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Entre uma roda de cultura popular e outra, no bairro de Santa Tereza, Belo Horizonte, nasceu o grupo COCO DA GENTE. Idealizado pelo percussionista Pedro Campolina, o grupo reúne artistas de diversas áreas, mesclando a musicalidade afro-indígena do samba-de-coco com o sapateado, teatro, ciranda, capoeira, samba-de-roda e muita alegria, fazendo com que os shows sejam envolventes e animados, motivando sempre a participação direta do público, que deixa de ser expectador e passa a fazer parte do espetáculo.

O repertório conta com composições autorais e releituras de grandes mestres da cultura popular brasileira e grupos como: Selma do Coco, Pacheco, Arnaldo, Verdelinho, Cila do Coco, Coco Raízes de Arcoverde e Lia de Itamaracá. O grupo vem se apresentando em diversos ambientes na capital mineira, dentre eles o Barracão, Insea, Minas Tênis Club, Centro Cultural da UFMG, A Casa de Cultura, NECUP, CasAzul, Casa África e no Tambor Mineiro com a participação especial de Maurício Tizumba.

Em dezembro de 2013, o Coco da Gente fez sua primeira apresentação internacional, em Rosário, Argentina, tendo sido um intercambio muito enriquecedor. Em 2014 o grupo se apresentou em diversos festivais, destacando o Festival de Férias de Milho Verde, Festival de Inverno da UFMG, Festival Internacional de Palhaços Circo Volante em Mariana e Festival Cultura Sem Fronteira em Alegre - ES.

No inicio de 2015, o grupo passou o mês de janeiro no nordeste do país pesquisando, bebendo na fonte dos griots do coco e da cultura popular na Bahia, Alagoas e Pernambuco. 
Além de conhecer, vivenciar, assistir aos shows, apresentações e oficinas com os metres nordestinos, o Coco da Gente teve a oportunidade de se apresentar com a mestra Zeza do Coco em Maceió - AL; com os mestres Pacheco, Arnaldo, Gervásio, Nininha e Lu do Pneu na Sambada do Coco da União Olindense do Coco de Roda, em Olinda – PE; mestres Juarez e Cosminho em Igaraçu – PE; e com o grupo Raízes de Arcoverde no Festival Boi da Macuca em Garanhuns – PE.

De volta a Belo Horizonte, com a bagagem repleta de batuque e história para contar, o Coco da Gente retoma as “Brincadeiras de Roda no Largo do Orlando”, que desde abril de 2013 acontece uma sexta feira por mês, de graça em uma praça no bairro de Santa Tereza, misturando capoeira, samba de coco, samba de roda e muito mais.
Além das apresentações tradicionais, o grupo agora apresenta “Rolé do Coco” que conta as histórias da viagem, cantando canções dos mestres conhecidos nesta trajetória e as composições autorais escritas em cada canto visitado. 

Além dos shows, o grupo oferece oficinas de coco, percussão, dança, sapateado, contação de história, capoeira e samba de roda.

O Bongar é composto por seis jovens integrantes do terreiro Xambá, do Quilombo do Portão do Gelo, em Olinda. Tem como propósito levar aos palcos a tradicional Festa do Coco da Xambá, realizada na comunidade há mais de 40 anos. O Bongar tem um trabalho voltado para a preservação e divulgação da cultura pernambucana e a formação musical de seus integrantes tem origem no universo popular, especificamente da comunidade religiosa Xambá. Sua forte musicalidade, advinda de diversas influências musicais vivenciadas nos cultos afro-brasileiros, principalmente da linhagem Xambá, é herança deixada desde a infância aos integrantes do Bongar. Os mais velhos ensinaram os toques, as loas e as danças durante as festas da Casa Xambá.

Bongar is comprised of six young members of the Xambá terreiro, from the Quilombo the Portão do Gelo, Olinda. Their purpose is taking the traditional Festa do Coco da Xambá, which happens within the community for over 40 years, to the stages. Bongar’s works are also related to the preservation and promotion of Pernambuco’s culture and their members’ musical upbringing has it’s origin in the popular universe, specifically religious community Xambá’s.
The group showcases through their presentations all musicality from Coco do Xambá, a subgenre of this rhythm so popular at Brazil’s northeastern region, plus ciranda, maracatu, candomblé and other rhythms from roots’ culture. Performs, also, percussion and popular dance workshops, instrument manufacturing, classes and lectures.
Audiences have the opportunity of getting to know not only the music and dance of this so peculiar coco, but comprehending the historic and cultural upbringing of this Nation.
Their strong musicality, coming from diverse musical influences experienced at African-Brazilian cults, especially the Xambá lineage, is a heritage left to Bongar members since childhood. The older ones teach the rhythms and dances during the Casa Xambá festivities.


