Vlamir Brandalizze comenta essa situação, destacando, também, as buscas do varejo por reposição na virada do mês. Os preços devem passar novamente por reajuste ao consumidor, uma vez que a tabela também foi reajustada pelas indústrias nesse repasse ao setor varejista. A tendência é que esse cenário se mantenha até o início da colheita da próxima safra. Brandalizze também ressalta a safra norte-americana, que assim como os demais grãos, segue com colheita avançada.

Preço do Arroz vai subir: reposição no varejo terá reajuste na tabela de preços

Vlamir Brandalizze comenta sobre esse cenário, e destaca a questão climática, que tem preocupado para a próxima safra. Produtores uruguaios têm reclamado da falta de chuvas para o desenvolvimento do plantio de arroz. Já no sul do Brasil o cenário é inverso: o excesso de chuvas tem transbordado as barragens nos arrozais.

Arrozais do sul brasileiro são prejudicados pelo excesso de chuvas

Vlamir Brandalizze faz um balanço sobre o mercado do arroz, que segue com cotações firmes no Brasil. A oferta, no entanto, vem diminuindo, e já é cogitada a possibilidade de não haver mercadoria disponível nas mãos dos produtores das regiões centrais, norte e nordeste do país durante o mês de novembro. Com isso, para atender à demanda nessas localidades, são duas as possibilidades: recorrer às importações ou à produção do Rio Grande do Sul.

Produtores de arroz das regiões centrais do Brasil podem ficar sem mercadoria em novembro

colheita da próxima safra brasileira. 
Vlamir Brandalizze comenta sobre a oferta limitada e os preços elevados do arroz. Ele ainda destaca que há o registro de três navios tailandeses chegando com arroz importado ao Brasil. Contudo, é de longe ser o suficiente para impactar nas cotações.

Lavouras de arroz no Paraguai enfrentam problemas e entressafra no Brasil pode ser maior

Vlamir Brandalizze destaca que 20 de dezembro marca o último dia de negociações para o mercado do arroz, que verá seus agentes entrarem no recesso de fim de ano. Ainda que a movimentação não seja das mais intensas, os preços seguirão em patamares elevados, com a saca variando entre 130 e 140 reais no arroz gaúcho de boa qualidade.

Mercado do arroz: últimos negócios do ano serão realizados com preços altos

Vlamir Brandalizze comenta esse momento de queda para o setor arrozeiro, e pontua que as buscas no varejo também têm sido menos intensas. Assim como nos outros mercados, as compras devem ser retomadas após o carnaval.

Preços do arroz devem seguir em queda com a chegada da nova safra

Vlamir Brandalizze destaca que, nas próximas semanas, começará a colheita mais intensa do arroz no Rio Grande do Sul. Com isso, haverá mais mercadoria entrando para venda, o que deve pressionar os preços para baixo. Por outro lado, a compra intensa que tem sido realizada nos portos tem ajudado a segurar os preços internos e prevenir de quedas mais fortes.

Colheita efetiva do arroz começará nas próximas semanas no RS

Vlamir Brandalizze fala sobre a abertura oficial da colheita do arroz no Rio Grande do Sul, e a projeção é que a produção ultrapasse os 10 milhões de toneladas. No varejo, o momento é de promoções ao consumidor. Essa movimentação é possível por conta da queda nas cotações do arroz em virtude da entrada da nova safra.

Preços do arroz começam a entrar em promoção ao consumidor

Vlamir Brandalizze destaca a previsão feita pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em relação à produção de arroz no Brasil. A safra deve ficar em 7,5 milhões de toneladas segundo os norte-americanos. A demanda mundial pelo grão, por sua vez, tem previsão de crescimento.

Produção de arroz no Brasil deve chegar a 7,5 milhões de toneladas, aponta o USDA

O momento atual para o mercado do arroz evidencia um impasse entre indústria e varejo. Vlamir Brandalizze fala que enquanto os varejistas resistem em comprar mercadoria com preços reajustados, os representantes do setor industrial buscam repor os estoques até o fim do ano. Essa reposição já é feita com valorização junto ao produtor.

Altas no arroz são limitadas por impasse entre indústria e varejo

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