GUITARRA
Poemário: Nicolás Guillén (Cuba), ‘El son entero’ (1947). 
Composição: Soledad Bravo (Venezuela), ‘Canto la poesia de mis compañeros’ (1973).
                      Tradução e rearranjo: João Izé (Brasil).

  Esse fonograma foi apresentado como parte do trabalho de conclusão do Curso Técnico em Instrumento Musical do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Porto Alegre- em 2020/02. 
Orientação: prof. Pablo Lanzoni;
Co-orientação: prof. Thaís Nascimento;
Consulta poético-cancional: prof. Richard Serraria;

FICHA TÉCNICA:
Carlos Díaz (Mendoza, Arg.): Congas;
João Izé (Porto Alegre, Br.): Vozes, violão arpejo, baixo elétrico, trés cubano, cencerro;
Luís Castillo (San Jose, C. Rica): Violão solo;
Miguel Perez (Mendoza, Arg.): Trompete;
  Agradecimento destacado ao parceiro Adolfo Vera (Bogotá, Col.) que não pôde participar das gravações no período previsto, mesmo após agregar sua instrução e vivência sobre o instrumento trés cubano desde 2017.
  A gravação das linhas de voz, violão arpejo, baixo elétrico, três cubano e cencerro foram concebidas no Estúdio Tarumã em Viamão (RS), coordenado pelo músico Iuri Barbosa.
  Nesse trabalho procuro evidenciar a importância do instrumento de harmonia mais popular no ocidente: o violão. Busco uma aproximação da tradição da milonga pampeana com a sua possível raíz original no ritmo da guajira cubana, segundo pesquisa da etnomusicóloga Ercília Cha e do músico Omar Palácios, ambos argentinos. Todos os instrumentistas gravaram suas linhas na primeira sessão, buscando resultado próximo do que seria uma apresentação ao vivo em uma roda de payadores ou em um salão de salsa.  O título da canção foi mantido em espanhol, pois, a etimologia da palavra tem raízes no árabe Kitâra, no grego Khitara e na Sítar indiana, sendo que em português, ‘violão’ tem sua própria liturgia e seria o termo mais aproximado da citada 'Guitarra'.

João Izé

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