LICO SILVEIRA - VOZ, MARCELO CELOCA - GUITARRA, ZEZO ROSA - GUITARRA, VINI CORDEIRO - BAIXO, EDU VENTURA - BATERIA

Gravado ao vivo no Teatro Renascença em 06/09/2016 (áudio P.A)

ELO
Os anos vão passando 
e o futuro escorre entre os meus dedos
qual é a cor dos teus sonhos
vem com a chuva o teu medo?
E o dia chega trazendo luz e calor
pra quela imensa estrada ali no quintal
qual a razão do teu medo
vem com a manhã teu segredo?
A tarde espera outra criança brotar
novo brinquedo, nova memória de lá
e o teu remédio é amor profundo
abre esta porta me deixa entrar.
Nesse relógio o tempo urge voraz
por esses passos passa a história de nós
no chão que pisas, outro ferrolho fugaz
e a noite acorda para deixar-nos a sós.
Um salto, um grito, uma palavra sã
e esse sorriso que altera a cor da vida
um susto, outro sonho bom, uma memória esquecida
já é nosso esse encontro e nenhuma saudade é vã.
Voar, trazer o céu pro chão, abraçar teu corpo tão belo
encher de amor o coração fazer de nossas mãos nessa corrente o elo.

(Vini Cordeiro/Lico Silveira)

Elo - Ao Vivo  Teatro Renascença

LICO SILVEIRA - VOZ, MARCELO CELOCA - GUITARRA, ZEZO ROSA - GUITARRA, VINI CORDEIRO - BAIXO, EDU VENTURA - BATERIA

Gravado ao vivo no Teatro Renascença em 06/09/2016 (áudio P.A)

BLUES DA TRINCADINHA     Intro  ( Cm Bb7  G#7 G7)

Cm               Bb7                          
Sonhei de cara, queria chegar
G#7
Naquela ali 
              G7
Que via dançando ali
Cm7                      Bb7                        G#7        G7
Com sorriso de neblina  e olhar tão clean, olhar tão clean
Cm7
E o sol nasceu
Bb7                G#7                   G7
Junto com o blues da trincadinha
Cm7         Bb7        Cm7   Bb7
Abrindo a janela do futuro
Cm7         Bb7                Cm7   Bb7
Mirando essa lua por trás do muro
G#7                       G7
Tão branca e bela tão com certeza
   Cm7            Bb7
na natureza dessa explosão 
G#7
da natureza
G7                                 Cm7
Toda beleza dela em mim
   Bb7     G#7        G7
Esse é o blues da trincadinha!

Lico Silveira

Blues da Trincadinha -  Ao Vivo  Teatro Renascença

LICO SILVEIRA- VOZ, CAMILA LOPEZ - VOZ, BERNARDO ZUBARAN - HARMÔNICA, DANILO JR - PIANO ROLAND
Gravado ao vivo no Teatro Renascença em 06/09/2016 (áudio P.A)

TEU ENREDO

 Não sei se ainda tenho medo
Do teu olhar tão bonito
Só sei que quando te vejo
Ali, diante do espelho
É tão longa aquela estrada
Já é meu o teu segredo
Que volto a cair ingênuo
Na trama do teu enredo

A morte espreita na estrada
Já é outro teu caminho
Amor virou só palavra
De tudo que foi bonito
Teu olhar é algo puro
Faz lembrar um paraíso
Mas quando me sinto livre
Parece que não preciso

E volto a sonhar cidades
Países e continentes
Amor é uma joia rara
Que nasce dentro da gente
E tem vezes que nos fere
Outras levam ao infinito
Em tudo que já se sente
Quando amo sei que vivo

Amor é o que não se mede
Só se sente só se vive
Com calma ou tempestade 
Já é outro aquele vínculo
Nessa hora não se pede
Não se foge não se omite
Quando nos domina essa febre
Vem de Deus esse convite

Lico Silveira


Teu enredo - Teatro Renascença feat (Bernardo Zubaran, Camila Lopez & Danilo Jr)

LICO SILVEIRA - VOZ, MARCELO CELOCA - GUITARRA, ZEZO ROSA - GUITARRA, VINI CORDEIRO - BAIXO, EDU VENTURA - BATERIA

Gravado ao vivo no Teatro Renascença em 06/09/2016 (áudio P.A)

COMETA

Esse mar revolto no meio do peito, essa vontade que não sara
Esse compasso aqui tão imperfeito, essa saudade na minha cara
Nem foi aquilo que não é direito que sufoca a voz e tece um anseio
Quimeras de uma luz efêmera, vindoura à vera e cera

Um sorriso a dois, olhos lindos, saudade essa tua nota
Liberdade às vezes é freio, às vezes é o que nos sobra

