Beautiful suggests a cosmic train travelling through the station

Canto Para Xangô E Omulú

Vão (Juliano Holanda e Publius)

"Em todas as escolas, as crianças aprendem mitologia grega com grande interesse por seus personagens e peripécias, mas sempre numa perspectiva distanciada e simbólica. Na verdade, no século XXI, ninguém consulta oráculos ou faz preces e oferendas para Zeus, Apolo ou Vênus. No entanto, no Brasil, boa parte da população pratica a fé nos orixás de maneira literal e cotidiana. E o que é ainda mais incrível: celebra-se cada orixá com um canto, uma dança, com toque te tambores. E nas cerimônias, entidades correlatas aos orixás encorporam-se em médiuns e prestam consultas e aconselhamentos. 
O álbum Xirê Reverb não afirma convicção religiosa, não é ritualístico. Mas é uma celebração respeitosa e criteriosa de um saber fundamentado na profunda relação do homem com a natureza." - Guga Stroeter

3. Vassi - Ogum

Tenor Saxophone: Glaucus Linx / Rum: Antoine Olivier / Rumpi: Ogan Ely de Omolú (Axé Oxumarê) / Lê: Tiago de Magalhães / Gã: Gabriel Guenther.
	Opanijé is the sacred song played for the Orixá Omolú, which is traditionally accompanied by a dramatic dance, expressing the duality and ephemerality of reality. The melody of the sax symbolizes the Orixá, telling his story through the movement of the melody, in the same way that the deity utilises dance in the candomblé ceremony. The music emerges from the energy of the drums following the different stages of the ritual. It shows the power of life and healing, honoring Omolú, passing through the moments of our existences, and of our spiritual evolution. The beginning represents the beauty of life and the importance of healing, while the long subdued break exploring the depths of disease and fever. The end marks the return to health through healing.

“Opanijé” é o toque sagrado entoado para o orixá Omolú, que é acompanhado por uma 
dança dramática, dialogando com a dualidade e efemeridade das coisas. A melodia do sax 
simboliza o orixá presente, contando sua história através do movimento do som, assumindo 
o papel do orixá incorporado na festa de candomblé. A música surgiu de dentro do toque 
dos atabaques seguindo o ritual. É a potência da vida e da cura homenageando Omolú, 
passando pelas nuances de nossas existências, pelos “ires e vires” de nossa evolução espiritual.O início é força da vida e da cura homenageando Omulú e as paradas rítmicas, representam a doença e morte. O fim marca a volta à cura e a saúde.

Opanijé Xaxará

Mosquitinho de Velório (psilosamples remix)

AI, DENDÊ
Dedicada à memória de Mestre Gerson Quadrado, que me mostrou uma maneira nova de sambar e de cantar.
música e letra: Chula tradicional do Recôncavo Baiano
arranjo de cordas: Caçapa
arranjo de percussão: Caçapa, Carlos Amarelo e Guga Santos
produção musical: Caçapa
co-produção: Alessandra Leão

voz e pandeiro: Alessandra Leão
guitarras de 6 e 12 cordas: Caçapa
guitarra de 6 cordas: Juliano Holanda
guitarra de 7 cordas: Rodrigo Samico
caxixis: Homero Basílio
ilú melê-ankó: Carlos Amarelo
ilú yan: Guga Santos

Gravação: YB Studios (São Paulo, SP) por Missionário José; Fábrica Estúdios (Recife, PE) por Marcílio Moura e Rodrigo Araújo
Assistente de Gravação: Christiano Lemgruber
Gravações Adicionais: Estúdio Das Caverna (Recife, PE) por Homero Basílio; Estúdio Puntoar (Buenos Aires, Argentina) por Ariel Gato; Estúdio Fine Tuning (São Paulo, SP) por Daniel Bózio.
Edição: Fábrica Estúdios (Recife, PE) por Caçapa, Marcílio Moura e Rodrigo Araújo; Estúdio Das Caverna (Recife, PE) por Homero Basílio
Mixagem: Fábrica Estúdios (Recife, PE) por Pablo Lopes, Caçapa e Alessandra Leão
Masterização: Gustavo Lenza- YB Studios (São Paulo, SP)

Projeto Gráfico: Manu Leão
Fotografia: Beto Figueroa
Produção Executiva: Vitrô Recife Produções; Cia de Produção (Amélia Cunha)

AI, DENDÊ - Alessandra Leão

6 Levitando _ ceumar & déa trancoso

08 – Seu passarinho e dona bonita (3:35)
Letra: Fátima Moreira
Música: Aurinha do Coco
BR-LGS-07-00064

Cuide do seu passarinho
Ele precisa de carinho

Lave ele direitinho
Pra que fique bem limpinho
Isso ajuda a evitar
Uma doença pegar
Tem sífilis, crista de galo
Também tem a gonorréia 
Nenhuma delas é igual
Mas é de transmissão sexual

