I Stand Alone

What I like about playing records is you can jump around.

Written for the Soundfjord Exquisite Corpse exhibition. With thanks to Robert Curgenven and Bill Thompson.

www.soundfjord.org

States of Play

Reid/Edwards/Coudoux

shot spaces

Nuno Moura - Leitura
João Alegria - Música

Edição bilingue de homenagem à revista Orpheu, “o primeiro grito moderno que se deu em Portugal”, pela BOCA – audiolivros, audiobooks, livres audio e a Casa Fernando Pessoa.

Nela se fixa o catálogo da exposição homónima da Casa Fernando Pessoa e uma antologia literária de Orpheu e pós-Orpheu. Estes textos surgem também nos dois CDs que acompanham o livro, gravados por um conjunto de 20 intérpretes (actores, poetas, músicos).

Pretende-se, deste modo, ajudar a cumprir um dos desígnios dos poetas de Orpheu: levar a sua arte além-fronteiras. E, claro, fazer jus à profecia de Fernando Pessoa: “Orpheu acabou. Orpheu continua.”
A edição tem o apoio do IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional e do Instituto Camões .

CD 1:

1. Opiário [excerto] (Álvaro de Campos) por JP Simões (música, voz e guitarra acústica)
2. Chuva Oblíqua (Fernando Pessoa) por Guilherme Mendonça (voz) e Nuno Morão (bateria)
3. Cântico Semi-Rami e Edd’Ora Addio… – Mia Soave!… (Ângelo de Lima) por Nuno Moura (voz) e João Alegria (guitarra eléctrica)
4. Pára-me de repente o pensamento (Ângelo de Lima) por João Paulo Esteves da Silva (música, voz e piano), Nazaré Silva (voz) e Nuno Moura (voz)
5. Ateliêr (Raul Leal) por Miguel Manso (voz) e Nuno Torres (saxofone alto)
6. Tatuagens, Fonógrafo e Violoncelo (Camilo Pessanha) por António Poppe (voz) e Ricardo Jacinto (violoncelo)
7. Sete Canções do Declínio (Mário de Sá-Carneiro) por André E. Teodósio (voz) e Nuno Morão (sintetizador)
8. Mima-Fataxa (Almada Negreiros) por Ana Deus (voz), Gustavo Costa e Henrique Fernandes (objectos, guitarras preparadas e laptops acústicos) e Alexandre Soares (processamento e mistura)

CD 2:

1. Friezes (The Echo, The Nap and The Tea Cup), Almada Negreiros by AMANDA BOOTH (voice) [04’54”]
2. Manicure, Mário de Sá -Carneiro by JONATHAN WEIGHTMAN (voice) [15’05”]
3. The Hate Scene, Almada Negreiros [excerpt] by MICHAEL LANGAN (voice) [18’51”]
4. Maritime Ode, Álvaro de Campos [excerpt] by BARTHOLOMEW RYAN (music, voice and acoustic guitar)
[10’15”]

NÓS, OS DE ORPHEU [CD 1]

Cântico Semi-Rami e Edd'Ora Addio... — Mia Soave!..., de Ângelo de Lima

two extracts of new research on the sounds of trees & plants, for the on-going 'ink botanic' series of sound pieces, performances & installations.

extract #1 - bark crackling as sap dries in the air 
extract #2 - bark crackling as wind picks up

both recordings were durational 

recorded with JrF c-series+ contact mics (pair), impedance adaptors, probes (see link below) into a Sound Devices recorder

April 2024

https://jezrileyfrench.co.uk/plant-tree-soil-recording.php

Ink Botanic - research extracts (2024)

Townes Van Zandt

I'll Be Here in the Morning

Unknow fish, recorded in the harbour of Haikou 海口, Taiwan.
23.12.2018, late afternoon.

181223 Unkown Fish - Haikou Harbour

Taken from the album Debris, released January 17th, on @theleaflabel. Pre-order: 
https://keeleyforsyth.bandcamp.com/album/debris

Debris

Trying out ideas with an electroharmonix freeze pedal. Getting to grips with the alto clarinet...

alto clarinet drone experiment

Penghu Experimental Sound Studio
www.kalerne.net/pess
by Yannick Dauby 澎葉生

Underwater Recording in Suogang 鎖港
Equipment = Zoom H5 / Aquarian Audio H2c with USB battery in underwater enclosure
Date/Time = from 27.07.2020 15:13 to 28.07.2020 15:17
GPS = 23.513582, 119.608597
Habitat = coral reef
Note = Autonomous recorder running during 24h. This extract was recorded on 27.07.2020 around 18:08. Unknown fish repetitively calling.

