Faixa do álbum "Zona Tribal" de 2002, "Suicídio" é um pequeno manifesto sobre a solidão, a busca desenfreada do consumismo e os problemas sociais e políticos que marcam o cotidiano brasileiro. Com melodia alegre, a música é na verdade um protesto melancólico em letra e poesia.

Suicídio

Canção do álbum "Extremo Norte" de 2006, "Crônicas do Dia a Dia" é um cortante retrato das relações humanas e um ambiente sufocante de perda. Em ritmo de narrativa, a canção explora a dor, a separação e o recomeço entre dois personagens. Como pano de fundo a cidade grande, a rotina e o mundo urbano.

Crônicas do Dia a Dia

Faixa do álbum homonimo Zona Tribal de 2002, "Em Nome do Pai" é uma crítica em metáfora da relação homem versus Deus. É um texto cru onde se encontram duelos de fé, Deus e o Estado e as relações humanas. Música perfeita para se ouvir depois de assistir tristes espetáculos televisivos onde a fé virou moeda e templos viraram bancos... 

10 - EM NOME DO PAI

Meio manifesto e canção de protesto, "Entre Meninos e Moedas" tem um refrão lírico juvenil somado ao descompromisso de quem pouco acredita nas normas sociais. Entre pais, conselhos famílias, discursos e dinheiro; a vida segue na solidão das grandes cidades e na dura realidade de quem procura verdades em meio a tanta mentira...

04 - ENTRE MENINOS E MOEDAS

O universo pesado de “A Noite” está presente nos primeiros acordes e na letra que de cara escancara o submundo e as desventuras de quem procura diversão em meio ao desespero. São as fugas nossas de cada dia para evitar o comodismo e a falta de sentido, a desonestidade e a violência. “A noite a cidade nos espera e com seus gritos sintonizo os ruídos da favela...”

05 - A NOITE

Musica inspirada no folk do festival de Parintins, “Ritual” explora a sonoridade folclórica da festa nortista brasileira para emoldurar uma letra crítica sobre costumes antigos e pós-modernos;  nosso pequenos e grandes rituais sociais. Com flautas tribais, charango e uma atmosfera densa, a musica apresenta o lado experimental da Zona Tribal.  

06 - RITUAL

Vinheta que leva a alma a dar um voo sobre a vasta planície amazônica... uma viagem entre o som, o vento e as asas da selva...

07 - SOBRE A SELVA (VINHETA)

Faixa de “Crônicas” que deu origem ao primeiro videoclipe da Zona Tribal, “Guerrilha” é uma ácida crítica ao poder destrutivo da mídia e às imposições dos padrões sociais. Unindo Michel Foucault, guaraná enlatado e a vigilância do Estado, “Guerrilha” destila em sua letra, um debate sobre temas delicados e caros à sociedade moderna como liberdade, imprensa, justiça e repressão... 

08 - GUERRILHA

Mais confessional das faixas de “Crônicas”, a música “Eu” tem a inocência juvenil e a vontade política de mudar o mundo, custe o que custar! É sobre valores, sonhos e perdas e a certeza de que nada será como antes assim que a tempestade do mundo chegar, tirando as coisas do lugar. Coisas que jamais aqui estiveram ou que nunca irão voltar...

09 - EU!!!

Mais social dentre as faixas de “Crônicas”, a música “Sociedade da Faixa de Pedestres” é reta e direta nos questionamentos sociais. Panfletária sem perder a ternura, “Sociedade...” descreve bem a vida nos semáforos das grandes cidades brasileiras e a vasta correlação entre os endinheirados e os desvalidos que fazem da faixa de pedestres um espaço de disputa, luta e sobrevivência. 


11 - SOCIEDADE DA FAIXA DE PEDESTRES

A banda Zona Tribal teve inicio em 1996 nos corredores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), tendo como ponto em comum o rock. A mistura entre o universo urbano de Manaus e indígena do Amazonas resultou em um trabalho permeado de expressões e sonoridades tribais, somado ao discurso social das letras e a musicalidade universal do rock. Formada por Jean Carlo (Guitarra), Marcos Moura (Bateria) Plínio Anuncciato (Baixo) e Mencius Melo (Vocal), a Zona Tribal há mais de uma década estabeleceu um marco na cena musical do Amazonas. Com dois álbuns gravados de forma independente “Zona Tribal” (2002) e “Extremo Norte” (2006), a banda amazonense lançou em 2012, o álbum “Crônicas”, o terceiro disco da banda. 

zona tribal

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