MIX 003

03 - Não Fique Triste

Lipstick Lover Remix

Com a Princesinha debaixo do braço

Em “Nossa Copacabana”, João Sabiá traz o samba, o suingue e a harmonia para passearem pela Barata Ribeiro

Está tudo em casa. O parceiro é o irmão, a capa é ilustrada com um caloroso abraço do pai e a poesia é pura brisa do mar no bairro que acampa sua vida. O terceiro disco de João Sabiá, “Nossa Copacabana” (Coqueiro Verde), que desliza suave pelas marolas da Princesinha do Mar, é tão docemente caseiro que soa universal. Suingado, delicado, esperto, maroto, quente, escaldado, bonito, fofo, lapidado em pedras portuguesas e maresia, é um baita dum trabalho.

João Sabiá é craque da gafieira, do som para dançar, da música carioca interplanetária que habita, desde a bossa nova, o mundo. Natural que Sabiá, autor de ‘Pisando de leve” (2006) e “My black my nega” (2010), arrastasse suas asas para um bairro que foi amante de Tom e de Vinicius, que viu Fausto Fawcett sublinhar sua noite submunda e frenética, que testemunhou cada poema fornido por Carlos Drummond de Andrade.

As 10 canções de “Nossa Copacabana”, um disco que já nasce internacionalizado, com propostas de distribuição na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, são uma espécie de bússola musical de Sabiá. As parcerias musicais com o irmão publicitário, produziram um retrato de Copacabana que materializa tudo que o bairro é desde sempre: indefinível.

João gravou quase todo o disco em casa. Chegou a pôr voz dentro de um armário do seu quarto, devidamente preparado para captar o melhor do silêncio em busca de registros mais secos. Isso é muito claro logo na abertura, com a faixa-título a reboque de uma voz quase bossa-novista, um João Gilberto tomando banho de sol no Calçadão. “Mas praia sempre dá/é só você chegar/vamos mergulhar/vamos refrescar/e depois secar/Em Copacabana”, diz o refrão, destilando personagens do bairro, cinematograficamente, com a morosidade de um belo dia de verão.

O disco vende, de início, uma beleza harmônica cativante, digno dos melhores registros dos clássicos da música brasileira dos anos 60, mas é só a primeira e breve impressão jobiniana. “Nossa Copacabana” é balanço total. Tais pegadas são visíveis no auxílio bacana de Simoninha, que jogou ainda mais tintas em “Manéra”. “Ô Solange” e “Dona Diva e Seu Odilon”, com samba no pé e na cabeça, seguem a árvore genealógica do disco, sinuosas na pista, saltitando em trilhas para encontros ensolarados.

“Meu iê iê iê” (parceria com Mu Chebabi) carrega o sotaque soul que se reformatou na música brasileira a partir dos anos 2000, nas andanças de novos artistas como Jair Oliveira e Pedro Mariano, mas que nas mãos de Sabiá é cerveja gelada no isopor. “Dona Mocinha”, de Guiga Sabiá, arraiga-se no sincretismo com violões e percussões de terreirão.

Quando chega “Carne de sol”, o disco de João Sabiá parece nascer de novo. Canções começam a se revelar, harmonias lindas, vocais idem, mas com a sacola de produtos de Copacabana debaixo do braço, como “Biriba” ou “Brigada com Deus”. O desfecho é uma festa-despedida à la Benjor com “O Encontro do Seu Zé com a Mãe Alice”, dando fecho a um disco com cara de domingo, mas também de Barata Ribeiro, de Sobre as Ondas, de Beco das Garrafas, de Fiorentina, de Bairro Peixoto, de Leme, de Bip-Bip, mas acima de tudo com a cara de João Sabiá, que sobe o morro e vê o mundo de cima, num outro patamar, um outro artista, com um novo futuro.	

02- Manéra - João Sabiá convida Simoninha

“I am the fruit of the culture of my country, Violas, the singers, the guitar players, the Lusitanian pastoris, the frevo and blocks, maracatu, black, and the Moorish thing” - Alceu Valença

Brazil in the early 1970s had one of the moxt vibrant music scenes in the world.  Tropicalia was going strong, a challenge to both the music establishment and the state. Música Popular Brasileira (or MPB) was firmly established. Up in the northeastern corner of Brazil, centered in Recife, was another exciting strain of Brazilian culture called Udigrudi. Ave Sangria, Lula Cortes, Ze Ramalho, and Satwa were a few artists from the movement; but none is more celebrated than Alceu Valença.

Alceu Valença grew up with the expectations of being a lawyer. He did go to law school, but he ditched the legal life for his first passion - music. In 1970, he played with Ave Sangria. Soon after he made a couple records with his friend, artist and musician, Geraldo Azevedo. However, it was his first solo album Molhado de Suor that caused people to take notice. 

While other Udigrundi musicians combined traditional northeaster Brazilian music and rhythms with folk rock and psychedelia, it was Alceu’s Molhado de Sour which became the measure. Rich vocals combine with driving guitar work, moody arrangements, and unusual trips. Aided by Lola Cortes and Geraldo Azevedo, Alceu’s Molhado has been called innovative, insistent, and vital (Slipcue). It is considered a Brazilian classic, often landing in Brazilian Best of All Time lists and sought after by collectors. 

