SOBRE FAZER 40 ANOS 
De certo fazer 40 anos de idade foi e está sendo uma odisseia alada de voos e pousos repetidos. Essa grande jornada teve como ponto de partida a ingenuidade e o fascínio da juventude adolescente. Passei pelo deserto da confusão existencial dos 25 anos, sobrevoei as florestas de malícia, águas oceânicas que se mostraram às vezes claras de amizade e algumas vezes turvas de manipulação e falsidade. Agora me encontro no meu aprisco degustando uma relativa maturidade de um conhecimento vermelho que é a base para entender alguns aspectos de minha personalidade. 
Foram 4 décadas de vivências. Sou um container de memórias boas e dolorosas, porém necessárias. Da Ditadura, da Disco Music e da renúncia da Jocasta, do acolhimento da doce Raimunda, ambos ocorridos nos anos 70. 
Do Synthpop Music, da infância, das letras do alfabeto e da palmatória, do Manoel Diniz. E da pervertida Dona Terezinha, o primeiro demônio que eu enfrentei ainda nos anos 80. 
Do cuidar das a(n)ma(n)das, do fascínio pessoense, da Eurodance, das espinhas, da sexualidade, da musculação na Físico Academia, da consciência mais apurada nos anos 90 e que me fizeram problematizar sobre as próximas duas décadas. 
Da MPB dos conhecimentos Henrianos, da culpa por não ter protegido minha irmã, fatos estes ocorridos nos anos 2000. Além da experiência Miriana da Biblioteconomia, da experiência Fatiminiana da Psicologia, da UFPB, da RUMF e dos valores Ozilminianos. Da pós-graduação e do Leão que me devorou, fatos ocorrido na década de 2010. 
E as lições que eu aprendi? Música, tudo é música. Uma canção às vezes frenética, excitante, e outras vezes triste, melancólica e deprimente. 
A empatia, a mais bela das canções que me dá base para Entender, Aceitar e Respeitar. Que por sua vez fazem emergir a ética, “minha moral” e noção do bem e do mal em mim. 
Continuo sendo o homem da máquina do tempo, das memórias que me levam ao passado e dos sonhos que me projetam para o futuro. O que me falta: uma grande responsabilidade, pois, família, amig@s, saúde, dignidade, problemas, e, sobretudo, amor, eu tenho.
Então, para celebrar este momento convido à tod@s para escutarem o meu novo set mix: 4.0.

O estilo/vertente do DJ Kafé (em construção) é a Pop/House Music. Mas, com características pós-modernas que envolve as batidas do Italo House dos anos 90; com elementos sonoros Kitsch (vintage/retro) dos anos 80; arranjos de orquestra, piano e órgão de inspiração Disco Music dos anos 70; elementos sonoros psicodélicos de inspiração Lasgoniano; elementos românticos do rock pop de inspiração Roxetteana. Ou seja, como 
referências transita pelo House Music, Ítalo Music e Disco Music. 
Influências artísticas internacionais: Anos 70: ABBA, Donna Summer, Boney M. e KC and the Sunshine Band. Anos 80: Madonna, Pet Shop Boys, A-Ha, Erasure e Yazoo. Anos 90: Snap! Technotronic, DJ Bobo, Alexia, Ace Of Base, Ice MC, Double You, La Bouche, Cher e Roxette. Anos 00: Apenas o Lasgo.
Influências artísticas nacionais: Gottsha, Sect e Ricco Robit.
Influências artísticas de DJs paraiban@s: DJ Ylson Borges, DJ Raphael Fraga, DJ Jully Mermaid e DJ Cyber