Passei por muitos lugares
E terei saudades de quando partir

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dj e Produtor
levando musica e muita energia positiva. 


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Seres diferentes de universos paralelos, Letícia Moreli e Pedro Rizzi juntaram suas referências e bagagens e decidiram fazer um disco juntos, com composições que revelassem seus olhares sobre o cotidiano, destemperos, desabafos, perdas, ganhos, constatações, ideias e declarações de amor. O álbum homônimo foi arranjado, produzido e gravado de forma totalmente independente pela dupla, no quarto de um apartamento, no centro de São Paulo. Contém base rock com balanço de jovem guarda, britpop, psicodelia tropicalista, três tempos de uma valsa triste, uma pitada folk e mineirices. 
Com a chegada de Cristiano Miranda (bateria) e Kico Santos (baixo), a banda está em fase de produção de seu próximo disco.


Jonnata Doll e os Garotos Solventes
Lançado por Eletrônica Viva, produzido e mixado por Yuri kalil e gravado por Lucas Gutierres no Magnólia estúdio em 2013 , Fortaleza Ce. Masterizado por Fernando Rocha em El rocha estúdio em São Paulo SP.

Letra e Música: Jonnata Doll
Jonnata Doll: Vocal
Saulo Raphael: Baixo
Edson Van Gohg : Guitarra
Leo Breedlove : Guitarra
Marcelo Denisdead : Bateria


Escutar este primeiro disco do Jonnata Doll & Os Garotos Solventes é como encontrar as pirâmides na Praia de Iracema. Mais que um grande achado, uma prova de que seres grandiosos estão entre nós. Rock'n'roll pulsante, visceral, empolgante e urgente como há mais de vinte anos não aparece no cenário nacional. Já faz tempo que não apareciam uns rapazes com a força de mostrar pra toda uma geração que rock não é lamentação, muito menos dor de cotovelo.
Os rapazes da periferia de Fortaleza conseguem reunir neste álbum o melhor do que fazem desde que se originaram em meados dos anos 90, ainda adolescentes, com a banda Kohbaia, da qual, alguns ainda são remanescentes. É desta época que vêm algumas das mais agressivas canções (Camila Pequena, Senhor Walber, Garotos Solventes), sim, canções, porque Jonnata Doll é mais que um compositor, é um cancioneiro, um cronista do seu tempo, da sua turma, que são milhões de jovens pelo Brasil e pelo mundo que precisam lidar com famílias despedaçadas, pedofilia, drogas pesadas, pesadelos interiores, ao mesmo tempo em que a busca por diversão e fuga são constantes. PUNK ROCK!
Musicalmente impecável, o trabalho do produtor Yuri Kalil em transportar as músicas para um tempo perdido nos espectros da new wave foi completamente bem sucedido. Há várias referências que povoam o álbum, de Stray Cats passando por The Cure até pitadas de RPM. Guitarras certeiras, a bateria matemática, o baixo corrosivo e os teclados ambientais são como um presente dos céus para cada verso declamado. Uma obra-prima desde já. 
É com maestria e gigantismo que este álbum foi construído. É um hit atrás do outro, sem parar, sem dar tempo de pensar, sem ter dúvidas de ouvir bem alto. Traz de volta a emoção de acreditar que a festa só vai acabar se chamarem a polícia, porque pra quem está dentro, tá bom demais.

O lançamento do disco já está programado para acontecer em um dos maiores festivais de música do Brasil, o RecBeat, em pleno Carnaval do Recife, no dia 02 de março. Os foliões do Recife não têm ideia da grande performance que terão na rua da Moeda.

Ricardo Lisbôa, Jornalista.

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