Serená
                                                                                                               Rainold Abramson
C                      Dm         G                 C       
Serená sererenô e a lua iluminou         bis
C       Dm                                      G                 C
Quando olho a cidade mais aumenta esta saudade
Am                       Dm         G                       C 
Daquela moça bonita que usava laços de fita.
C                      Dm         G                 C       
Sererná, serenô e a lua iluminou        bis
C                      Dm         G                 C       
É só eu que penso nela mas ela não pensa em mim
Am                       Dm         G                       C 
Vejo a lua na janela e me sinto triste assim
C                      Dm         G                 C       
Sererná, serenô e a lua iluminou         bis

SERENÁ

Olhando o Céu
        
         A7+                     Bm7                                            
   Ontem eu olhava para o céu
     Eb dim                  Cm#7
   Todo de estrelas cravejado.
     F#7                      Bm7
   Num repente vi admirado
            E7                  A7+
   Que olhava apenas o passado,
             A7+                     Bm7
   Muitas delas não existem mais.
          Eb dim              Cm#7
   Tantos mundos, quantas ilusões
      F#7                     Bm7
   Tudo passa e fica diferente.
    Bm7                   E7
   Cada um sendo a semente 
                A7+
   Do novo que virá.



   A7+                           Bm7
Ontem eu olhava para o céu
      Eb dim                        Cm#7
Com seus vastos mundos povoado
        F#7                           Bm7
Cada qual contando a sua história
       E7                              A7+
Sobre um momento que passou
         A7+                        Bm7
Foram super-novas, colisões
          Eb dim                       Cm#7                
Os buracos negros, tantas formações
        F#7                          Bm7
Tudo se transforma, tudo passa
         Bm7                 E7
O Universo acha graça
                   A7+
De tanta transformação.

    A7+                           Bm7
E assim se passam gerações
Eb dim                        Cm#7
Geram-se galáxias, dimensões.
F#7                           Bm7
Tudo se encontra eternamente
           Bm7                 E7            
Entrelaçado qual corrente
                A7+
Na Infinita Evolução.

OLHANDO O CÉU

Teu Sorriso

  Dm           G        Em          Am
Esse teu sorriso, teu olhar e teu juízo
Dm                      G                   C          A7
Fazem sentir o que já não se sente mais.
Dm                    G                    Em            Am
Mas é bem verdade que a mulher na sua vaidade
Dm                 G                        C                A7
Não quer lembrar aquilo que já esqueceu.
Dm                G                C               Am               Dm    
Mas a vida passa e de repente a mulher finge que sente
 G         C              A7
Que esta vida já viveu.
   Dm     G          Em        Am            Dm
E ela segue cultivando sonhos, sem saber que em abandono
   G      C            A7
O de ontem transformou.
 Dm    G           C
E no teu olhar vejo um sorriso
 A7                Dm
Nos meus olhos um sorriso                           bis
  G                    C
 E uma lágrima de adeus.

TEU SORRISO

A Noite Dos Olhos  Dela
 Dm             Gm
A noite dos olhos dela
   A7                       Dm  
Tinha os segredos da Lua
   F# dim                      Gm
Em raios de muitas cores
      A7                  Dm
Pra quem quisesse sonhar.
Dm             Gm
Ela olhava as estrelas
   A7                       Dm  
Pensando no fulgor dos astros
   F# dim                      Gm
Querendo de qualquer maneira
   A7                       Dm  
Um pouco do brilho roubar.
    C7                      F
A dona dos olhos lindos
       C7                        F
Profundos, meigos, infindos
   A7                       Dm7  
Decerto que nem sabia 
    G7                             C
Que tinha estrelas no olhar.
   A7                       Dm7  
Decerto que nem sabia 
    G7                             C
Que tinha estrelas no olhar.




