Prod: VNDROID
Arte de capa: Law Tissot
Visuais no Youtube: Law Tissot
Link pro vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=mIR9Re-Dc_4

Letra:

Bem vindos à era cyberpunk
Cyberpunk
Cyberpunk

Bem vindos à era cyberpunk
Cyberpunk
Cyberpunk

A alta tecnologia
A baixa qualidade de vida
A alta tecnologia
A baixa qualidade de vida

A não-ficção
É real
A não-ficção
É real

É tão real a tanto tempo
Que até já tá parecendo natural
É tão sem sal, tanto veneno
Que eu já tô até me vendendo pra não passar mal

É um ar tão poluído que parece até sem sentido
Fazer qualquer tipo exercício
É uma vibração tão incessante
No meu celular que pra aguentar eu vou me encher de comprimido

É um trabalho tão mal pago que é mais fácil
Eu me matar do que esperar morrer de fome
E o novo iphone importado
É tudo que eu quero, eu nem me lembro do meu nome    

O despertar da consciência
Único e individual
O controle de consciências
Catatônico e ritual

Me rebelo a cada crédulo do seu dogma
A mentira destrutiva e seu elo
Vandalizo o real banalizado
Em obsessão e compulsão

Bem vindos à era cyberpunk
Cyberpunk

já sabem tudo que eu penso mesmo sem eu falar nada
números e estatísticas acumuladas em big data
analizadas no ritmo infinito desse algoritmo
que tudo sabe e transformadas em cálculos de risco

em previsões tão improváveis 
mas tão precisas, tantas variáveis
a minha vida tá toda online
e não é nem minha propriedade

eu assino os termos de serviço que eu nunca li
e aceito esse vício tenso em me despir
eu entrego todo o meu tempo disponível
 pra uma empresa que nem me quer vivo


E os avanços da biotecnologia que excluirão os mais pobres
E as iminentes próximas pandemias que serão cada vez piores

Bem vindos à era cyberpunk
Cyberpunk
Cyberpunk

Bem vindos à era cyberpunk
Cyberpunk
Cyberpunk

Bem vindos à era cyberpunk
Cyberpunk
Cyberpunk

VNDROID X YANNICK HARA - CYBERPUNK

beat trap

arte: @efemera_art
prod. VNDROID
Letra: VNDROID e Yung Trueno

VNDROID

Quanto tempo à procura
Do meu quarto nunca dá pra ver a lua
Saudade da rua
No PC sem você ouço a chuva

Ouço a chuva lá fora
Não posso atender agora
Eu tô muito focado 
E daqui a pouco vai embora

Fiquei meio preocupado
Que tô sem noção das horas
Não importa, me ignora
Mentira, não me ignora

Tanta notícia fudida
Desperdiçando minha vida
Trancado aqui sozinho
Cutucando minhas feridas  

Tá me escutando? Me avisa
Eu ando meio isolado
Não curto vídeo-chamada
Queria você do meu lado


Cansado
Cansado
Já me entediei 
De estar entediado

Cansado
Cansado
Conversando com mim mesmo
No espelho do meu quarto

Yung Trueno

Sem comer direito, muito menos dormir
Eu prometo todo dia tirar o melhor de mim
Outro espelho quebrado, mais um ano de azar
Varrendo cacos, sangue, lágrimas e quem perturbar

Becks de camomila, óleo de CBD
Nada funciona, tic tac, coração quer correr
Me isolo no quarto, medo de machucar
Eu sou covarde quanto tô sem remédio e celular

Máscara e álcool em gel, Mentos e Tic Tac
Mentos não é vegano, Demônios dessa cidade 
Querem vender minha carne
E no meu celular

Eu sou um com o universo e dois com o meu HD
Eu parcelei minha alma em doze vezes no carnê
Eu tô vivendo dormindo e acordando pra morrer
Manjada do Belchior, esse ano eu morri também

Mas Não
Na necropolítica é privilégio enlouquecer
Em vão
Quantos tão nesse busão esperando morrer

Mas Não
Na necropolítica é privilégio enlouquecer
Em vão
Quantos tão nesse busão esperando morrer