Cuide de sua bonita
Pra ficar bem prevenida 
Preste muita atenção
Não esqueça a prevenção
Se o sexo doer 
Se coçar ou se arder
Pode ser que tenha aí
Alguma DST

Se por acaso alguém pegou
Não faça disso um horror
Tem que ir logo no posto
Consultar com o doutor
Ele vai orientar 
Como se deve cuidar
Vergonha não é pegar
O vergonhoso é não se tratar 

Vou dizer pra terminar
Que camisinha é bom usar
É gostoso é resistente
E protege toda essa gente

Voz: Aurinha do Coco
Bombo e Pandeiro: Adriano Elias
Ganzá: Rinaldo Aquino
Congas: Paulo Negão
Vocal: Célia, Aurinha, Adriano, Marcony, Rinaldo, Paulo

Álbum desconhecido (06/04/2015 10:48:41)

Seu passarinho e dona bonita - Aurinha do Coco - Faixa 8

Cheguei
Com meu batalhão de ouro
Vim trazer
Prazer de São João

Eu ainda estou firme
Meu povo
Faz tremer o chão
Com pandeiro e matraca
Maraca de prata na mão

CHEGUEI COM MEU BATALHÃO/ Moro omim ma - Nação Estrela Brilhante do Recife

Tenor & soprano saxophone: Glaucus Linx / Rum: Antoine Olivier / Rumpi: Ogan Joilson São Pedro  / Lê: Dofono de Omulú / Gã: Gabriel Guenther 

The rhythm bravum is associated with Oxumarê, represented by the rainbow snake of seven colors. 
Like Oxumarê, the music is very dynamic and positive, exploring the constant movement and cycles 
of the universe. The melody is partially inspired by Maurice Ravel’s Bolero in its use of repeated 
melodic motifs and odd cycles. The snake dances to this rhythmic stop-and-go, culminating in the 
middle section where it writhes madly. In a moment of primal and crude vitality, Glaucus blows 
the two saxophones simultaneously, while the atabaque rum also explodes in bursts of 
rhythmic energy. In the end, the sax resumes the initial melody and slowly hypnotizes 
the atabaques, numbing them until they release a final surprise burst.

Bravum Sete Cores

Senhor Rei, Senhora Rainha - Estrela Brilhante de Igarassú

Alabê KetuJazz was founded in 2012 by French percussionist/composer Antoine Olivier and Brazilian saxophonist/composer Glaucus Linx.

Antoine was the apprentice of the great master-drummer of the Afro-brazilian Candomblé: Dofono de Omulú. He became an ogan in the religion (sacred drummer) and played in the ceremonies where he learned the language of the rum (the lead drum) and how to establish a dialog with the orixas, the African gods incorporated in the body of the dancing practitioners who are in trance.

Glaucus created melodies through his osmotic and ancestral link to the universe of the Candomblé, with which he grew up in Brazil, and later reinforced by his long stay in France. There, he collaborated with numerous African artists: Salif Keita (Mali), Clément Masdongar (Tchad), Kiala (Nigeria/Togo), Jules N’Diaye (Sénégal), Orchestre Nationale de Barbès (Argélia).

Together, Glaucus and Antoine created original music and textures inspired from the rhythms and the rituals, where the saxophone assumes the part of the orixá telling his story through musical movements. This artistic approach opened many esthetic possibilities, transforming the raw material of the rituals in a new musical format, essentially Brazilian, where the spontaneous creativity of jazz meets the traditional rhythms of the Ketu nation.


O Alabê KetuJazz foi fundado em 2012 pelo percussionista e compositor francês Antoine Olivier 
e o saxofonista e compositor brasileiro Glaucus Linx.
Antoine foi aprendiz do grande mestre das percussões afro-brasileiras Dofono de Omulu durante 10 anos. Ele se tornou ogan na religião e participou das cerimônias, aprendendo a linguagem dos tambores e como dialogar com os  orixás (deuses da religião Candomblé de nação Ketu). Glaucus criou melodias através de sua ligação osmótica e ancestral com o universo do candomblé, familiar em sua infância e reforçada posteriormente pela experiência e convivência com as culturas africanas e orientais. Em sua longa estadia na França, ponto de encontro das artes Ocidental e Oriental,  ele tocou e colaborou com vários artistas africanos  - Salif Keita (Mali), Clément Masdongar (Tchad), Kiala (Nigeria/Togo), Jules N’Diaye (Sénégal), Orchestre Nationale de Barbès (Argélia).
Glaucus e Antoine criaram juntos músicas e texturas originais à partir dos ritmos dos rituais, onde o saxofone assume o papel do orixá contando uma história em movimentos musicais. 
A abordagem artística abriu as portas das possibilidades estéticas, transmutando a matéria-prima dos rituais em um novo formato musical, essencialmente brasileiro, onde a característica de criação espontânea do Jazz e os ritmos rituais da Nação Ketu se encontram.

Bravum Sete Cores

Alabê Ketujazz

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