Todo mundo tem um amigo canalha. Não olha pra ele agora, pra ele não se sentir ofendido! O que podemos dizer é que o Canalha,,, ele não é um sujeito inteiramente mau. Por outra, talvez seja até um incompreendido! Por isso o Zero Ora! compôs essa música, uma defesa inequívoca e contundente a todos os canalhas incompreendidos desse mundo!

Virando Lata no Boteco é uma ode ao Canalha Mor!

"Já me disseram que eu sou um traste e que eu num presto 
Já me chamaram de patife e de todo o resto 
Benzinho, você sabe que isso tudo é difamação 
Eu sou só seu cachorrinho, isso é intriga da oposição

Já me flagraram nos lugares mais estranhos 
Já me viram bebendo os drinques mais indigestos 
Se te contarem que me viram pela madrugada 
Rodando atrás de outra, isso é mentira, não viram nada

Não acredita, meu benzinho 
É só intriga, não liga não 
Você sabe, eu sou seu homem 
E eu te dei o meu coração 
Eu jamais faria qualquer coisa 
Que pudesse te magoar 
Eu sou só seu cachorrinho 
Você pode confiar

Já te contaram que eu num gosto de trabalhar 
Que eu vivo de bebedeira, de zona em zona, de bar em bar 
Já te disseram que eu nasci pra vadiar 
Mas é tudo invenção dessa gente que só quer nos separar

Já me chamaram de vagabundo e de nó cego 
E contam histórias, tá certo, algumas eu nem nego 
Eu era um perdido, mas isso era antes de você 
Agora eu sou só seu cachorrinho virando a lata no boteco"

Virando Lata no Boteco

Faixa 4 do primeiro disco do Zero Ora!

Opala Marrom é um clássico! Quem já não teve vontade de pegar o carro do velho pra dar uma volta com a galera no fim de semana? E quantos "não" você ouviu?!

Opala Marrom

Faixa 5 do primeiro CD do Zero Ora!

E você fica em casa, esperando ela chegar tarde? E quando ela só chega de manhã?, porque trabalhou a madrugada todinha...

Trampo Duro

Faixa 6 do primeiro CD do Zero Ora!

Todo mundo tem um amigo munheca, unha de fome, reclamão, azarado, todo errado... Miserável! Uma homenagem ao nosso amigo e fã número um: Andinho Mortão!

Miserável Mortão

Faixa 7 do primeiro disco do Zero Ora!

Em Paz é um som diferente num disco de blues e rock'n'roll. Soa como um pop rock pesado, com uma levada meio balada. A letra é um testemunho de passagens de uma vida bem vivida.

Em Paz

Faixa 8 do primeiro CD do Zero Ora!

Fugindo do Destino tem uma levada funkeada, bebendo da água de James Brown, mas com uma guitarra rangendo nervosa no fundo, explicando que o destino está escrito, mas você pode mudá-lo. E, talvez... seja seu destino mudá-lo.

Fugindo do Destino

Faixa 9 do primeiro CD do Zero Ora!

Música para bêbado que já passou do limite e agora está vendo uma invasão de mulheres marcianas nuas, suando óculos Ray Ban, montando em elefantes cor de rosa!

Delirium Tremens

Faixa 10 do primeiro CD do Zero Ora!

É um blues clássico, com um riff tosco e manjado. É basicamente O Blues! Você perdeu o emprego, o dinheiro, a mulher... e agora só te resta encher o saco do barman por mais uma dose do velho Jack.

Ordinário blues

Faixa 11 do primeiro CD do Zero Ora!

Seus erros talvez sejam mais importantes que seus acertos. Talvez eles tenham ensinado muito mais que qualquer vitória. Esquecê-lo não é uma opção justa: sem eles você não estaria aqui...

Oração dos Condenados

Faixa 12 do primeiro disco do Zero Ora!

Sonho de todo músico de Rock'n'Roll é largar o emprego de carteira assinada e ir viver de música!

Eu Vou Viver de Rock'n'Roll

Faixa 13 do CD de estréia do Zero Ora!

Primeiro Blues Punk de todos os tempos. Ouve lá e se apavoraaaaa!

Com um Pé no Inferno

O Zero Ora! nasceu em 2003, inicialmente uma banda de blues sem nome e com alguma expectativa de tocar boa música pelos bares do sul do estado do Rio de Janeiro - tarefa que se revelou bastante ingrata à medida que o tempo foi passando. O batismo inicial se deu logo após os primeiros ensaios, quando a vizinha apareceu pedindo para diminuirmos o som, porque o marido estava de... «zero hora». Mais tarde, descobrimos que o cidadão trabalhador saía às vezes de casa à noite para fazer zero hora na casa das «primas» mais próxima.

Daí a colar o «Zero Hora» no nome da banda foi questão de segundo.

O primeiro disco do então «Zero Hora» foi gravado em 2006 (e lançado em 2007, já com a grafia correta no nome da banda). A idéia das gravações nem era um CD inteiro, mas termos material para facilitar nossa entrada nos estabelecimentos da região, mostrando nosso trabalho e divulgando nossas canções. Gravamos primeiro Pagando Brabo e Miserável Mortão, duas músicas com uma levada blues bem leve e letras irônicas, divertidas. O resultado foi tão bom que deixamos de lado aquela ideia de simples «material de apoio» para tornar aquilo nosso objetivo final. Foram meses preparando material, compondo, trocando arranjos, reformulando, procurando identidade... Acreditamos de verdade que o resultado superou nossas expectativas, com canções que hoje nos soam até mesmo clássicas, entre elas Opala Marrom, Cidadão Blues, Em Paz e a própria Pagando Brabo.

Terminada a gravação, antes de começarmos a preparação da duplicação e do material gráfico, topamos com um problema complicado de se resolver: existiam nada menos que 18 bandas «Zero Hora» pelo Brasil a fora, isso numa única pesquisa na internet. Uma delas já tinha inclusive registrado o nome. Como resolver a questão?, uma vez que já estávamos há 3 anos fazendo shows pela região, usando aquele nome. Depois de duas ou três semanas rindo de ideias impossíveis e sem sentido, sem chegar a umazinha que desse gosto, tiramos o «H» do Hora e mantivemos a sonoridade do nome da banda com um ponto de exclamação no final, entre surpresos e indignados. E então nasceu o Zero Ora!

Jefferson Sarmento - Voz
Francisco "Garga" Júnior - Guitarra
Maxuel "Suel" Gonçalves - Baixo

Zero Ora!

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