Aos Meus Avós- Tainá Santos

Na sua canção autoral Iansã, Valois canta para Ogum. Através da metáfora dos orixás, clama por paz e perdão. 
Iansã foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. É irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso.
Duas lendas se formaram, a primeira é que Iansã não cortou completamente relação com o ex-esposo e tornou-se sua amante; a segunda lenda garante que Iansã e Ogum, tornaram-se inimigos irreconciliáveis depois da separação.

Iansã é um Orixá feminino muito famoso no Brasil, sendo figura das mais populares entre os mitos da Umbanda e do Candomblé em nossa terra e também na África, onde é predominantemente cultuada sob o nome de Oiá. É um dos Orixás do Candomblé que mais penetrou no sincretismo da Umbanda, talvez por ser o único que se relaciona, na liturgia mais tradicional africana, com os espíritos dos mortos (Eguns), que têm participação ativa na Umbanda, enquanto são afastados e pouco cultuados no Candomblé. Em termos de sincretismo, costuma ser associada à figura católica de Santa Bárbara. Iansã costuma ser saudada após os trovões, não pelo raio em si (propriedade de Xangô ao qual ela costuma ter acesso), mas principalmente porque Iansã é uma das mais apaixonadas amantes de Xangô, e o senhor da justiça não atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Ao mesmo tempo, ela é a senhora do vento e, conseqüentemente, da tempestade. 
 
Iansã é a primeira divindade feminina a surgir nas cerimônias de cultos afro-brasileiros.
Deusa da espada do fogo, dona da paixão, da provocação e do ciúme. Paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir, o desejo sexual. É a volúpia, o clímax. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão. A frase estou apaixonado, tem a presença e a regência de Iansã, que é o orixá que faz nossos corações baterem com mais força e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, abusados, ousados e desesperados.


Iansã

Rezando Com Tereza | Benzeção

(Letra e Música: Ernani Fornari)
Vozes e percussões: Ernani Fornari

OKÊ ARÔ OXÓSSI

CANTO II (CANTO DOS ESCRAVOS) - PONTO DE PRETAS VELHAS
Gravado ao vivo no estúdio Espaço Som em novembro de 2016.
Maíra da Rosa - Voz
Fernanda Araújo - Violão e vocais
Laís Oliveira - Cavaquinho
Mariana Rhormens - Percussão e vocais
Roberta Kelly - Percussão
Ligia Fiocco - Percussão

Captação: Espaço Som
Edição e mixagem: Fernanda Araújo

CANTO II (CANTO DOS ESCRAVOS) - PONTO DE PRETAS VELHAS

17 Cantada Ogum Serena Assumpção

Ventou é Oyá é faixa do Álbum"  Na Gira da Minha Saia "primeiro trabalho solo da intérprete e atriz Simone Debett.
Música de Santhi Lobo
Arranjos : Josimar Carneiro
Violão: Josimar Carneiro
Percussão: André Vercelino
Participações especiais no coro,  das cantoras: Beatriz Rabello, Mariana Baltar e Valéria Lobão. 
Gravado no Estúdio Tenda da Raposa / Rio de Janeiro

VENTOU É OYÁ

Carlos Buby - Casa de Guerreiro

54- Chegou o povo cigano

Chegou o povo cigano
Aieeeeee
Com o povo do mar
Oyaaaaaa

Com sua saia rodada
Com seu brinco de argola
Com seu lenço de seda
E o seu gargalhar

Chegou o povo cigano
Aieeeeee
Com o povo do mar
Oyaaaaaa

Lendo o seu destino
Aqui nesse baralho
E não tem atrapalho
Na linha do amor

Chegou o povo cigano
Aieeeeee
Com o povo do mar
Oyaaaaaa

Na cinta o punhal
Livrai-nos do mal
Ó nossa Santa Sara
Vindo aconselhar


Chegou o povo cigano
Aieeeeee
Com o povo do mar
Oyaaaaaa

O cordão é de ouro
O amor o tesouro
A riqueza é a vida
Que nosso Deus nos dá

Chegou o povo cigano
Aieeeeee
Com o povo do mar
Oyaaaaaa

E assim se despedem
Girando no vento
Nossa Mãe nosso alento
Nosso pai saravá

Partiu o povo cigano
Aieeeeee
Com o povo do mar
Oyaaaaaa

54 - Chegou O Povo Cigano

Dois Sóis, Mahadeva Music & Jibóia Sagrada - Mulambo é de Macumba

Luz Ametista III Afirma o Ponto.mp3

Valois é uma mulher que percorre, sempre, a tudo e a todos, Contemplando a fusão de música brasileira com música hispânica (samba, ritmos afros, MPB, pop-rock, ranchera, bolero, flamenco, tango, entre outros) a intenção da artista é estabelecer uma ponte entre o Brasil e o mundo Latino. 
Acredita no amor como principal moeda de troca;  no grito desesperado numa canção, na verdade, clama por delicadeza, entrega, e possibilidade de beleza em meio ao caos e às cicatrizes literais e metafóricas da vida. 
Despertar em ambos territórios (Brasil e América Latina) o sentimento de pertencimento e irmandade recíproca é uma obstinação e crença da “cantautora”.

Crédito foto: Ricardo Castro


Iansã

Veronica Valois

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