VNDROID X Yung Trueno - Quando Tudo Comecou A Dar Errado

Invasion

Telecinésia



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Parado no tempo

Instagram/twitter: @vndroid

Letra:

Cê não tá ouvindo, porra
Eu tava te ligando
Pra te avisar
Que eu tô com outros planos

Não vou mais colar 
Sexta feira com seus manos
Vou pra outro lugar
Onde não entram humanos


Te mandei mensagem
Te avisei
Eu não sei
Só sei que tô com key

Tô com quem?
Com os de sempre numa rave
Várias vezes eu tentei
Só que todas eu falhei


Cê não tá ouvindo, porra
Eu tava te ligando
Pra te avisar
Que eu tô com outros planos

Não vou mais colar 
Sexta feira com seus manos
Vou pra outro lugar
Onde não entram humanos


Não entram humanos 
Já faz vários anos
Aqui no meu quarto tô sempre chapado
Volta e meia improvisando

Quando eu não tô deitado
O dia inteiro enrolando
Tendo pena de mim mesmo
No PC me masturbando


Cê não tá ouvindo, porra
Eu tava te ligando
Pra te avisar
Que eu tô com outros planos

Não vou mais colar 
Sexta feira com seus manos
Vou pra outro lugar
Onde não entram humanos


No meu bolso
Tem vários zip-locks
Quero outro
Essa aqui é da forte

Postei até nos stories
E você ficou histérico
Você que deu mole
Cê sabe que eu sou sintético

Porra, poc, fala sério
Cê tá famosin no TikTok
E tá fazendo o maior mistério
Eu nem tô por dentro

Eu tô fazendo um hip-hop
Hyperpop
Ouvindo Slipknot e Fresno
Pelo implante no meu cérebro


Cê não tá ouvindo, porra
Eu tava te ligando
Pra te avisar
Que eu tô com outros planos

Não vou mais colar 
Sexta feira com seus manos
Vou pra outro lugar
Onde não entram humanos

Outros Planos

Não é a versão final. A versão final só deve sair quando for sair o álbum pronto

A Dama de Preto

Já são 4 da manhã e essa festa está cada vez mais vazia
Eu olho em volta e não consigo mais te encontrar
É quando eu reparo que você já foi embora
É quando eu paro e penso sobre como sou um idiota

Eu perdi de novo
Eu nunca sei como agir
Desde o momento em que eu te vi
Eu já sabia que ia ser assim

E por mais que eu tenha tentado
Por mais que eu tenha me esforçado
No final eu sabia que eu faria
aquilo que eu sempre faço...

Eu só fico lá envergonhado
Eu fico sem saber me aproximar então eu só me afasto
É tão ridículo um adulto de 18 que mal sabe como flertar
Mas quanto mais me interesso por alguém, mais dificuldade eu tenho de falar

Então faço o que me resta agora
Que é ficar aqui sentado nesse sofá desconhecido
Bebendo esse copo de whisky e me sentindo sozinho
Pensando em tudo aquilo que poderia ter sido
Mas que não foi, e me sentindo tão arrependido

Quando eu olhei pra você, senti algo diferente
Eu conversei com você e vi que tudo fluía naturalmente
E nessa hora eu sabia que eu tinha encontrado
Aquilo que eu procurava, mesmo sem ter me tocado

Mas é aí que eu fico ansioso e o pânico bate forte
Eu não sou acostumado a ter assim tanta sorte
Quando tudo tá indo bem o meu cérebro desconfia
E eu faço alguma merda só pra sabotar a minha vida

Pra depois eu poder ficar trancado no meu quarto
Contemplando como eu sempre faço tudo errado
Acho que afinal, o que eu gosto mesmo é de sofrer
Poeta não nasce pra gostar de viver

E depois eu chego em casa, ainda pensando em você
E me pergunto o que eu faria se eu tivesse uma outra chance
Mas eu tenho medo da verdade, então fico sem responder
E me deito pra dormir sonhando com o nosso romance

Mas é tudo falso
Então eu acho que é verdade
Que os sonhos são só pros que são fracos demais pra encarar a realidade

E eu sou um desses fracos
E eu perdi você
E, pra variar,
Agora já é tarde pra se arrepender

Tímido

Se esse mundo fosse só meu, tudo nele era diferente: nada era o que é, porque tudo era o que não é. E também, tudo que é, por sua vez, não seria, e o que não fosse seria, não é?

