Temporal

Dentro da lagoa eu vi brilhar 
A cobra de fogo Mboitatá
Dando voltas na escuridão
Espalhando chamas pelo chão

Como um anjo feito de faísca
Num instante inteiro me despista
Mas deixou sua marca pra lembrar
No meu peito escrito Mboitatá

Você diz que tudo é ilusão
Que não existe assombração
Mas eu sei que estava lá, eu sei que estava lá...


M'Boitatá

Vem a noite caminhando no escuro
E as pessoas andam tontas pelo muro
Ah ah ah! E se esquecem de brilhar

A voz que avisa desliza sem se ouvir
O mar sacode e se esquece de dormir
Ah ah ah! A maré quer lhe arrastar

Vem o tempo que envelhece as paredes
Vem tão lento engole tudo a sua frente
Ah ah ah! Vai tão leve quanto o ar...


...Vem a Noite

O dia mal começa e já desaparece
E lá vou eu com pressa e meu cabelo cresce
Em qual espelho você viu
Alguém que logo lhe sorriu
E quis quebrar o vidro pra lhe abraçar?
Sonho vivo, sonho vivo

O tempo não espera você levantar
O coração aperta a alma pra gritar
No sonho que você esqueceu
Alguma coisa que perdeu
Quem sabe ao meio-dia você vai lembrar? 
Sonho vivo, sonho vivo

Quero almoçar a poesia pura
Despedaçar o dia no meio da rua
Em qual espelho você viu
Alguém que logo lhe sorriu
E quis quebrar o vidro pra lhe abraçar?
Sonho vivo, sonho vivo


Sonho Vivo

Qualquer dia eu vou sumir
Nada de mim vai sobrar
Sem aviso e sem sinal
Nada escrito no jornal

Eu ando atento e leve
Como você
Meu passo é seco e breve
Vou sumir, vou sumir

Nenhum rastro e nenhum som
Nada que eu toquei ficou
Uma foto ou cicatriz
Nem um verso que eu fiz

Eu ando atento e leve
Como você
Meu passo é seco e breve
Vou sumir, vou sumir...

Nada De Mim

Rock Subtropical para todos os climas e estações, desde 2000. 

http://www.subtropicando.blogspot.com.br/
Porto Alegre, Brasil

Subtropicais

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