Ah se eu fosse um planeta estaria sem órbita
Mas sou humano talvez só um cometa fora da tua rota
Ah se eu fosse um planeta estaria sem órbita
Mas sou humano talvez não haja planos em ser só um cometa

Ah se eu fosse um planeta estaria sem órbita
Mas sou humano talvez só um cometa fora da tua rota
Ah se eu fosse um planeta estaria sem órbita
Mas sou humano talvez não haja planos em ser só um cometa

Ah se eu fosse um planeta perdido
ah estaria sem órbita
mas sou humano e talvez não haja planos
fora da tua rota

Duda Fortuna/Lico Silveira



Cometa -  Ao Vivo  Teatro Renascença

LICO SILVEIRA - VOZ, MARCELO CELOCA - GUITARRA, ZEZO ROSA - GUITARRA, VINI CORDEIRO - BAIXO, EDU VENTURA - BATERIA

Gravado ao vivo no Teatro Renascença em 06/09/2016 (áudio vídeo)

SAMBA NOVO

Vou descer lá na pedreira
Pra chamar Xangô
E pegar a flor da laranjeira 
Para o meu amor
E se a flor não for bastante
Vou chorar também
Pelo som do auto falante
Vou chamar meu bem

E dizer que vou
Vou voltar ai
Dessa vez pra ver
E te ver feliz

Vou cantar a melodia inteira
Pra tocar você
E fazer um samba novo
Até o amanhecer
E se não for bastante
O samba que te fiz
Então vou cantar baixinho
E tentar ser feliz

Pra dizer que vou
Vou voltar ai
Eu desci lá na pedreira
e Xangô chegou

Lico Silveira






Samba novo -  Ao Vivo  Teatro Renascença

LICO SILVEIRA - VOZ, MARCELO CELOCA - GUITARRA, ZEZO ROSA - GUITARRA, VINI CORDEIRO - BAIXO, EDU VENTURA - BATERIA

Gravado ao vivo no Teatro Renascença em 06/09/2016 (Áudio PA)

O TEMPO DO RISO      Intro (G7+   F#m7)  Em A 
(G7+   F#m7)
O tempo do riso
No outro lado daquilo
Um não sei o que esquisito
Toda beleza de um cio        
                           Em   A
Arrebatando os sentidos.
(G7+   F#m7)
Louco sou eu e também o resto do mundo
Na solidão que consola
No descompasso do giro
Em tudo que soa tranqüilo
                             Em    A
No raio fugaz da aurora.
(G7+   F#m7)
Um trem o tempo segue um rio
No trilho das coisas que brilham
Nas horas longínquas do futuro
                                 Em   A
Num grito que pula o muro.
(G7+   F#m7)
Assim segue na estranha estrada
De cores, flores, amores, nada
Isento de pudores
                           Em  A
O sonho que acredito.

Sandro Gi/Lico Silveira


O tempo do riso -  Ao Vivo Teatro Renascença

Dono de uma voz rouca e peculiar, Lico Silveira é cantor, compositor e poeta nascido em Porto Alegre. Fez parte, no final dos anos 90 e início da década de 2000, da banda Caracol (blues e rock autoral), com a qual foi premiado com o terceiro lugar no júri com a canção “Ardente” e música mais popular no 3º Festival de Música de Porto Alegre. Depois disso, teve uma lacuna em sua carreira até 2010 quando retornou para a cena musical na casa noturna Preto Zé, fazendo releituras da MPB e do Rock Nacional.
Lico teve suas composições gravadas por nomes conhecidos da cena musical gaúcha como a banda Chimarruts, entre outros. Fez a direção musical da peça de teatro “Reator” do diretor e dramaturgo Walney Costa. Compôs trilhas para cinema e teatro. Coordenou o Projeto Quarta Autoral no Café Pub Tuyuty, é um dos idealizadores do Autoral Social Clube (projeto que engloba música, arte gráfica, cinema e fotografia, valorizando a produção local), e criou e apresenta mensalmente no bar do Marinho,  o Sarau de Música Autoral MALOCA DO MARINHO.
Atualmente também faz parte do coletivo de arte “Del atores” e é vocalista da banda Os Exagerados (tributo a Cazuza) que desfila pelo Estado há seis anos a poesia do poeta carioca. Sua prioridade, no momento, é divulgar sua música autoral e está preparando seu primeiro disco mesclando elementos do rock, blues e MPB aliados a uma poesia em carne crua.
Para aprimorar sua música, estudou canto com Angelim Loro (OSPA), Gil Soul e Cida Moreira e é autodidata no violão.

Lico Silveira & Os Parentes