Vem me dizer que eu me contradigo
Vem falar que eu sou incoerente
Filha da puta, desculpa, não tem como eu ser diferente
A incoerência em mim é algo inerente

Eu sou um paradoxo tóxico
Deixo pra você fazer o diagnóstico
Eu não decido, eu só te mostro
Eu sou confuso e eu confundo quem é lógico

Eu sou um crente agnóstico
Minha mente é um ambiente inóspito
Eu rejeito rótulos pra mim mesmo
Mas eu rotulo o próximo

Eu tenho olhos psicóticos
Com os quais posso ver além do óbvio
Eu odeio o ócio
Mesmo quando inerte permaneço móvel

Maníaco depressivo
Meio morto meio vivo
Faço o que eu faço
Mas eu não tenho motivos

Confundindo os meus sentidos
Confundindo os meus amigos
Eu confundo os caminhos
Que me levam ao meu destino

Entrando em psicose, eu encaro a morte
As vezes parece que a realidade é dirigida pelo hitchcock
Estou contando com a sorte, contabilizando estatísticas
A chance matematica controla a minha vida


É tudo uma ilusão, tudo uma ilusão
É tudo uma ilusão, tudo uma ilusão
É tudo uma ilusão, tudo uma ilusão
É tudo uma ilusão, tudo uma ilusão


Perdido em meio a números complexos
Uma existência que é real mas localizada em um outro universo
Numa dimensão em escala quântica, num mundo meu interno
Inteiramente isolado dentro do meu cérebro

O meu córtex frontal cria a ilusão de que eu sou real
E eu acredito nela seguindo o meu instinto animal
Mas eu posso ir mais além, os meus caminhos são só meus
Então oblitero o meu ego e me converto em um Deus

Eu observo as sombras na caverna de Platão
E ele tenta me dizer que elas são só uma ilusão
Então eu olho pra trás pra ver as coisas como são
Mas eu só vejo outras sombras: A verdade é que é a ilusão

Isso aqui é só ficção
Eu sou uma voz numa música
Eu não sou de verdade
Para e me escuta


Isso aqui é só uma gravação
Isso aqui é só uma gravação
Isso aqui é só uma gravação
Isso aqui é só uma gravação
Isso aqui é só- Eu não sou real


Estamos presos na Matrix, mas não há saída
Esse universo é uma ilusão que a nossa própria mente cria
Você pode até fugir mas não há realidade
Siga o coelho branco e chegará a insanidade

Estamos presos na Matrix, mas não há mundo real
O mundo real é só uma convenção social
Eu fugi dessa ilusão buscando algo de verdade
Mas tudo que eu consegui encontrar foi a insanidade

IssoÉUmaMúsica.mp3

Utopia Cibernética

a qualidade de audio ta horrivel, fiz tudo ontem no notebook

Eu sou um completo monstro dialético
Eu argumento tão bem que às vezes convenço até a mim mesmo 
E isso me da medo

Enxergo a realidade como uma ampla coletânea 
de frases, teorias, palavras empilhadas em cidades
Construídas com argumentos no lugar de cimento
Tudo que é real é o meu pensamento

Então eu penso e crio o mundo em que vivo sozinho
E exponho esse universo em forma de verso ou em prosa
Por meio de uma complexa análise lógica
Do mundo à minha volta

Pego o óbvio, lógico, dado por certo
E analiso e interpreto até que invento um dialeto
Que descreve de forma perfeita, ao pé da letra,
O inverso da ideia que eu traduzo nesse idioma confuso

E finalmente chego ao ponto em que confundo tudo
Gero o absurdo e instituo uma nova regra absoluta
Resoluta, perfeita, até que venha a ser quebrada por outra mente escancarada

E mudo a essência de toda a ciência sem sequer afetar suas fórmulas
O conteúdo é definido pela forma
Que eu deformo e formo uma nova lógica ilógica
Digital ou analógica, contraditória e hipócrita

Eu assumo a potência da minha incoerência venenosa
Colhendo Argireya Nervosa e forçando vômito, atônito
E enfim dissolvo o meu ego e me levo a um universo paralelo perfeito, platônico
Realidade no meu mundo, loucura para os outros

Eu sou um Deus
Composto pelas minhas ideias
Tudo que eu preciso para ser onipotente
É que você acredite nelas
 

Dialética/Follo U

The Final Angel

わらべ唄 ou Eu Amo Tudo Do Studio Ghibli (Beat)

Deep in The Wilderness...