Dm             Gm
Os negros olhos da moça
   A7                       Dm  
Fazem o bardo sonhar
   F# dim                      Gm
Em suaves devaneios
      A7                  Dm
Em canções de se amar.
Dm             Gm
Do alto de sua beleza
      A7                  Dm
A bela não tem sentimentos
   F# dim                      Gm
Nem vê um poeta que sofre
   A7                       Dm  
Pedindo o favor de um olhar.
    C7                      F
E eu nos cantos da vida
    C7                      F
Sonhando com os olhos dela
   A7                       Dm7  
Negros como noite sem lua
    G7                             C
Claros como raio de luar.
   A7                       Dm7  
Negros como noite sem lua
    G7                             C
Claros como raio de luar

NOS CAMINHOS DOS SEUS OLHOS

A NOITE DOS OLHOS DELA

Minha Poesia                                       Rainold Abramson

Vai minha poesia, corre  pelo mundo 
E tenta encontrar os versos que já não faço
Nas cordas de aço do meu violão.

Vai procura nas nuvens, converse com as flores
Pergunte pro mar onde se escondem as rimas
De que tanto preciso para poder cantar.

Vai minha poesia, se agarre no tempo
 Quando ele passar, segue até o infinito 
Não perca um segundo pra logo  voltar.

Volta minha poesia, traga notícias de lá
Vamos brincar novas rimas
Vamos de novo  a cantar

MINHA POESIA

Antítese

Na vida da gente na morte da vida 
A gente duvida de quem já nos viu.
Morrer de alegria viver de tristeza
Sofrer a beleza sorrir a agonia
Na vida da gente a tristeza se instala
Deixando a saudade de um tempo tão bom.
Mas logo a alegria retorna pra gente
Trazendo um sorriso um amor, a canção.
Na vida da gente não foi de repente
A vida foi embora num instante qualquer
Depois qual gigante ela volta pra gente
Viver novamente até quando puder.

ANTÍTESE

Palhaço                                     Rainold Abramson
Quem olhar o rosto do palhaço
Pode ver que há tristeza em seu olhar.
Pois o seu sorriso é desenhado
Bem marcado para ele não chorar.
Quantas noites o palhaço entra em cena
Com o coração sangrando uma dor
Mas a gente da plateia que risada
E ele transforma o seu pranto em uma flor.
Somos palhaço nesta vida
Disfarçando nosso choro e ilusão
O nosso palco mesmo triste
Não  permite um soluço de emoção
Temos de bailar a dança toda
Mesmo que pareça o chão sumir
Pois a plateia não desiste 
E nós temos de lutar pra conseguir.

PALHAÇO

Tanto Amor  
                            
Tanto amor eu dei, nem percebi
Que o meu sonho me levara tão distante
Quando acordei ela não estava mais aqui.
Aquele amor,  recém saído de uma cena de novela
Fui atraído pela luz dos olhos dela
Como se fosse um farol em alto mar.
Quando anoitece mais eu me lembro
Dessa luz que hoje me esquece.
Fechando os olhos  eu recordo uma prece
Que ensina a gente a conjugar o verbo amar.
Já conjuguei em todos tempos e chegando ao infinito,
Hoje bem sei que foi um sonho tão bonito,
Só ela mesmo é que não pôde perceber.
E desse modo sigo vivendo e lutando prá esquecer
Um grande amor que nem chegou mesmo a nascer
Pois foi plantado no jardim de outra ilusão.

TANTO AMOR

Diga Adeus
                                                                                                Rainold Abramson

Vem violão, me ajuda a lembrar
Os acordes que à luz do luar
Me trouxeram a felicidade do amor.
Foi tão bonito e estranho esse amor.
De repente o luar se acabou
Apagando com ele meus sonhos.
É ! Eu preciso voltar a sorrir 
Pois já não tenho mais onde ir
Procurando encontrar alegria.
Onde estará o meu amor
Quem saberá responder, dizer
Já perguntei a tanta gente
Mas ninguém soube dizer, pra mim.
Vou procurar para pedir
Que me diga pelo menos adeus.

DIGA ADEUS

Sou professor da área de exatas e trabalho com aulas particulares. Não tenho formação musical e o pouco que consigo fazer, aprendi sozinho. Tenho muitas composições feitas ao violão sobre o qual não domino a técnica muito bem. As minhas canções tem um estilo bem antigo de toadas e serestas com um pouco de samba-canção. Os ritmos podem ser modificados sem prejuízo das músicas. Alguma banda ou compositor que deseje gravar alguma de minhas canções, por favor, entre em contato no e-mail abaixo.

Rainold Compositor

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