"Mostramos um jeito de ver Olinda por todas as cidades, vemos em todas as cidades as Olindas que elas são.Música com nosso sotaque, mas falando a língua músical do mundo"
Biografia
Eddie Olinda, 1989. Datar como de costume, como de costume, na Marim dos Caetés, quebrada-cenário de nossos manuais de história e chapações. “Lembra quando Nassau...? E daquela cachaça?” Duvido! Mas, recordo que foi neste ano que ouvi Pixies+Ramones+Dead Kenneds+frevo, entre outros pesos e bossas, ecoar na rua do Sol (salve o velho Pocolouco!).
Todos liquidificados num só nome: Eddie. A verdade é que desde o fogo holandês que varreu a velha vila, não se via tanto calor, transformado agora em massa sonora.
Olinda e seus arredores, ainda pré-manguebeat, traduzia sua pegada, seus tipos, seus desejos, em 3 acordes e muita maloqueiragem - o Original Olinda Style em seu legítimo cavalo...
Mas as labaredas do incêndio, desta vez, não ficaram só por ali. Propagaram-se pelo mundo nas turnês da banda pelo Brasil e pela Europa (2005, 2006, 2007). Espalharam-se também através dos seus 4 registros em discos, tocados nos mais dignos sound-systems: Sonic Mambo (Roadrunner, 1998), Original Olinda Style (independente, 2002), Metropolitano (independente, 2006), Carnaval no Inferno (independente, 2008) e Veraneio (Independente 2011).
Hoje, depois de várias formações, a Eddie é composta por Fábio Trummer (guitarra & voz), Urêa (percussão & voz), Andret (trompetes, teclados & samplers), Kiko (bateria) e Rob (baixo), contando sempre com a parceria especial de Erasto Vasconcelos, o verdadeiro farol de Olinda. Um escrete com sonoridade própria, cheia de grooves peculiaríssimos e experimentações inflamáveis. Capaz de incendiar até o mais frio dos terreiros do velho mundo, de levantar o fogo morto de ritmos quentes abafados pelo discurso da tradição, como o próprio frevo (o hit “Quando a maré encher” é frevo, meu bem!), entre outras façanhas infernais. Fica, então, o alerta: a Eddie é combustão certeira. Cuidado, principalmente se você brinca com álcool...

O Grupo Cultural Jongo da Serrinha, um dos mais tradicionais grupos de Jongo do país, apresentará seu novo show VIDA AO JONGO, no Centro Cultural Justiça Federal no centro do Rio nos dias 19 e 20 de outubro 2013 às 19h.

O gênero musical “JONGO”, considerado o pai do samba, é um ritmo conhecido nas canções de diversos artistas como Beth Carvalho, Clara Nunes, Nei Lopes, Wilson Moreira e Arlindo Cruz. O novo disco VIDA AO JONGO conta com a participação especial de grandes nomes Zeca Pagodinho, Sandra de Sá e Jorge Mautner.

Dedicado a tia Maria do Jongo, que fará sua participação especial aos 92 anos, o repertório conta com pontos de jongo tirados do seu “caderninho” onde ela anota suas memórias. O repertório é uma reunião de bambas da música popular carioca em homenagem ao ritmo que foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2005 como primeiro patrimônio imaterial da região sudeste.

Conhecido também como Caxambu, o Jongo é integrado por percussão de tambores, canto e dança. Presente no Sudeste brasileiro, o Jongo fez o caminho do café e da cana-de-açúcar, praticado pelos negros de origem bantu, trabalhadores escravizados nas lavouras da região.

Com uma hora e meia de duração, entre jongos inéditos e de domínio público, o espetáculo VIDA AO JONGO levará para o palco o “terreiro”, uma grande roda coexistindo com tradições e criações. Os pés descalços e as saias fazem “a energia girar” com alegria num espetáculo que convida o público a participar da “Dança das Almas dos Pretos Velhos”, das umbigadas e da herança africana daregião do Congo-Angola. O corpo de baile jongueiro será formado por dez bailarinos com idades entre 18 e 80 anos.

O show VIDA AO JONGO, nas vozes das cantoras Deli Monteiro, Lazir Sinval, Luiza Marmello e da jongueira mais antiga da cidade e fundadora do G.R.E.S. Império Serrano, Tia Maria do Jongo é um espetáculo com harmonias (cordas) e conta com a direção musical de Paulão 7 Cordas (violão 6 cordas e arranjador), Adriano Furtado ( violão 7 cordas e arranjador), Thiago da Serrinha (bandolim e voz), Hamilton Fofão (cavaquinho e voz ), Pedro Pamplona ( flauta ), Kiko Horta ( acordeom ). Nos tambores Anderson Vilmar ( tambú ), Dilmar José ( caxambu ), Vinícius Bastos ( candongueiro martelo), Alan ( candongueiro e efeitos).

Festa dedicada à música do Caribe, da América do Sul e da África. Uma produção do Garganta Records (Alessandra Leão e Caçapa), com edições realizadas nas cidades do Recife, Olinda, Fortaleza, São Paulo, e Nantes, Toulouse e Orleans (França).

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