Downtime (Ft. Ria Boss)

4 - Dez - 2015

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Bakazobaa - "are you coming"? We've all been stood up, we've all uttered these words, sometimes in vain! This song is about the many reasons, good, bad and worse, that keep us all waiting when someone we like stands us up.

Vocals by Dzorwulu's finest, Gina!

Cloud Nine

Jowaa - "Bakazobaa"

For staying bewitched by their own image on TV, their own ubiquity on the radio, the music industry, and the entertainment world of the 1960s and 1970s, did the Tropicalia lose its historic chance to transform Brazilian culture in levels even deeper? How much did the Tropicalists becoming media stars kept them away from a more earthly transformation of MPB into an anthropophagic, oral, and ritualistic power?

The sound piece "Tropicália Transposed to Brazil Post-TV" is a fictitious song suggested as a bonus track from the 1968 Gilberto Gil's album, composed with a collage of "Pé da Roseira", "Domingo no Parque", "Coragem para Suportar", "Questão de Ordem", "Luzia Luluza " and Vivian's "djembe" drum solo, as an imagination exercise of what the sound of 60's Gilberto Gil will be like when there is no more TV.


Encantados com sua auto-imagem televisiva, com as rádios, indústria fonográfica e o mundo do entretenimento da década de 60 e 70, teria a Tropicália perdido sua chance histórica de transformar a cultura brasileira em níveis ainda mais profundos? O quanto que os Tropicalistas terem se tornados estrelas midiáticas os afastou de uma transformação mais terrena da MPB em uma potência antropofágica, oral e ritualística?

A peça sonora "Tropicália Transposta para o Brasil Pós-TV" é uma canção-ficção sugerida como uma faixa bônus do disco Gilberto Gil de 1968, construída a partir de uma colagem de "Pé da Roseira", "Domingo no Parque", "Coragem pra Suportar", "Questão de Ordem" e "Luzia Luluza" e um solo de tambor "djembe", como um exercício de imaginação do que será a sonoridade do Gilberto Gil da década de 60 quando não houver mais a TV.

image: Walter Smetak

TRANSPOSED TROPICALIA TO POST-TV BRAZIL | Tropicália Transposta Para O Brasil Pós-TV

Primeira Vista (First Sight), 2013, 4 min, stereo audio, song "I Cares" by Legato, 1982.
First Sight is a repetition of "I Cares", composed by Legato in 1982. " I Cares" is a lovers rock-style reggae song, a style developed by the 80s young generation of Jamaicans living in the UK. Lovers rock, with romantic lyrics and a well-polished music production takes reggae to new environment: pop radio and nightclubs. Vivian reworked the song by looping the intro section and adding a new acoustical feel to each repetition.

Silent Walk

At First Sight

Gaivota is a repetition of the song of same name by Gilberto Gil. The song, that talks about a frozen image a seagull flying from Brazilian shore, is looped and added a different acoustical feel to each repetition. The piece of composed during Study Days expedition of São Paulo Biennale in Accra, Ghana.

Vivian Caccuri - Gaivota, De Gilberto Gil



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Os Cretinos e MC WM - Estremece quando ela desce (Puga Remix)

As palavras que compõem o título da exposição de Vivian Caccuri – “Água parada” – possivelmente ecoarão no público uma das maiores preocupações da saúde pública no Brasil: a dengue. Ao pensarmos nessa doença tropical, é inevitável que uma imagem venha à nossa mente: a temerosa figura do mosquito que a transmite. Nos últimos anos, a artista tem investigado as relações de veneração e medo proporcionadas pelos mosquitos em diferentes culturas, em especial no Brasil e no continente africano. Responsável pela transmissão de diversas doenças em tempo recorde, o mosquito tende a incomodar as pessoas devido ao seu zumbido que anuncia a possibilidade de receber uma picada e faz com que nossa resposta física seja imediata.

Dando continuidade à sua pesquisa que tem como base a exploração do som e os efeitos ocasionados no corpo – em um arco de interesse que vai do silêncio ao ruído, passando também pela música – Vivian ocupa a varanda com uma série de elementos extraídos da cultura visual desse universo dos mosquitos. Os famosos fumacês – caminhões que lançam inseticida em gás com forte cheiro pelas ruas – são aqui relembrados com o uso de máquinas de fumaça. A apreensão da varanda do MAC fica nebulosa e impede uma visão cristalina tanto do espaço, quanto do cartão postal paisagístico que circunda o museu. Luzes utilizadas originalmente para atrair mosquitos são espalhadas, assim como também redes de mosquiteiros são desfiadas e desenhadas no formato de paredões de som famosos como o Furacão 2000.

Por fim, uma faixa de áudio composta especialmente para a exposição é espacializada através de falantes de som automotivos instalados em caixas de concreto. Feita a partir da mixagem de zumbidos com batidas de footwork, brega, tamborzão, funk e trap, lança a pergunta: qual o paralelo entre a música popular e o mosquito? A resposta é que os dois preocupam as autoridades a ponto de gerarem campanhas de controle, contenção e higienização – no Brasil, são problemas análogos.


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The words that make up the title of the exhibition of Vivian Caccuri - "still water" - will possibly echo to the viewer one of the biggest public health concerns in Brazil: dengue fever. When thinking about this tropical disease, it is inevitable that an image comes to our mind: the fearful figure of the mosquito that transmits it.

In recent years, the artist has investigated the relations of veneration and fear provided by mosquitoes in different cultures, especially in Brazil and the African continent. Responsible for the transmission of various diseases in record time, the mosquito tends to annoy people due to its buzz which announces the possibility of receiving a sting and causes our physical response to be immediate.

Continuing her research based on sound exploration and how it effects the body - in an arc of interest that goes from silence to noise to music - Vivian occupies the balcony with a series of elements drawn from the visual culture of this universe of mosquitoes. The famous fumacês - trucks that spray insecticide on gas with a strong smell through the streets - are remembered here with the use of smoke machines. The apprehension of the MAC's balcony is foggy and prevents crystal clear views of both the space and the landscape postcard surrounding the museum.

Lights originally used to attract mosquitoes are scattered as well as mosquito nets are shredded and drawn in the form of famous sound walls such as the ones of Furacão 2000. Finally, a specially composed audio track for the exhibition is spatialized through sound speakers in concrete boxes. Made from the mix of the buzz with beats of footwork, brega, tamborzão, funk and trap, it launches the question: what is the parallel between popular music and the mosquito? The answer is that the two worry the authorities to the point of generating control, containment and hygiene campaigns - in Brazil, both are similar problems.

Agua Parada - soundtrack edit

Vivian Caccuri - Tropicália Transposta
Valesuchi - Jungle Yuki
Vivian Caccuri - Água parada (installation soundtrack)
Savio Queiroz - Kiko
Vivian Caccuri - Faka (aka HOMA)
Valesuchi - Peradam
Vivian Caccuri - Death Center for the Living 1 and 4 (Daniel Lie's installation soundtrack)
Vivian Caccuri - KingSize (aka HOMA)

Agua Parada - soundtrack edit

vivian caccuri

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