Hello Darkness, My Old Friend

Ouça agora mesmo a música mais triste do mundo, todos que ouviram morreram de tristeza! (beat)

O Futuro

Um Novo Tempo

Eu Sou, Literalmente, Deus

Meu Tempo

IssoÉUmaMúsica.mp3

Dialética

Dopamina [Parte 2]

Dopamina [parte 1] (Prod. Daniel Lucca Ribeiro E V N D R O I D]

24/7

Pq tÃ0 SéRiO???!!1

Soturna vem a fortuna
Também conhecida como caos
Eles não são maus
Apenas agem de forma inoportuna

Confusa, aleatória e dura
É a mesma história
Se movem as dunas
O acampamento muda conforme suas curvas

À noite o vento uiva e vem a dúvida
O que é mito e o que é real?
Eu me permito ser um pouquinho mau
Um nível de egoísmo natural

Revendendo Natura e entregando jornal
Cobro um real 
Pra cada post promocional
E em cada rosto eu vejo um sinal

No sinal vermelho cheio de desgosto
Eu como um miojo com excesso de sal
E retiro encosto com um ritual
Roxo é minha cor pessoal

Água de coco e cuscuz marroquino
Faço um cocô clandestino
Numa privada com água parada
Cheia de mosquito-quito-quito-quito

Quito minha dívida
E depois limpo meu ouvido
Tiro excesso de cera toda terça feira 
E fabrico uma vela preta

Pra convocar a Besta
Eu sou o senhor das moscas
Rabisco marcas toscas na lousa
Escondido da professora

Deitado no mijo eu fico de boa
Eu tô na lagoa mas não lavo o pé
Já tá tão poluída, água corrosiva
Mágoa reprimida, toma uma aspirina

Enfrento os meus sintomas 
Sem resquício de fé
Quero uma acetona, um tabaco, um talco e um beck
Que amanhã eu volto a pé

Cuidado Crianças

Todo dia em um lugar diferente
Procurando algo que seja suficientemente
Excitante e estimulante, de repente, em um instante
O restante da minha vida vejo descendo a corrente

A passagem do tempo é sempre surpreendente
A busca pelo high de vez em quando decepciona
Com o siso dolorido, tenho que extrair o dente
Me distraio, hiperativo, sempre que alguém me menciona

Batendo papo furado com estranhos
Qual seu curso? Seu trabalho? Em que ano nós estamos?
Tenho andado meio estranho, meio torto e curvado
Carregando muito peso segurando do jeito errado

Meus tendões, ligamentos, minhas juntas
Ligações sem bateria, eu tô na rua
Compromissos, pensamentos ansiosos, você nua
Os meus olhos, minha nuca, o relógio, a bituca

Sentimentos melhor exprimidos em livros
Reprimido em comprimidos, cumprimento meus amigos
Retorcido e distorcidos meus sentidos
Me largaram sozinho, sentido o perigo

Eu procurava alguma coisa que não existe
Quando eu olhava pra sua boca eu tinha tiques
Quando você vazou eu fiquei triste
Mas continuei no rolê tentando me sentir livre

Eu me irrito com esse meu lado carente
Principalmente porque adoro estar sozinho
Todo dia quero fazer algo diferente
Mas, por algum motivo, parece ser tudo igualzinho

Helena

As flores que eu nunca reguei
Obviamente estão mortas - não encosta na porta
Na mesma sala e as paredes
Respiram e estão tortas - a solidão me sufoca

Tenho sentido ultimamente que nada importa
Minhas prioridades interpostas
Relações pessoais interpoladas e expostas
Tenho medo e mereço que me dêem as costas

A dureza, ultimamente, é o que mais me conforta
Eu nunca vou ter sua resposta
Se tivesse, de repente, eu jogaria ela fora
Pra depois eu me sentir um bosta