200727 Suogang 鎖港 extract

PT

VEIA RECORDS

A maioria dos selos discográficos consagra os seus catálogos a tomar o pulso da contemporaneidade, na VEIA pretendemos cortá-los, abrindo/ abrindo-nos, conforme Genet, “à ferida secreta para onde foge todo o homem/ à procura de refúgio/ se lhe tocam no orgulho, se o ferem?//”. Como a poesia, a veia e os seus integrantes desenvencilham-se das amarras da contingência, assumindo com entusiasmo o risco do eterno, rumo ao horizonte limpo do incriado, a solidão feliz da ideia, onde tudo é, com efeito, possível. Este é o nosso
corpo, este o nosso sangue, provem da liberdade, tomem a faca.

Texto de Bruno Ferreira.

ENG

VEIA RECORDS

While most record labels dedicate
their catalogs to taking the pulse of
contemporaneity, we at VEIA
intend to slit its wrists, opening
ourselves, according to Genet, “to the
secret wound to which every man
flees/ looking for refuge/ if they touch
his pride, if they hurt him?//”. Like
poetry, Veia and its members free
themselves from the shackles of
contingency, enthusiastically
assuming the risk of the eternal,
towards the clean horizon of the

uncreated, the happy solitude of the
idea, where everything is, in fact,
possible. this is our body, this is
our blood, taste this freedom, take
the knife.

Bruno Ferreira.

https://veiarecords.wordpress.com/

https://joaoalegriapecurtoblog.wordpress.com/

PT

João Alegria é um guitarrista de Lisboa que cria peças de natureza imersiva num discurso livre e improvisado.

Ativo desde 2011, publicando no seu Bandcamp com regularidade, editou em 2021 o álbum triplo “Vertical”, um trabalho de cariz antológico pela Combustão Lenta Records.

Em 2023 cria a editora Veia Records que inaugurou com a reedição do álbum XXVII.

Depois de retomar os concertos no final de 2023, apresenta-se agora ao vivo com frequência, quer a solo, quer acompanhado, num movimento que agora se quer regular.

“You paint for fame & status, I paint for freedom & awareness”, lê-se num dos graffitis verticais que Mr.Paradox Paradise pintou num qualquer prédio berlinense. Assim mesmo, nada há na arte de João Alegria que seja feito com o intuito de fama ou de likes. Passou mais de uma década a editar com reconhecimento circunscrito à “comunidade” de nómadas do som. “Ando nisto já há algum tempo e não tenho um público muito vasto”, admite o próprio. No entanto, quem sabe, sabe. E quem sabe, gosta. A música de João Alegria é para connoisseurs. Porventura, sempre assim será.

São, contudo, os contornos únicos da sua arte, aliados a uma teimosa consistência estética e prolificidade, as características que concomitantemente a nidificam e vitalizam. A forma incondicional e obstinada como este “guitarrista” – como gosta de ser chamado – tem erigido a sua obra é um caso raro perseverança. A sua motivação? Não é totalmente explícita, mas algures entre o amor a música e a necessidade fisiológica de criar vive a verdade de João Alegria. Se vive porque respira, parece fazer música porque tem de viver. Sente-se no seu discurso uma inevitabilidade de génese catártica que sorrateiramente emerge entrelinhas como vulto que deambula pela noite.

João Alegria pode, também ele, mover-se pelas sombras, mas a sua música definitivamente aponta aos céus, plena de verticalidade” – João Morado (Beats for Peeps)

ENG

João Alegria is a guitar player from Lisbon who creates naturally immersive music in a free form, improvised language.

“You paint for fame & status, I paint for freedom & awareness”, reads one of the vertical graffiti that Mr.Paradox Paradise painted on some Berlin building. Likewise, there is nothing in João Alegria's art that is done with the intention of fame or likes. He spent more than a decade editing with recognition limited to the “community” of sound nomads. “I've been doing this for some time and I don't have a very wide audience”, he admits. However, who knows, knows. And who knows, like it. João Alegria's music is for connoisseurs. Perhaps that will always be the case.

However, the unique contours of his art, combined with a stubborn aesthetic consistency and prolificacy, are the characteristics that simultaneously nest and vitalize it. The unconditional and obstinate way in which this “guitarist” – as he likes to be called – has created his work is a rare case of perseverance. His motivation? It's not entirely explicit, but somewhere between the love of music and the physiological need to create lives the truth of João Alegria. If he lives because he breathes, he seems to make music because he has to live. One senses in his speech an inevitability of cathartic genesis that surreptitiously emerges between the lines like a figure wandering through the night.

João Alegria can also move through the shadows, but his music definitely points to the heavens, full of verticality” – João Morado (Beats for Peeps)

joaoalegriapecurto@gmail.com

https://joaoalegriapecurtoblog.wordpress.com/

Cântico Semi-Rami e Edd'Ora Addio... — Mia Soave!..., de Ângelo de Lima

Veia Records / João Alegria

Related tracks