Lá se vai mais de uma década inteira desde o lançamento do primeiro registro oficial assinado pelo cantor e compositor Alex Sant’Anna. Dez anos, 02 disco, 02 EP’s. Parece pouco, e realmente está longe de fazer justiça ao espaço conquistado nos palcos dedicados à música independente, em vôo solo ou à frente da festiva naurÊa. Em sua relativamente breve discografia, no entanto, um apanhado dos rumos tomados pelo conjunto da cena brazuca desde que o artista colocou o pé na estrada. 
Tudo depende do contexto. Quando ‘Aplausos mudos, vaias amplificadas’(2004) foi lançado, a disposição para mirar além do horizonte da então acanhada cena sergipana parecia uma escolha ousada. A conjugação de barro e aço, lirismo e guitarras, parecia contrariar o status de artista local perseguido pelos seus contemporâneos. Alex investiu no confronto, mas contra todas as previsões não foi expatriado. O incipiente mercado de música local não permaneceria imune às convulsões de uma indústria à beira da falência. A tecnologia abria as cancelas da informação.
Alex jogou verde e colheu maduro. Seis anos mais tarde, o EP ‘Cansado’ (2010) encontraria o terreno já aplainado, assentado em novas bases. Nas seis faixas do registro, um testemunho de como tudo ocorreu rápido. Em 2012 foi a vez do EP ‘Fragmentos’ expor mais alguns cacos do compositor. 
Um passo de cada vez. Seis músicas aqui, quatro adiante, Alex Sant’Anna fez o possível para se manter em atividade, ainda que em mil pedaços. Ninguém despencou dos edifícios, não teve corpo deitado na linha do trem. Para o bem e para o mal, no entanto, o EP está mais vivo do que nunca. E Alex usou  e abusou do formato.     
Em cada fração, o compositor inteiro e eis que em 2015 este mosaico se completa. Gravado em apenas dois meses, o álbum ‘Enquanto espera’ (2015), põe fim à expectativa cultivada ao longo dos últimos anos e apresenta um punhado de canções inéditas com letras e arranjos inspirados, o que reitera que ninguém perde por esperar.


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Boa audição!!

Nem purismo, nem saudosismo. O principal traço distintivo do EP  lançado pela banda Uma Ruma reside no amálgama. Referências diversas, a maior parte ancorada na primeira metade dos 90, contribuem para dar volume às guitarras que pontuam as quatro faixas de ‘Outra canção’ (2015). É o peso evidente das letras no processo de composição, no entanto, que parece definir a natureza autoral do registro.

Paulinho Só (voz e guitarra), muito bem acompanhado. Seria injusto apontar a banda Uma Ruma como um trabalho individual. Dificilmente, músicos cheios de calos nas pontas dos dedos como Leo Airplane (guitarra, teclado e samples) e Plástico Jr (baixo) se prestariam ao papel de mero coadjuvante. Não há como negar, contudo, que as canções assinadas por Paulinho investem em determinada visão de mundo. ‘Outra canção’ não catequiza, mas defende.

Falou-se aqui da competência dos músicos que compõem Uma Ruma (o batera Nego completa o quarteto), mas é preciso destacar ainda o gogó afinado do vocalista. Jovem senhor de cabelos brancos, Paulinho segura a onda e faz justiça à condição de bardo extemporâneo, atento ao “cotidiano urbano” e às “ânsias do coração”, como é declarado no Face dos caras. Tem muito a ensinar à molecada que está chegando agora. 

Brave new world! Ninguém precisa se fiar nas impressões do escriba, que teve o privilégio da conferir ‘Outra canção’ na surdina, antes de todo mundo.                 Por Rian Santos

Criolo; MC, singer, songwriter, released his album “Nó na Orelha” (Knot in the Ear) in May 2011. Produced by Daniel Ganjaman, known for his work with artists such as Nação Zumbi and the late Sabotage, and Marcelo Cabral, a pre-eminent musician of the new generation in Brazil, all tracks were composed and written by Criolo.

“Nó na Orelha” was initially available in Brazil as a free download and only commercially released on CD and vinyl in June 2012, when it also gained its first international exposure via the London-based label, Sterns Music.

Since the release of the album it has received over a dozen awards, both inside and outside of Brazil and Criolo has performed at over 200 shows within Brazil alone. In 2012 he toured internationally and visited 11 countries where his concerts were attended by crowds of all ages. These included the Roskilde Festival in Denmark and the Summer Stage Festival in New York’s Central Park.

The success of “Nó na Orelha” has led Criolo to share the stage with Caetano Veloso, Seu Jorge and the fado singer Ana Moura. In London he collaborated with the Ethio-Jazz icon Mulatu Astatke. Homage has been paid by Chico Buarque, and Criolo was interviewed by Spike Lee for the documentary “Go, Brazil, Go”. During one of the performances of “Nó na Orelha” in Rio de Janeiro, Ney Matogrosso took the stage to duet on the song “Freguês da Meia-Noite”, written by Criolo and to be recorded by Ney for his next album.

In 2013, his whole show “Nó na Orelha – Live at Circo Voador” was filmed in Rio de Janeiro and released as a ‘pay-as-you-like’ download. The DVD and CD “Criolo and Emicida – Live”, directed by Andrucha Waddington, Paula Lavigne and Ricardo Della Rosa, was also released in 2013.

In October 2013, the single “Duas de Cinco” was released digitally and on 12 inch vinyl in Brazil. It contains two new tracks, again produced by Daniel Ganjaman and Marcelo Cabral. A video featuring the lyrics of the first track “Duas de Cinco” has been produced by the project’s art director, Ricardo Fernandes, and is available on YouTube.

It’s classic rap over a sampled beat, with dense verses that feature a bold critique of contemporary Brazil. The chorus, taken from the song “Califórnia Azul” by Rodrigo Campos, a Brazilian artist of the same generation as Criolo, was the starting point for both lyrics and beats.

With the addition of Thomas Rohrer on the rabeca, the traditional violin from the north of Brazil, the B-side of the single, “Coccix-ência”, was recorded live in the El Rocha Studio by the superb musicians that have been Criolo’s backing band for the past two years. These two new songs, together with material from his 2006 release “Ainda Há Tempo” are now part of the repertoire of Criolo’s live shows.

On stage, Criolo performs alongside the producers Daniel Ganjaman (keyboards and electronic programming), who is also the musical director of the show, and Marcelo Cabral (acoustic and electric bass). The musicians Guilherme Held (guitar), Maurício Badé (percussion), Sérgio Machado (drums) and ‘loyal servant’ DJ Dan Dan (vocals and turntables) complete the line-up. - See more at: http://criolo.net

Partindo dos extremos e na intenção de vir ao meio, Camilla Campos traça um novo caminhar, onde o desejo de uma busca pessoal reflete em " inúmeros gêneros" através desta conexão de si mesma! 
Assim é o seu novo projeto, o " Patuá", ainda em gravação. Serão 13 composições autorais, carregadas de muita energia e o mais puro sentimento. Trazendo fortes influências da música africana, cabocla, cigana e certamente do folclore sergipano. A cada música um estado. Em cada estado, "ex- tado"!
Vamos enchendo esse Patuá!

Imagens - Isa Farias
Projeto Gráfico - Gabriela Cravo











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