Me vem, repentinamente, à memória
Andando à noite em Bota pela mesma rota
De sempre, tenho uma nota de cem
E vou jogar fora em papo furado e droga

Eu não sei o que eu quero
Mas eu não quero o que eu tenho agora
Eu não sei o que eu quero
Mas eu não quero o que eu tenho agora

Eu não sei o quê que eu quero, mas eu tô indo embora
Eu só sei que eu não quero o que eu tenho agora
Eu não sei o quê que eu quero, mas eu tô indo embora
Eu só sei que eu não quero o que eu tenho agora

É tanta coisa que isso me sufoca
De repente eu perdi o foco
É tanta gente que isso me sufoca
Por isso que de repente eu me isolo

Fita isolante no meu olho e na minha boca
Hoje eu vou dar aloka, sozinho no esgoto
Eu tô com um torcicolo, no meu colo tem um troço escroto
Torpe e louco, quase morto, vomito o tapete todo

Como torta, pouco importa se cê vai embora
Da minha vida, ou se fica, não me entenda mal, amiga
É que só temos tanto tempo em nossas vidas
E a gente desperdiça em relações vazias cheias de expectativas

eu não sei o que eu quero

Paranoia

Masterização: @gustavocaliban
Arte: Rana e @skinnyxshawty

Letra:

Tem demonios nessa cidade
E eu carrego alguns escondidos no meu celular
Cê nao acha que é  verdade
Mas vai suspeitar no dia em que eu nao voltar

Tem demonios nessa cidade
E eu carrego alguns escondidos no meu celular
Cê nao acha que é  verdade
Mas vai suspeitar no dia em que eu nao voltar


Se eu esqueço o meu arroba 
Eu esqueço de quem eu sou
Minha vida no meu bolso
Deus no meu computador

Quanto mais conectada
A sociedade se afastou
Agora eu sei que o diabo
Não é quem a Bíblia me falou

Deus não é mais dono da terra
Ele explora fora dela
Adivinha só quem é
Dica: Ele é o dono da Tesla

A gente vive no futuro
Ele chegou do jeito errado
Não tem carro voador 
Mas eu converso com meu carro

Não vai existir amor quando não tiver Wi-Fi
Não converso com meus pais, seguidores valem mais
Eu nunca gostei de fruta mas agora acho que eu gosto
Quero a maçã aparecendo nas minhas fotos

Essa corrida eu quero ganhar
Vender minha alma pra poder comprar
Eu quero ser o imã de todos os olhos
Só tenho poder se tiver monopólio

Foda-se o lado espiritual 
A vida é uma escola e só passa assim
Talvez se eu tiver mais rimas
Eles gostem mais de mim


Tem demonios nessa cidade
E eu carrego alguns escondidos no meu celular
Cê nao acha que é  verdade
Mas vai suspeitar no dia em que eu nao voltar


Comendo uns profiteroles com mefistofoles no meu walkie talkie uh
Nessa megalópole de polishop e de polly pocket
Eu jogo a pokeball nos playmobil playboy
Eu como um big bob com beelzeboss

Yeah yeah eu fiz um pacto e eu nao me arrependo
Não não Eu fumei um paq bom e ta tudo derretendo
Eu tenho medo de mim mesmo, do que eu posso ter aqui dentro
Se eu ficar louco eu não me surpreendo

Sombras me seguindo sempre que eu posto story
As paredes têm ouvidos querem me vender airpods
Propagandas contradizem os meus pais dizem cê pode sim
Não vou morrer assim, eu vou até o din

Até o futuro, que é a meta, eu faço tudo
Eu queimo o mundo, eu mato deus, encaro o absurdo absoluto
É largo o lucro, é o corpo surdo mudo em meio ao barulho
Das máquinas que não podem parar por um segundo


Tem demonios nessa cidade
E eu carrego alguns escondidos no meu celular
Cê nao acha que é  verdade
Mas vai suspeitar no dia em que eu nao voltar

Tem demonios nessa cidade
E eu carrego alguns escondidos no meu celular
Cê nao acha que é  verdade
Mas vai suspeitar no dia em que eu nao voltar

VNDROID

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