Besouro Mangangá
Vinícius de oliveira

Besouro Mangangá
Herói de um povo guerreiro
Zunzunzum capoeira mata um
Besouro cordão de ouro
Que por amor enfrentou o seu senhor
Senhor de que?
Senhor de quem?
Senhor de nada!
Chorava, rezava 
Tem poder sua guia
Sua perna parece um facão
Nego “avoa” que nem avião
Mizifi tem proteção 2x
Besouro cordão de ouro
O martelo rodado é fatal
Seu olhar parece um punhal
Queima a cana e corta o bambuzal
Da áfrica filho ancestral
Besouro!

Besouro Mangangá

Sagrado Respeito
Kadu Nascimento/Vinícius de Oliveira

Nasci no berço do samba
Cresci em volta de bambas.
E a sorrir, me causa lembranças 
De um tempo tão bom de alegria
Que nos relata esperança
Sambar, magia e dança
Versar, com muita elegância.
E a cantar, numa roda de samba
Honrando com muita euforia
A nação que nunca se cansará
De cantar por você
Poesia que a todos fascinará
Nosso grito de prazer
Que com força e pujança conquistará
Meu samba
Que encanta o viver
Com toda sua ternura e poder
Reviver a raiz, cantar e ser feliz
O meu samba, é dolente e inocente
É sagrado o respeito que brota da gente
Fina arte de inspirar

Sagrado Respeito

Mulher ingrata
Vinícius de Oliveira

Mulher ingrata
Mulher fingida
Como pude te querer em minha vida?
Te dei todo valor de um homem pra mulher
Você não aceitou, mas sei bens o que quer.
Juras sem valor
Brigas sem cessar
Enfim vamos nos separar

Agora vens a mim pedindo pra voltar
É tarde o meu peito visitou outro lugar
Te arrependeste sim
A falta faz choras 
Magoas desonestas te acompanham em teu lar
Desculpas eu te dou
Perdão nunca terá
Vá que viva paz

Mulher ingrata

Samba é fineza
Vinícius de Oliveira

Samba é fineza
Sua pureza resplandece como o amanhecer
Irradia o canto de seus defensores
Busca a paz no peito de seus criadores
Luz tão pura que alimenta as nascentes da paz
Rega o pranto de quem á ti satisfaz

Reafirmar as verdades das canções
Proteger os nobres corações
Poetas revigorem as rimas
Sutileza e magia
Sem derramar de ilusões
Encanta e abrilhanta
Faz-se um grito perante esta nação
Pois o amor e a esperança
São herdeiras do samba
Fonte de inspiração

Samba é fineza

Conheçam o trabalho do cantor e compositor Vinícius de Oliveira. O EP "A VEZ DO AMOR" traz a poesia e a melodia peculiar do artista, que procura gerar uma atmosfera sensível e amorosa.

Verde Xingu

Cantando amor

Não vou estar feat. Milsinho

O pescador e o mar

Morena flor feat. Dhi Ribeiro

A vez do amor

Vinícius de Oliveira nasceu em Brasília (DF), em 10 de agosto de 1986. Aos quinze anos, começou a frequentar aulas de cavaquinho e violão. Aos 20 iniciou os estudos de canto e interpretação, tornou-se aluno da Zila Siquet. Hoje, também toca percussão, canta e cria harmonia para suas composições e é um dos principais nomes do samba da capital nacional.
Em 2010, ganhou o 1º Festival de Samba de Quadra de Brasília com a canção Samba é fineza e, desde então, participa de grupos de choro e samba da cidade, como os Filhos de Dona Maria, Labareda, Caxambu, Candanguero e o projeto Adora Roda.
Em 2012 foi finalista do Festival da Radio Nacional com a música Mulher ingrata e mais uma vez foi o premiado do Festival de Samba de Quadra com a canção Trem do amor, contemplado como o melhor interprete e a melhor música.
Clube do choro, Teatro da Caixa, Funarte, Feitiço Mineiro, Choperia Maracanã, projeto Semente da Vila, projeto Sementes de Brasília, Bar Brahma e Armazém do Ferreira são outras casas de samba que Vinícius já se apresentou. Algumas delas, ao lado de bambas do samba, como Monarco, Noca da Portela, Nelson Sargento, Moacyr Luz, Dhy Ribeiro, Marquinhos Diniz, Serginho Meriti, Roque Ferreira, Oswaldinho da Cuíca, Sombrinha, Mateus Aleluia e Almir Guineto.
Autor de Samba é fineza, Cenário de Mangueira, Mulher ingrata, Mensageiros do samba, Dama do samba, Sai da minha vida, Encantos na areia, entre outras, Vinícius de Oliveira levou o samba de Brasília ao exterior.
Com o grupo Adora Roda, se apresentou na África do Sul, em dezembro de 2010, na Conferência Nacional dos Estudantes. Em outubro do ano seguinte, tocou na 3ª Semana do Cultural do Brasil no Peru, no Teatro Municipal de Arequipa e na Embaixada do Brasil, com o grupo Candanguero.

Vinicius de Oliveira

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