Braço Qualquer

Falho Coração

FLORES NOVAS Sem Back

Grandes homens se retiram para chorar

Ninguém é inocente

Nós não estamos juntos

Nós não seremos vistos

O amor é mentira

RUA DE TRÁS

Você quer a paz

A presença de muitos estilos musicais forma a identidade da Vela Preta, banda fundada no início de 2013.  Do samba ao punk. Do reggae ao blues. As batidas afro-brasileiras, o rap, o hard core, o soul. A convergência de sons cria um gênero original e, principalmente, intenso.
 
Os integrantes estão há um bom tempo tocando por aí e, por isso, contribuem para que a banda faça um som maduro. Tinho Barrence (guitarra), por exemplo, fez parte de bandas punk referência no cenário musical de Mogi das Cruzes: Ejaculação Precoce (1985) e Sangue de Rua (1992). Rafael “Fosco” Salas (vocal), se apresentou, entre 2005 e 2009, em grande parte dos lugares dedicados ao punk e a cultura underground de São Paulo, com as bandas Drullis e D-Spair. Já Luciano Almeida (bateria) também passou pelo Sangue de Rua em meados dos anos 90 e, na próxima década, tocou com a River Boys. Gil Cechin (baixo) esteve de 2003 a 2009 na banda de punk e hardcore  Agravantes. Acauã Barrence (guitarra) é multi-instrumentista, com raízes na música negra e no rock’n roll. 
 
Ninguém quer a paz, está junto ou é inocente. Estas são frases das letras que escancaram, na visão deles, a hipocrisia da sociedade. Muito mais que reflexivas, as letras são impactantes, nervosas, como se diz por aí. Eles não estão ai para fazer carinho em ninguém.
 
As melodias e as letras podem traduzir, a quem a primeira vista não entende, o significado do nome da banda. Ele vai além do óbvio sentido encontrado na umbanda, onde as velas coloridas referenciam as entidades e os orixás. Acauã Barrence explica: “A vela preta, com a chama branca acesa no centro representa, na verdade, a escuridão em volta da luz. Tudo que te passa desapercebido perante a vida e que te moldam como "ideal", o conforto, representado, então, pelo fogo”.
 

Vela Preta

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