RAIBOW'S SOUNDS

Informations:
Type: CD
Format: Download
Genre: 60's and 70's Ballads 
Released: Sep 13, 2011
Total tracks: 14 songs
Produced, Arranged and Mixed by:William Corbo
Directed and Recorded by: William Corbo at: Afterglow Studios at:  (Rocha, Uruguay)
Label: Nhocky Music Club

Album Playlist:


01- Wind Flowers
02- Diary
03- Rainbow
04- Longer
05- We made never pass this way again
06- I've got a name
07- It don't metter to me
08- Abrey
09- Baby I'm a want you
10- Make it with you
11- Sweet surrender
12- Laughing
13- I saw the light
14- Tiny Dancer

We may never pass this way again

I got a Name

It Don't matter to me

Aubrey

Baby I'm a Want you

Make it with you

Sweet Surrender

Laughing

I Saw the Light

Tiny Dancer

William Corbo 

William Alberto Corbo, Uruguayo, nascido em 13 de setembro de 1975. Com seus pais veio para o Brasil ainda criana, onde acompanhou assistindo vários shows do pai Solangel Corbo como cantor, que seguiu uma carreira de sucesso e estourou na década de 70, com aparições em programas de TV de rede nacional como “Cassino do Chacrinha” e “Almoço Com As Estrelas (Lolita Rodrigues)", bem como tours pela América do Sul. Anos mais tarde, o jovem influenciado desde a infância pelas músicas de seu país, despertou seu interesse pelo mundo artístico. 

José Antônio, um grande amigo e fã de Solangel (pai de William), uma amizade que nasceu das rodas de violão daquela época, se apaixonou por Emilia Elizabeth e para seu próprio amigo pediu a mão da esposa! Então no ano de 1986, a vida do pequeno William tomou outros rumos com a separação de seus pais e com o segundo casamento, sua mãe deixou São Paulo com a nova família com destino à Belo Horizonte-MG. 

William, possuidor de uma curiosidade infinita, na surdina enquanto o padrasto trabalhava fora, pegou o violão e junto ao instrumento havia uma revista de músicas cifradas dos Beatles e rapidamente entendeu o funcionamento de como executar os acordes de uma música. Na revista também continha as letras, só que até aquele momento, ele não conhecia a obra dos Beatles por completo. As que ele conhecia saia de primeira! E as que ele ainda não conhecia? Os acordes ele tocava, a letra estava lá, mas e a melodia? Bem, a melodia ele mesmo criava! Aquilo para ele que era divertido, “o poder da criação”, digamos que o prodígio e autodidata, se descobriu um compositor nato! Então, depois de uma semana brincando de música resolveu mostrar o que tinha aprendido, surpreendeu seu padrasto não só quando tocou, mas quando cantou e foi assim que pela primeira vez, a voz de anjo foi ouvida, “Let It Be.” 

A convivência com seu padrasto que gostava de tocar, se tornou mais uma pessoa fundamental musicalmente, passando sua herança para o garoto, “seu estimado violão”. William era comportado na escola, mas nunca foi apaixonado pelos estudos, muito pelo contrário, odiava acordar cedo (típico de músico). Pensou em ser veterinário, até saber que no curso sacrificavam animais para estudo, então desistiu. Abandonou totalmente o colégio. Por outro lado precisava começar a trabalhar mas não sabia fazer nada! Decidiu dar aulas de violão. Nessas aulas às vezes cantava, quando um aluno falava aqui, outro dali, um amigo fazia um comentário e todos diziam a mesma coisa: “Você canta muito bem, que voz linda!” Ele mesmo nem se tocava que tinha talento para cantar, simplesmente foi informado! Mas inconscientemente parecia que ele já sabia o que ia ser. Demorou, não começou cedo como a maioria, mas enfim descobriu que era artista. 

Aos 20 anos, ele já era um Beatlemaniaco, mas as férias com os primos no Uruguay resultaram em outra grande descoberta, a paixão pelo Deep Purple. Mas sua admiração pelo “Carpenters”, ou melhor, sua referência vocal era Karen Carpenter, influenciado pela voz da cantora, trabalhou sua voz, modelando-a para soar o mais próximo possível, afirmou. Por alcançar agudos incríveis, com falsetes, atinge notas até a sexta-oitava. Sua voz segundo especialistas da área, é classificada como tenor e também possui o registro de contra-tenor, uma região raríssima quando encontrada em uma voz masculina. Com o passar do tempo, foi adquirindo técnicas por si só e aprimorando vários timbres com facilidade, lapidando sua voz podendo brincar com ela e cantar como quiser. A tessitura peculiar de William é capaz de enganar qualquer ouvido ao cantar com registro de voz feminino. Ele explora graves e agudos, feito um malabarista ao jogar bolinhas para cima, a ponto de confundir qualquer pessoa, que naturalmente imagina ser um homem e uma mulher em um dueto! Quando tiver tocando uma música com uma voz única, exótica, andrógena e ao mesmo tempo celestial, essa voz tem como dono “William Corbo”. 

