III.	Divindade
Aprendemos que o Espírito Santo é uma pessoa. Agora devemos entender que a Escritura afirma ser Ele uma pessoa divina.
 
3.1	 Avancemos para demonstrar a sua Deidade.
a.	A própria Escritura assevera a deidade do Espírito (At 5.3-4).
b.	O nome do Espírito está vinculado ao nome de Deus Pai:
	na fórmula batismal;
	na bênção apostólica; 
	na concessão dos dons (1 Cor 12.4-6).
c.	Certos atributos específicos lhe são atribuídos:
	Ele é eterno (Hb 9.14);
	Ele é onipresente (Sl 139.7);
	Ele é onipotente (Lc 1.35);
	Ele é onisciente (1 Cor 2.10-11). Entende e conhece todas as coisas e as pode ensinar (João 14.26; 15.13).
d.	Ele realiza obras divinas:
	A criação (Gn 1.2);
	Ele estava presente no início de tudo (Jó 33.4);
	Ele produz o novo nascimento (João 3.5). Neste sentido, a criação original e a nova criação são obra do Espírito (João 6.63);
	A inspiração para registrar a revelação de modo infalível (2 Pd 1.20-21);
	A ressurreição é obra dEle (Rm 8.11, 1.4).

3.2	 Qual é a sua relação com as outras pessoas da Deidade?
As Escrituras afirmam duas grandes verdades: há um só Deus, há três pessoas nessa divindade - o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Um só Deus, mas três pessoas co-iguais e co-eternas.
Mas há uma diferença em relação ao Filho e ao Espírito. A Escritura diz que o Filho é “gerado” (João 3.16,18) do Pai, mas nunca lemos isso no tocante ao Espírito. No caso do Espírito, Ele “procede” do Pai (João 15.26). Há uma diferença entre geração e processão. Entendemos que ele procede do Pai e do Filho.
a.	O Filho se subordinou ao Pai (João 14.10). 
b.	O Espírito se subordinou ao Pai e ao Filho (João 16.13,14). 
Não é isso extraordinário? O Filho diz que veio para glorificar o Pai; o Espírito vem para glorificar o Filho. Cada um reflete a glória do outro. O Espírito está sempre apontando para o Filho, focalizando o Filho.

3.3	 Subordinação
Nesta distribuição de trabalho entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, nessa subordinação em função de nossa redenção:
a.	O Pai é toda a plenitude da Deidade invisível, sem forma (1 Tm 6.16);
b.	O Filho é toda a plenitude da Deidade visivelmente manifestada (Col 2.9);
c.	O Espírito é toda a plenitude da Deidade agindo imediatamente nas criaturas. 

Você percebe a diferença? A plenitude da Deidade-invisível; a plenitude da Deidade-visível; a plenitude da Deidade-agindo no ser humano.
O “Deus, a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver” (1 Tm 6.16), no Filho se tornou visível, e através do Espírito se faz real em nós.

3.4	 Humilhação
Pense agora na humilhação da divindade. Que ato de rebaixamento ocorreu quando o Filho se fez carne, e habitou entre nós (João 1.14). 
Mas é igualmente um ato de humilhação para a terceira Pessoa da Trindade vir para habitar em você e em mim (1 Cor 6.19).
A encarnação e a habitação, ponham isso lado a lado e perceba a humilhação que ocorre para que pudéssemos ser resgatados, ressuscitar e nos tornar filhos de Deus.

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21 ESCUDO.mp3

22 ORAÇÃO.mp3

23 DESCANSO.mp3

24 A VITÓRIA.mp3

25 RESILIÊNCIA.mp3

26 JUSTIÇA.mp3

27 INTEGRIDADE.mp3

28 IRA.mp3

30 SATISFAÇÃO.mp3

31 SEGURANÇA.mp3

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Jair Leal

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