Alceu followed Molhado’s release with many more albums, each one establishing him as not only superstar, but the one artist who most successfully integrated the sounds of his native region, Pernambuco, with pop and rock. He’s collaborated with filmmaker Sérgio Ricardo, acted in film and on stage, played Montreux Jazz Festival and countless other festivals, and has received or been nominated for countless awards including a Latin Grammy. And what is probably the biggest honor of all, in Brazil he is known by one name, Alceu.   

Molhado de Sour was originally released in 1974 on the Som Livre label. The record’s only vinyl release was in Brazil and has been out of print for over 40 years. Sol Re Sol is proud to bring this important album back in print.  
(Sol Re Sol Records SRS003)

Pre-order now: Ships first week of June 2015.

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Alceu Valença - Mensageira Dos Anjos

Vera Loca - Preto E Branco

Faixa do CD "Samba Joia em Desfile", do Grupo Tamanco Malandro.

Música de Mercedes Ayrão

SAMBA JOIA EM DESFILE

BOLA DIVIDIDA

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Ed Sheeran (Melisa Cover) -  Shape Of You (Fabinho FM Urban Zouk Remix)

Baia No Circo

Habeas Corpus

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Moraes Moreira - Choro feliz (Moraes Moreira)

Faixa do disco "Novo dia", com Bi Ribeiro e João Fera (Paralamas do Sucesso)

Depois de amanhã - Aline Duran

SÓ BICHO - FABÃO - EP 01 - ANO 2008 -
Música: Fabão e Daniel Mescalito
Letra: Fabão -

Eu vou sair, sair por aí
E vou caminhar, pra qualquer lugar.
E quando eu digo um lugar, é que eu quero falar.
Lugar de verdade, apenas um lugar.
Onde só há tudo natural, tudo muito natural.
Só bicho.
Ou fique preso na gaiola comendo alpiste ou faça o que nasceu pra fazer.
E aquele bicho.
Vire operário pra comer banana-split ou faça o que nasceu pra fazer.
Que eu encontrar.
Sempre sonhando e pagando com o limite ou faça o que nasceu pra fazer.

Eu vou perguntar (3X)
Se esse bicho aqui viu passar.
A coisa mais linda (2X) 
Que ele já viu nesse lugar.

Mas é que eu vou sair...
Só bicho...
Perigo pra robô é o Dr Smith ou faça o que nasceu pra fazer.
E aquele bicho.
Se voce quer ser igual ao seu pai então imite ou faça o que nasceu pra fazer.
Que eu encontrar.
Faça a carteira da FUNAI e se habilite ou faça o que nasceu pra fazer.

Eu vou perguntar (3X)
Se esse bicho aqui viu passar...

Ficha Técnica:

Produzido por Júlio Porto - 
Direção artística e co-produção musical: Fabão - 
Fabão: voz e cíclops - 
Julio Porto: guitarra base, guitarra solo e clavinete - 
Lucas Riccordi: hammond e piano - 
Pedro Porto: baixo - 
Martin Lucas: guitarra solo - 
Vinícius Vidal: bateria - 
Produção Executiva: Mari Polydoro - 
Direção de Produção: Fabão - 
Bateria, baixo e cíclops gravados no estúdio I.A.P.I. por Vicente Guedes - 
Hammond, piano, guitarra solo e voz gravados no estúdio Mubemol por Gilberto Ribeiro Júnior - 
Guitarra base, guitarra solo e clavinete gravados por Júlio Porto em seu home estúdio - 
Mixagem na Tech Áudio por Glauco Minossi - 
Masterização na Tech Áudio por Glauco Minossi

SÓ BICHO

Belchior - Fotografia 3x4, 1974.

Linkin Park - In The End (Cover) Remix DJ Vitório

O novo CD do Cidade Negra, Hei, Afro!, marca a volta de Toni Garrido aos vocais, depois de quatro anos. A sonoridade deste projeto é um misto de reggae e pop e as letras têm cunho social, característica marcante do grupo. Das 13 faixas do álbum, que foi mixado na Jamaica, duas delas (“Ninguém pode duvidar de Jah” e “Don’t wait”), foram produzidas por Liminha, que já trabalhou com os maiores nomes da música brasileira. As demais foram produzidas pelos próprios integrantes do Cidade Negra: Toni, Lazão e Bino farias. Do repertório diversificado, destaque para a versão de “Somewhere over the rainbow”, clássico do Mágico de Oz. A faixa mostra a versatilidade desses ótimos músicos.

Hei, Afro! - Somewhere Over The Rainbow

Praieira - Vermelha do Centro (Ao Vivo)

Dom Brás   Café Fraco


O TAMANCO MALANDRO é um grupo de samba-resgate, interessado em conhecer e divulgar as canções de nossos compositores e intérpretes sambistas. O próprio nome do grupo deve-se a uma canção de Tom & Dito (Tamanco Malandrinho), que, juntamente com Antônio Carlos & Jocafi, Benito Di Paula, Agepê, Gilson de Souza e Luiz Américo, dominavam as paradas de sucesso das rádios e TVs da década de 70. 

BOLA DIVIDIDA

TAMANCO MALANDRO

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