Aos 21 anos, foi convidado pela “CODA” devido à sua enorme extensão vocal para ser vocalista cover da lendária banda Led Zeppelin, apesar de nunca ter gostado do estilo do som, confessou em uma entrevista que garantiu sua exclusão da banda! Na opinião de Corbo, o Led estava sendo descaracterizado por causa de seu timbre de voz, que parecia mais uma explosão da voz de Geddy Lee (vocalista do Rush) com os gritos de Ian Gillan (vocalista do Deep Purple), ele não gostava de imitar ninguém, não achava mérito algum ser cópia de alguém e por si só, tem características peculiares, tornando-o um alvo de fácil indentificação, se destacando dentre os demais. Um ano depois, William exteriorizou toda essa fúria vocal e formou sua própria banda “BURN”, que tocava músicas do Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin, a famosa “Santíssima Trindade” ou “Tria Parada Dura!” 
 
Mas foi no ano de 1994, que ao sintonizar uma extinta rádio do segmento Rock, que o tímido rapaz pirou a cabeça ao ouvir a música “Hocus Pocus” da banda holandesa Focus. A partir daí começou a pesquisar por bandas exóticas do Rock Progressivo do mundo inteiro. Como nunca nada é suficiente para “o hiperativo”, quando assistiu os musicais “Jesus Cristo Superstar” e “Hair”, o Metal da banda “Burn” tava pegando fogo, William se cansou das guitarras com distorção exagerada da “Santíssima Trindade” e deixou fluir seu lado exigente e perfeccionista, o Metal para ele era algo simples demais. Por outro lado através do Rock Progressivo, desenvolveu sua musicalidade, trocando a distorção demasiada das guitarras do Heavy para as complexas linhas harmônicas e melódicas do Progressivo. 

Desde a juventude, tudo que se referia à sonoridade antiga, especialmente das décadas de 60 e 70 internacional ele adorava. Tempos depois deixou as bandas de lado e resolveu construir sua carreira solo. William Corbo não gosta muito de entrevistas com ele, devido à sua timidez camuflada pela grande simpatia e desfarça bem com seu bom humor. É um artista de personalidade excêntrica. O ar misterioso, o figurino da era hippie, o estilo setentão tradicional, magro de cabelos longos, isso tudo é o que compõe sua essência e que o diferencia dos convencionais. Totalmente “low profile” no palco, ele é de poucas palavras, no máximo um “obrigado”, pois com a voz que possui, não precisa falar muita coisa e claro pra resumir, os clássicos do Rock nunca saíram do seu repertório. Mas são as baladas românticas que leva seu público à loucura, com músicas que remetem ao passado, que foram e sempre serão a trilha sonora que marcaram as vidas das pessoas que viveram a época e surpreendentemente nos dias de hoje, vem ganhando até mesmo os jovens, que admiram o gênero e se tornam fãs a cada show. 

Com a tecnologia avançada, a digitalização da música e toda a parte funcional que facilita e permite os artistas concretizarem seus próprios trabalhos independentes, William ficou no passado só no repertório! O cantor, compositor, multi-instrumentista (violão, guitarra, baixo e teclado) e arranjador, se adaptou aos tempos modernos e a forma atualizada de gravação. Aprendeu a dominar sozinho os programas de áudio, vídeo e designer gráfico, montou seu setup e dentro do seu estúdio, produziu seus quatro álbuns com regravações e inéditas: “William Corbo I”, “William Corbo II”, “William Corbo III” e o mais vendido “Raibow’s Sounds”, além de ter feito a arte das capas dos seus CD’s, bem como a produção de seus videoclipes. 
 
Com mais de 20 anos na estrada, já se apresentou com sua banda em shows por países da América do Sul como Uruguay, Argentina e em várias cidades do Brasil, além dos grandes eventos aos quais participou, onde haviam nomes consagrados da música no mesmo palco. 
 
Em 2012 casou-se com a cantora/produtora Georgia Brown, reconhecida mundialmente por figurar como “A Maior Voz Do Mundo” no Guinness Book desde 2004 com dois recordes e a participação na série Super-Humanos exibida no mundo inteiro através do History Channel. O encontro das duas vozes raras não foi só no amor, mas a junção desses dois artistas talentosíssimos, fez com que novas possibilidades surgissem em uma nova fase em suas carreiras, como a gravação do primeiro álbum em parceria, com músicas próprias e as apresentações. Juntos fazem de cada show um verdadeiro espetáculo vocal! 

Elogiado por personalidades da música, pela imprensa e por todos que tiveram o privilégio de ouví-lo, isso já se tornou um costume e não podia ser diferente. Mas a satisfação de missão cumprida, ele tem quando sente seu reconhecimento ao ver o brilho nos olhos com lágrimas das pessoas emocionadas ou num sorriso acompanhado de um “muito obrigado por ter cantado a minha música preferida”. 

William Corbo é a prova viva de que na atualidade, vozes e artistas completos ainda existem e com a força do seu talento, consegue quebrar as barreiras impostas pela mídia para obter seu espaço, mesmo depois da indústria fonográfica ter destruído há tempos a magia da música com suas fabricações enlatadas de sucesso meteórico. Essa é uma das razões que faz de William Corbo um ser humano autêntico que luta pela sua ideologia, uma alma que acredita na verdade da sua música limpa, que o permite permanecer e fazer valer a pena, tendo como filosofia de vida, usar seu microfone para cantar melodias imortais em respeito primeiramente a si próprio e às pessoas que valorizam a arte que é feita por poucos, continuando o legado de uma época que se fazia música de verdade. 

William Corbo

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